Natureza Friedrich Nietzsche
Excetuando compromissos, a solução para minha improdutividade é: fazer outra coisa sempre que a tarefa estiver muito interessante e pouco útil, ou muito útil mas pouco interessante. Já para cumprir os tais compromissos, a solução parece ser ranger os dentes mesmo.
Um dos fatores que mais encoraja meu veganismo é jamais ter conhecido algum crítico (do veganismo) que demonstre ter estudado minimamente a questão.
Estou morto, todos estamos, faltamos com humanidade a cada vez que nos alegramos, sorrindo comendo e bebendo, em quanto pessoas por falta disso estão morrendo,livre-me disso, livre-me de mim, não quero ser mais esse lixo.
Vejo clara identidade entre seres e sistemas de seres vivos: ambos tem limites e, por conseguinte, um caminho melhor na moderação das disparidades e na censura ao excesso.
Nada me dissuade de que o útil é aquilo que se opõe à dor, e de que minha própria inutilidade é meu demônio real.
Sendo natural que percamos metade do nosso dia, faz parte da sobrevivência aproveitar muito bem a outra metade. Mais do que isso é ingressar no pelotão de destaque.
O caráter totalmente absoluto do tempo é tão humano quanto nossa percepção totalmente relativa dele.
"Alguns homens parecem-me experimentar uma espécie de descontentamento existencial constante. Possuem a capacidade de transformar a mais intensa das dores em auto-conhecimento. Parece até que eles sentem prazer em sofrer."
“Pressuponho que seja inviável o homem alcançar a felicidade, sem anteriormente, ter vivenciado o mais autêntico e profundo estado de sofrimento humano; sem ter conhecido si próprio em sua verdadeira essência, e conseguinte, compreendido o sentido de sua existência. De fato, o sofrimento é um estado de auto-conhecimento do homem."
Desde o alvorecer da nossa espécie, o avanço tecnológico tem causado resultados benéficos e maléficos à humanidade, mas nenhum deles me pareceu ser tão constante e garantido quanto a maléfica "concentração de poder exploratório". E isso não pode dar em boa coisa.
Ninguém sabe quando e por qual meio ocorrerá o fim da nossa espécie, mas não há dúvidas que ele decorrerá dos implementos tecnológicos humanos que, somados, resultaram na concentração de poder e na potencialização dos nossos atributos morais. O que não significa que nossos atributos nocivos sejam mais recorrentes que os benéficos, mas que causar estragos é incomparavelmente mais fácil e rápido do que causar benefícios.
Tal regra dificilmente será quebrada, o que parece apontar para o "fim dos tempos" da nossa espécie. Nesse fim, imagino que a humanidade não conhecerá Deus, mas justamente demônios.
Por centenas de milhares de anos, todos os primatas (dos menores saguis até nós) se estabeleceram no planeta em grupos que não passavam de dezenas de indivíduos. Cada grupo tinha seu líder. Grupos competiam pela subsistência.
O que causou confusão na nossa pobre cabecinha foi a irreversível agricultura, que começou a transformar os antigos grupos em multidões. Aí nosso instinto de grupo ficou perdido, dando início ao que viraria nossa moderna polêmica de política, religião e respectivas guerras. Esse é o "homem das multidões" tentando, instintiva e perdidamente, restabelecer suas necessidades biológicas de pertencimento de grupo e reconhecimento de liderança.
Acontece que nossas antigas ferramentas (estabelecimento de grupo e transformação do meio) que conferiram tanta prosperidade à espécie, hoje conduzem a ela própria (e a outras) a vidas infernais e à aniquilação final.
O homem coletivo, que nivela a própria importância à do semelhante e a de todas as formas de vida, que tenta retomar à outrora perdida condição sustentável, é a inédita tentativa de uma espécie tentando conscientemente superar suas necessidades instintivas, direcionando toda necessidade de liderança e transformação para si mesmo, e assim moldar sua própria evolução como espécie. Se triunfar, se converterá no além-homem. Se fracassar, será o último-homem.
Ela me perguntou qual era o tamanho de meu amor, e eu disse que era do tamanho dela. Coitada, não sabia o quão era sua complexidade.
A única coisa que pode dar significado positivo à vida é desempenhar algum trabalho mais cativante que o cansaço e as distrações. O resto é consequência ou insignificância.
“Realização” (também conhecida como felicidade) é a palavra dada para a percepção de correspondermos ou superarmos nossa vocação de grandeza pessoal.
E conseguimos isso através de uma única coisa: a parcela do nosso tempo que dedicamos a coisas úteis nesse sentido.
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