Nao sou uma Pessoa que Espera a Elogiar

Cerca de 807453 frases e pensamentos: Nao sou uma Pessoa que Espera a Elogiar

Nao és bom nem és mal...és triste e humano.

Não me diga que a Lua está brilhando; mostre-me o seu reflexo num caco de vidro.

Desconhecido

Nota: O pensamento costuma ser atribuído a Anton Chekhov, mas, apesar de ter escrito uma ideia semelhante em uma carta escrita para o irmão, não se sabe se Anton é o criador da frase.

...Mais

No final, sempre dou risada.
E não perco essa minha estranha mania de ter fé na vida.

Tudo é inverossímil enquanto não acontece pela primeira vez. Quem há de acreditar em coisas que ainda estão por vir?

Razão e emoção são dois planetas que não habitam
a mesma galáxia. Você sabe que sua dor é superável,
você sabe que amanhã vai encontrar um novo amor,
você sabe que é uma felizarda por ter saúde, família,
um teto para morar, mas você não sente assim.
E o sentimento é poderoso. Comanda-nos.
E a gente sucumbe. Feito um avião caindo do céu,
feito refém de um assalto do coração.

Num tempo em que você não pode dizer tudo o que quer, continue trabalhando, faça o possível para que, no dia em que haja condições reais de você dizer o que quer, saiba fazê-lo melhor.

A felicidade não é o prêmio da virtude, mas a própria virtude; e não gozamos dela porque reprimamos os impulsos viciosos, mas pelo contrário, porque gozamos dela, podemos reprimir os impulsos viciosos.

Muitas vezes pessoas que a gente não esperava virar nossas amigas podem se tornar o ombro onde você vai chorar um dia.

Meu Deus! Um minuto inteiro de felicidade! Afinal, não basta isso para encher a vida inteira de um homem?

"E se por acaso a religião não contivesse em si verdade nenhuma, os tolos que nela acreditavam seriam então, duplamente idiotas"

A minha salvação não depende do que os outros acham de mim, mas do que Deus sabe ao meu respeito.

Vulcões

Tudo é frio e gelado. O gume dum punhal
Não tem a lividez sinistra da montanha
Quando a noite a inunda dum manto sem igual
De neve branca e fria onde o luar se banha.

No entanto que fogo, que lavas, a montanha
Oculta no seu seio de lividez fatal!
Tudo é quente lá dentro… e que paixão tamanha
A fria neve envolve em seu vestido ideal!

No gelo da indiferença ocultam-se as paixões
Como no gelo frio do cume da montanha
Se oculta a lava quente do seio dos vulcões…

Assim quando eu te falo alegre, friamente,
Sem um tremor de voz, mal sabes tu que estranha
Paixão palpita e ruge em mim doida e fremente!

Perdas Necessárias

Deixa partir
O que não te pertence mais
Deixa seguir o que não poderá voltar
Deixa morrer o que a vida já despediu
Abra a porta do quarto e a janela
Que o possível da vida te espera
Vem depressa que a vida precisa continuar
O que foi já não serve é passado
E o futuro ainda está do outro lado
E o presente é o presente que o tempo quer te entregar

Fala pra mim
Se achares que posso ouvir
Chora ao teu Deus se não podes compreender
Rasga este véu do calvário que te envolveu
Tão sublime segredo se esconde
Nesta dor que escurece o horizonte
Que por hora impedem os teus olhos de contemplarem
O eterno presente do tempo
O ausente o presente em segredo
Na sagrada saudade que deixa continuar

Deixa morrer o que a morte já sepultou
Deixa viver o que dela ressuscitou
Não queiras ter o que ainda não pode ser
É possível crescer nesta hora
Mesmo quando o que amamos foi embora
A saudade eterniza a presença de quem se foi
Com o tempo esta dor se aquieta
Se transforma em silêncio que espera
Pelos braços da vida um dia reencontrar.

A letra da canção é o que pensamos entender, mas o que faz com que acreditemos, ou não, é a melodia.

Não se retém quase nada sem o auxílio das palavras, e as palavras quase nunca bastam para transmitir precisamente o que se sente.

Saudade eu tenho do que não nos coube. Lamento apenas o desconhecimento daquilo que não deu tempo de repartir, você não saboreou meu suor, eu não lhe provei as lágrimas. É no líquido que somos desvendados. No gosto das coisas o amor se reconhece. O meu pior e o seu melhor, ficaram sem ser apresentados.

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Cartas Extraviadas e Outros Poemas. Porto Alegre: L&PM, 2009.

Insistir naquilo que já não existe é como calçar um sapato que não te cabe mais: machuca, causa bolhas, chega à carne viva e sangra. Então é melhor ficar descalço, deixar livre o coração enquanto vive, deixar livre os pés, enquanto crescem. Quando a gente cresce, o número muda!

Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo. Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso.

Não há transição que não implique um ponto de partida, um processo e um ponto de chegada. Todo amanhã se cria num ontem, através de um hoje. De modo que o nosso futuro baseia-se no passado e se corporifica no presente. Temos de saber o que fomos e o que somos, para sabermos o que seremos.

A mulher não acredita em nosso amor. Quando tem certeza dele, para de nos amar.