Nao sou uma Pessoa que Espera a Elogiar

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Se Deus existe, eu espero que ele tenha uma boa desculpa.

Minhas imperfeições e fracassos são como uma bênção de Deus, assim como meus sucessos e meus talentos, e eu coloco ambos a seus pés.

­O impossível é apenas uma grande palavra usada por gente fraca, que prefere viver no mundo como ele está, em vez de usar o poder que tem para mudá-lo, melhorá-lo. Impossível não é um fato. É uma opinião. Impossível não é uma declaração. É um desafio. Impossível é hipotético. Impossível é temporário. O impossível não existe.

Aimee Lehto e Boyd Coyner

Nota: O pensamento é erroneamente atribuído ao lutador Muhammad Ali. Na verdade, o texto pertence à redatora publicitária Aimee Lehto e a frase final pertence ao diretor criativo Boyd Coyner. O texto fez parte da campanha publicitária da Adidas, veiculada em 2004. A confusão provavelmente aconteceu porque a imagem do lutador Muhammad Ali está presente na propaganda.

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Escrever deve ser uma necessidade, como o mar precisa das tempestades - é a isto que eu chamo respirar.

Anaïs Nin

Nota: Os Diários de Anais Nin, Vol. V, fevereiro, 1954

Uma obra de arte deve levar um homem a reagir, sentir sua força, começar a criar também, mesmo que só na imaginação.
Ele tem de ser agarrado pelo pescoço e sacudido; é preciso torná-lo consciente do mundo em que vive, e, para isso, primeiro ele precisa ser arrancado deste mundo.

Viver é uma questão de rasgar-se e remendar-se.

Só quando se vêem os próprios erros através de uma lente de aumento, e se faz exatamente o contrário com os outros, é que se pode chegar à justa avaliação de uns e de outros.

A vida é uma grande pergunta em busca de grandes respostas.

Viver agora, tarefa dura. De cada dia arrancar das coisas, com as unhas, uma modesta alegria; em cada noite descobrir um motivo razoável para acordar amanhã. Mas o poço não tem fundo, persiste sempre por trás, as cobras no fundo enleadas na lança. Por favor, não me empurre de volta ao sem volta de mim, há muito tempo estava acostumado a apenas consumir pessoas como se consome cigarros, a gente fuma, esmaga a ponta no cinzeiro, depois vira na privada, puxa a descarga, pronto, acabou. Desculpe, mas foi só mais um engano? E quantos mais ainda restam na palma da minha mão?

Democracia são dois lobos e uma ovelha decidindo sobre o que comer no jantar.

Dominar um batalhão, uma companhia ou uma esquadra de cinco homens é melhor do que destruí-los.

Qualquer idiota pode fazer uma regra e qualquer idiota a seguirá.

Ama de igual amor o poluto e o impoluto;
Começa e recomeça uma perpétua lida,
E sorrindo obedece ao divino estatuto.
Tu dirás que é a Morte; eu direi que é a Vida.

Machado de Assis
Ocidentais (1880).

Nota: Trecho do poema Uma criatura.

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Por enquanto há diálogo contigo. Depois será monólogo. Depois o silêncio. Sei que haverá uma ordem.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

A recordação é uma cadeira de balanço embalando sozinha.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

A beleza da mania religiosa é que ela tem o poder de explicar tudo. Uma vez que Deus (ou Satã) são aceitos como a primeira causa de tudo que acontece no mundo mortal, nada é deixado à sorte... a lógica pode ser alegremente jogada pela janela.

Quando você vir uma mulher caminhando feliz, com a pele boa, sorridente, leve, plena. Pode ter certeza: ela NÃO está apaixonada.

Certa vez houve uma inundação numa imensa floresta. O choro das nuvens que deveriam promover a vida dessa vez anunciou morte. Os grandes animais bateram em retirada fugindo do afogamento, deixando até os filhos para trás. Devastavam tudo o que estava à frente. Os animais menores seguiam seus rastros. De repente uma pequena andorinha, toda ensopada, apareceu na contramão procurando a quem salvar.
As hienas viram a atitude da andorinha e ficaram admiradíssimas. Disseram: “Você é louca! O que poderá fazer com um corpo tão frágil?”. Os abutres bradaram: “Utópica! Veja se enxerga a sua pequenez!”. Por onde a frágil andorinha passava, era ridicularizada. Mas, atenta, procurava alguém que pudesse resgatar. Suas asas batiam fatigadas, quando viu um filhote de beija-flor debatendo-se na água, quase se entregando. Apesar de nunca ter aprendido mergulhar, ela se atirou na água e com muito esforço pegou o diminuto pássaro pela asa esquerda. E bateu em retirada, carregando o filhote no bico.
Ao retornar, encontrou outras hienas, que não tardaram muito a declarar: “Maluca! Está querendo se heroína!”. Mas não parou; muito fatigada, só descansou após deixar o pequeno beija-flor em local seguro. Horas depois, encontrou as hienas embaixo de uma sombra. Fitando-as nos olhos, deu a sua resposta: “Só me sinto digna das minhas asas se eu as utilizar para fazer os outros voarem”.


Do livro O Vendedor de Sonhos.

A voz de uma passarinho me recita.

Manoel de Barros
BARROS, M. Poesia Completa. São Paulo: Leya, 2011.

Uma casa sem livros é um corpo sem alma.