Navegar
A inteligência emocional é crucial para navegar conflitos e fortalecer laços. Além disso, essa conexão profunda se reflete na qualidade da interação diária.
A ignorância consciente é o cego que, mesmo com os olhos abertos, prefere navegar nas sombras da própria paralisia mental.
Somos grandes barcos feitos para navegar. Mas quando nossas velas estão rasgadas, nossos mastros quebrados e estamos exaustos, procuramos um porto para relaxar e recuperar as forças. Porém, não deveríamos ficar muito tempo nesse porto. Nosso trabalho é estar em alto-mar. Partir e velejar de novo. Este é o momento de nos tornarmos claros, focalizados e determinados. Acelerar, mas na direção certa e com as coisas certas.
"Um timoneiro que se preze continua a navegar mesmo com a vela despedaçada."
Sêneca
O TIMONEIRO, A NAVEGAÇÃO, A VELA DESPEDAÇADA são apenas ilustrações para dizer que na vida, mesmo diante das percas, da dor, da tristeza, da desilusão e do coração despedaçado, sempre haverá forças para aqueles que se dispõem a continuar seguindo em frente, e assim não se deixar afundar em meio às turbulências que as vezes a vida nos impõe.
A deriva muitos provavelmente se encontram, mas não poderão continuar assim por muito tempo. As vezes a vida nos ajuda colocando em nossos caminhos os ventos da boa amizade, da boa base familiar, das aparentes coincidências e do restabelecimento da lucidez, nos levando a um porto seguro para a restauração de nossas energias, para reformulação de novas idéias para que posteriormente possamos seguir novamente rumo ao nosso próprio destino.
Ignorância é um deserto sem busca por água, inteligência é navegar com bússola e achismo é construir castelos de areia e chamá-los de conhecimento.
BARCO A NAVEGAR
Eu sou barco a navegar...
O imenso mar da poesia
Sem pressa de regressar
Sem medo da ventania...
Fazendo o tempo passar...
Mais lento do que queria
E quem sabe alcançar?
O patamar da maestria...
Se a solidão me incomodar?...
Eu grito alto com euforia
Uma estrela há de escutar!
E virá fazer-me companhia...
A sua luz vem abrilhantar...
A minha poesia a acaricia
Na quilha vai continuar
E se colar com a maresia...
Verso a verso a se rimar...
Ao avesso da melancolia
Que só me faça ancorar
Quando a noite já for dia...
(BARCO A NAVEGAR - Edilon Moreira, Fevereiro/2020)
A passagem pela vida é como navegar no mar sereno, ao som da paz e suave brisa, mas muda. Do nada, a brisa se transforma em vento, advém a tormenta e impera a tempestade, mas também muda. O problema é quando não muda, o transitório vira permanente. Assim, é torcer que consigamos na partida o mar sereno, ao som da paz e suave brisa, na chegada definitiva.
Às vezes, a maior distância do universo está dentro de nós. Bem-aventurado aquele que sabe navegar para encurtar caminhos em boas e seguras rotas.
Escrever é buscar refúgio nas palavras, navegar em minha alma . Transbordando a minha essência em cada escrito.Que a palavra alimente bons sentimentos em seu coração.
Ter saudade do que não viveu é ter mais passado do que presente, é como querer navegar em um barco ancorado.
Navegar na plenitude das noites
estreladas e dos ensolarados dias
pelas correntes das Antilhas
ao redor das Ilhas de Sotavento.
Nas mãos da liberdade
do vento não desistir da utopia
e permitir que o destino
escrito se cumpra no infinito.
Construir para si o porto seguro
e permitir encontrar outra alma
maruja sem receio do profundo.
Essa é a liberdade que importa
acima de tudo aquilo que desejam
tirar a confiança da elegida rota.
Na desabitada Black Rock
em plena bela Granada levo
os meus pensamentos
para navegar em dia de Sol.
Nas Pequenas Antilhas
medito sobre as tuas manias
lindas de amar o amor
e te embalo com todo o louvor.
Não faço questão de explicação,
e assim me permito ser também
a tua tripulante da imaginação.
No embalo destas correntes
deixo a sedução do silêncio
de ocasião te trazer para perto.
Navegar com muita calma
pelas Pequenas Antilhas
para ter sempre precisão
por onde for e além dos dias.
Levar a vida com diversão
ir para Jack-A-Dan Island
mergulhar entre os corais
e quem sabe vir a te alcançar.
Com as minhas mãos e o olhar
nos teus olhos nas profundezas
de nós do nosso jeito de amar.
Assim há de ser para a nossa
hora de viver vir acontecer,
e não haverá nada para impedir.
Navegar nas mesmas
águas onde Luis Brión
obteve a primeira vitória,
e contigo fazer história.
Ler por antecipação o quê
pode vir a nos ocorrer
onde as estrelas sempre
serão mais visíveis.
Por Los Frailes e por todo
o Mar do Caribe navegar
o quê há em nós é deste mar.
Para receber o teu amor
tenho preparado um refúgio
para nada vir nos dispersar.
Navegar nas letras
de Alonso de Santa Cruz
como quem navega
pelas Pequenas Antilhas.
Nas areias rosadas
viver a poesia
de escrever o seu
nome em La Orchila.
Ver as estrelas ali
onde elas são mais visíveis
mesmo na imaginação.
Se for para ser só meu
o teu tempo embarcação
haverá de encontrar a direção.
Navegar pelas ilhas e cayos
ao norte da enseada até
alcançar o Cayo Simea tem sido
a maior aventura desta vida.
Parar, respirar e respirar
por um e mergulhar
no silêncio quebrado pelo mar
e seguir até a Enseada dos Corais.
Não quero saber o quê passa
ao redor e neste Mar das Antilhas
deixar a vontade o nosso amor.
Cada um que aprenda a viver,
nós dois temos mais o quê fazer
e não temos mais tempo a perder.
Ilhas das Aranhas Grande e Pequena
Ter cautela com as correntezas
para navegar até as Ilhas das
Aranhas Grande e Aranhas Pequena,
e se alegrar em ver as pescarias.
Tentar desvendar os petroglifos
como leio os mistérios dos teus
bonitos olhos e o seu coração
profundo feito de Atlântico Sul.
Assim têm sido os meus dias
para buscar a inspiração
constante e espalhar poesias.
Para que nada alcance aquilo
que impeça de ser mais do que
a própria embarcação: a orientação.
Ir até a Ilha do Francês
navegar ao redor e ali parar,
na Ilha que um veterano
estrangeiro resolveu se abrigar.
Parar, respirar e apreciar
os peixes coloridos a nadar despreocupados pelo mar,
e imaginar o nosso flutuar.
Como quem desenha mapas
de navegação ando escrevendo
as rotas íntimas em silêncio.
E tenho certeza que tens feito
o mesmo com fina devoção,
sem dar voltas é meu o seu coração.
Pelos braços da Baía do Babitonga
sempre me deixo levar,
Até a Ilha das Claras vou navegar
para que sabe te encontrar.
Pelas correntezas deixo
tudo para trás porque
só quero para nós mesmo
o quê realmente importa.
Num tempo onde a diversão
é testar o outro o quê sufoca
busco ser a silenciosa rebelião.
Por saber que o tempo corre
rápido em todas as direções,
preservo as melhores emoções.
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