Nao Tente Adivinhar o que

Cerca de 587828 frases e pensamentos: Nao Tente Adivinhar o que

Eu, Fragmento Perdido
⁠Me perdi faz tempo,
e não tem mapa que me traga de volta.
Sou correnteza sem leito,
sou resto de mim que o tempo levou.
Não existe reencontro,
só o vazio que veste meu peito
e o silêncio que ecoa onde já houve vida.
Ando por inércia,
respiro por costume,
existo sem destino.
Me achar?
Não há o que achar.
O que havia já foi,
o que sobrou é só cansaço,
um corpo que carrega o peso de não ser.
Caras como eu não renascem,
apenas se dissolvem devagar,
até virar nada

Inserida por gabriel_9

Se não atrasar o corre de ninguém, o seu corre já está adiantado.

Inserida por renan_lacerda

⁠Nós somos aquela geração que não vai voltar.
Crescemos com sapatos cheios de pó, joelhos raspados e coração apressado.
não para olhar para uma tela,
mas para terminar o lanche e sair correndo para a rua — onde a única coisa importante era uma bola e alguns amigos.

Nós éramos os que voltávamos da escola a pé.
falando alto ou sonhando em silêncio,
com a mente já no próximo jogo, na próxima aventura,
entre um buraco na areia e um segredo sussurrado atrás de um canto.

Um pau podia ser uma espada.
uma poça virava um mar para conquistar.
Nossos tesouros eram berlindes, cromos, barquinhos de papel.
E o céu, nosso único limite.

Não tínhamos backups, apenas memórias na mente e nos rolos fotográficos.
As fotos eram tocadas, cheiradas, guardadas em gavetas —
junto a cartas escritas à mão,
postais dos avós,
e desenhos coloridos que os pais guardavam como jóias.

Nós chamávamos de "mãe" a quem curava nossas febres.
e "pai" que nos ensinou a andar de bicicleta.
Não era preciso mais.

À noite, sob os cobertores,
conversamos baixinho com o irmão na cama ao lado,
rindo por besteira,
com medo que algum adulto ouvisse e desligue esse pequeno mundo de cumplicidade.

Essa geração está indo, pouco a pouco,
como uma fotografia que perde a cor,
mas ninguém quer jogar fora.

Nós nos afastamos silenciosamente, levando uma mala invisível:
o eco do riso na rua,
o cheiro de pão acabado de fazer,
corridas sem sentido
e aquela liberdade que eu não conhecia notificações.

Nós éramos crianças quando ainda se podia ser.
E talvez essa seja a nossa maior fortuna.

⁠Envelhecer não é apenas acumular anos, mas florescer em outras fases do tempo.

Inserida por srtacas

⁠Não sei se posso consertar seu coração partido, mas você pode ficar com o meu, porque ele já é seu.

Inserida por pensador

⁠Os heróis não têm direito a finais felizes.

Inserida por pensador

⁠Era incrivelmente difícil deixar de amar alguém completamente quando não se tem mais ninguém para amar.

Inserida por pensador

⁠O desapego daquilo que não serve também é uma forma de investir em saúde.

Inserida por alan_roma

⁠Aquele que esquece quem um dia foi, já não sabe mais quem é

"Quem só ouve o que confirma o que já acredita,
não forma opinião — repete discurso.” O texto de Leandro Flores é um convite ao pensamento crítico em meio às influências que moldam nossa visão de mundo. Usando a metáfora da “bolha”, ele alerta para o risco de vivermos presos em círculos de repetição, ouvindo apenas o que confirma nossas crenças. A mensagem central é clara: sair da bolha não significa concordar com tudo, mas ampliar horizontes, ouvir outras vozes e aprender a pensar de forma autêntica.

⁠“A saudade que inventei para não esquecer você” — Análise de um poema de Leandro Flores

“Senti saudade do que nunca existiu.
Beijei bocas que sabiam seu sabor.
Num entardecer calado, fui canção sem ouvinte.
Era amor, mas era ausência — e eu provei.
O vento trouxe teu nome, mas não tua voz.
E a tarde morreu com um verso engasgado.”

Fonte: Leandro Flores – site Pensador e canal Café com Flores

Sobre mim
Oi, eu sou a Valkíria, professora e pesquisadora, e hoje trago um poema de Leandro Flores com um título belíssimo, original e poético:

“A saudade que inventei para não esquecer você | Te amando antes da primeira página...”

Agora minha análise
O poema de Leandro Flores é uma confissão breve, mas intensa, construída sobre a ausência. Logo no início, o paradoxo “Senti saudade do que nunca existiu” traduz a falta como presença imaginada, diálogo direto com Cecília Meireles: “Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença...” (Crônicas de Educação, 1954).

Cada verso revela a impossibilidade do amor: beijos que não preenchem, a canção sem ouvinte, a dor provada como sabor. O desfecho, com o nome sem voz e o verso engasgado, sela a incompletude — o amor que não pôde nascer.

É um poema curto, mas que carrega a densidade de um romance inteiro. Ele mostra que a poesia pode surgir do que não se viveu, transformando o vazio em palavra. Afinal, quem nunca sentiu saudade do que não viveu?

⁠Eu não acredito no sobrenatural ou no inexplicável.

Bon Appétit, Vossa Majestade (série)
1ª temporada, episódio 1.
Inserida por pensador

⁠Cozinhar não é a mesma coisa que fabricar um objeto. Não dá pra fazer sem pensar.

Bon Appétit, Vossa Majestade (série)
1ª temporada, episódio 2.
Inserida por pensador

⁠Usar os melhores ingredientes não basta para preparar o melhor prato.

Bon Appétit, Vossa Majestade (série)
1ª temporada, episódio 2.
Inserida por pensador

⁠“Leis que não chegam à vida real não são valorização, são apenas promessas no papel.”

Inserida por LaraFrank

⁠Para evitar dizer que não estuda ou que não obtém conhecimento, basta ser ignorante.⁠

Inserida por gabriel_rodrigo

⁠O pregador não pode querer agradar aos homens, mas somente a Deus.

Inserida por pensador

⁠Nossos destinos estão entrelaçados, pois não posso existir em um mundo onde você não exista.

Rebecca Yarros
Tudo que deixamos inacabado. São Paulo: Arqueiro, 2024.
Inserida por pensador

⁠"Não me digas o caminho que devo seguir, pois só tenho um; o caminho ao meu Deus"!

Inserida por francisco_oliveira_7

⁠A alimentação consciente também nos ensina a olhar para cada refeição com profundidade: não apenas o que colocamos no prato, mas como comemos com presença, gratidão e atenção. Cada colherada se torna um abraço, cada refeição um encontro, cada sabor uma memória viva.

Inserida por srtacas