Nao sou uma Pessoa que Espera a Elogiar
vou por aí e aquí
não quero que vc venha
não!
uma voz doce
Mas......
A gente esquece rápido
e é só, só isto
que é...
este estar só
nunca reclamarei de nada e sempre só e com este ser só.
Quando você foi embora, uma parte de mim queria gritar: Ei, você não está esquecendo nada, não? Não me deixa aqui, não sem você.
Acho que não preciso lembrar que o futuro é uma incógnita.Que o medo pode nos fazer perder muitas coisas.Que devemos resistir em alcançar nossos ideais,enfrentando o calvário.Para chegar ao paraíso tem que passar pelo calvário!
Estamos em constante mutação,evolução,revolução...Somos vítimas dos outros,de nós.De nossos medos,de nossas culpas,de nossos erros.Afinal,quem nunca errou,por descuido, inocência ou maldade?E se você morresse hoje,estaria orgulhoso pelo que andou fazendo no mundo?Quantas vezes você quis voltar e recomeçar?Quantas vezes você conseguiu?Será que você já percebeu que é muito jovem pra fazer isso e, muito velho pra fazer aquilo?
Temos que aprender a usar o tempo ao nosso favor,olhando a vida por vários primas,questionando,buscando respostas.Criando teorias,derrubando teorias...
É muita criatividade achar que um dia alguém vai ter autoridade pra dizer o que é certo ou errado,sem a possibilidade de errar.Arriscar é o segredo!
O menino eternamente atormentado ouviu uma canção que não conhecia, mas que já tinha escutado em algum lugar. Como de seu costume achou que aquela canção tinha sido escrita pra ele.
Talvez até pudesse ter sido, mas não era pra ele e por culpa de quem se perguntava? Tolo não sabia que era dele mesmo e mais tarde se atormentaria mais por isso.
Queria um amor eterno, mas não sabia ou não acreditava que poderia existir como tudo o que fazia ele não acreditava, mas ainda esperava.
Todos os dias ele esperava no mesmo local, depois de ter feito as mesmas coisas de sempre, mas pensava em mudar. E o que pode mudar um menino atormentado?
Atormentado por quem? Por ele mesmo, talvez isso ele sabia.
Sempre viveu ou sobreviveu em um lugar que nunca quis nem passar por viagem, com pessoas que nunca poderia se espelhar, mas vivia lá e convivia com essas pessoas.
Acreditava em destino isso o fazia feliz por acreditar no seu futuro, acreditava também que amor viria e o faria feliz, queria amor sincero, amor verdadeiro, simplesmente queria amar.
Mas como todo óbvio ululante de qualquer historia que possa mudar um menino atormentado. Somente uma menina, uma garota, uma mulher. E ele encontrou a menina em que acreditava que aquela era "a menina" e depois, para fazê-lo sofrer ainda mais, ele teria certeza que ela era realmente.
Ela era como o paraíso, tinha escutado uma música e não achava que era feita pra ela, mas era feita, essa era a diferença entre os dois.
Eles não sabiam disso ainda, ele não podia ver pois estava cego desde que a conheceu, não tinha mais percepção de nada, e todos os seus outros sentimentos foram fortalecer o amor, então só tinha amor e mais nada. Achou que a música dela ele que tinha composto. Talvez o maior erro.
Eles eram iguais, em tudo, quase tudo, é.
Quando o menino eternamente atormentado pensou que se tornaria eternamente amado, descobriu no fundo da sua mente, nos olhos castanhos da menina.
Bem ao final, bem nas letrinhas minúsculas, quase no final dos créditos dos primeiros passos, quando já estava quase avançando, progredindo. Ele leu o nome do compositor da canção que ele sempre pensou em escrever e que tinha pensado ter escrito pra ela.
Não, estou mentindo ele não leu o nome do compositor, ele só não viu o seu nome lá.
Mesmo procurando por horas ele não leu o seu nome nos olhos da menina, na verdade não conseguia nem ver o seu reflexo lá. Não conseguia ver nada pois já estava cego ela era a única pessoa que ele conseguia ver, e ele era o único que conseguia a ver o jeito que realmente ela era e vice-versa.
Mas ela não se importou, pois também estava cega e usou o menino eternamente atormentado apenas como óculos para ler as letrinhas que antes ela não conseguia ler.
Ela era como o paraíso, mas ele desesperadamente não conseguia morrer.
E não podia mais viver, agora já sabia de quem era a culpa de tudo na vida dele, quando descobriu, ele sorriu e escondeu as lágrimas nos seus olhos. Sempre esteve só com sua sombra então de quem poderia ter sido a culpa? Só dele mesmo, sorria querendo chorar enquanto descobria que a canção dele era outra, outra que ele conhecia muito bem.
Agora ele tinha o amor eterno que tanto queria.
Não que não tenha desejado, mas esqueceu de pedir que fosse correspondido.
Continuou atormentado e perguntava para si mesmo. Como ela tinha feito aquele truque com ele?
E ainda esperançoso prometia fugir, mas não existiria nenhum lugar que o acalmaria.
Ela era estranha como os anjos. E ele implorava para que ela visse o amor nos olhos dele e acreditasse, para que ouvisse as palavras dele e acreditasse.
Não restou nada a não ser se conformar que um dia todos acreditariam e principalmente ela, que ele só tinha amor sincero para dar.
"Eu quero sim seus carinhos,
Necessito do seu abraço de novo,
Desejo seu beijo nao mais uma vez e sim milhares de vezes.
Quero te sentir de novo,
Necessito sim de tuas mãos segurando as minhas,
Desejo seu toque de novo.
Eu quero fazer cafune e carinho nas suas costas,
Necessito sim de suas palavras,
Desejo incansavelmente você.
Eu preciso sim de você, mas você todo e não um pedaço, nem meio inteiro,
É todo sim; urgente, presente, permanenete, loucamente, contente, novamente, somente."
É preciso seguir em frente mesmo não sabendo como, no percurso sempre há uma luz que nos mostra a solução.
FICAR A VER NAVIOS
Significado: Não obter o que se deseja; sofrer uma decepção.
Origem: Dom Sebastião, Rei de Portugal, morreu na batalha de Alcácer-Quibir, mas o seu corpo nunca foi encontrado.
Por esse motivo, o povo recusava-se a acreditar na morte do monarca. Era comum o povo ficar a ver os navios chegarem a Lisboa no alto de Santa Catarina, na esperança que fosse o rei a regressar.
Enquanto meus dias sopram gelados e minha vida segue como uma folha no outono, não sinto nem mesmo a fome de meu estômago, apenas a necessidade do sono.
Ela é apenas uma garota com um lindo sorriso no rosto. Ela não é a mais bonita, nem tem o corpo mais perfeito. Ela passa uma fortaleza tamanha, ela finge não se importar. Na frente de todas as pessoas, ela sorri, ela parece ser feliz. Ela não tem a vida perfeita, longe disso. Ela erra, ela aprende. Ela já teve um coração partido, ferido. Ela é daquelas que não se importa com o que as pessoas pensam sobre ela. É quase impossível saber o que se passa em sua cabeça. Ela é diferente, ela é engraçada. E ela está longe de ser comum e normal.
O tempo realmente não importa, desde que seja mantido os objetivos e o empenho constante, uma hora chegaremos no nosso destino!
Quando ouço uma frase com a expressão ”como se não houvesse amanhã”, dita com ironia, questiono. Afinal, é loucura viver assim?
Há de fato um confortável amanhã? Impossível saber o que me reserva o “daqui a um minuto”. Uma das minha poucas convicções é que cada instante é sagrado.
A gente se força a acreditar que existe algum tipo de segurança na repetição, mas todos os esforços da experiência humana não conseguiram prever nada além de probabilidades.
Nada na história do pensamento, da expressão, religião ou mesmo da ciência se aproximou de entender o inexorável. Não há conforto aí! Tanto vale abandonar o conhecido e tentar o diferente.
A vida, nesse exato momento, é nossa única certeza.
Os acontecimentos parecem convidar a espremer de cada minuto o prazer da experiência de existir.
Eu não sei o que vai acontecer “depois”, mas mesmo surrada pelas meus medos e machucada pelos leões de todo dia, eu escolho acreditar na vida e na importância vital do meu papel social na verdade absoluta de que haverá um amanhã para alguém, mesmo que não seja eu.
Desilusão é sempre uma coisa boa. A ilusão de ter amigos, é pior do que a certeza de não os tê-los...
Em uma batalha não ganha, a gente aprende com nossos erros, e se levanta mais forte para a próxima e já não erramos mais.
Decidi que já chega de sofrer por quem não merece uma só gota do meu sangue - figuradamente - derramado.