Nao sou uma Pessoa que Espera a Elogiar
Maria clara gostava de nadar. Todo fim de semana, pelo menos nos que havia sol, colocava um top, uma saia rodada, sandália rasteira e ía ao clube. Por baixo seu biquíni florido. Gostava de deitar nas cadeiras de sol e ler seu livro, ouvindo seu disc-man enquanto simultaneamente observava as pessoas. Pra ser mais específico, as outras mulheres e o modo como agiam. Maria Clara sempre teve isso de dividir seu cérebro em vários pedacinhos. Prestava atenção em como se bronzeavam no sol durante horas lambuzando-se com protetores e, em alguns casos, até usavam com coca-cola com urucum, lembrou. Evitavam na maioria das vezes mergulhar pra nadar, e quando o faziam, era sempre aquele ritual: Primeiro as pontinhas dos pés, depois as canelas, um pouquinho de água no pescoço, um pouquinho mais nos braços e depois iam entrando bem devagarinho, sempre na parte rasa. E não passava disso, algumas caminhadas na ponta dos pés com pavor de molhar a espinha já eram o suficiente. Era um "quase-mergulho" cheio de postura. Se é que isso pode ser dito. Maria Clara não gostava assim, Não gostava dessa coisa de quase, ou mais ou menos. Mas as observava atentamente. E tinha seu ritual próprio: Tomava seu sol, ouvia seus cd's e quando a piscina estava próxima de fechar ia dar seu mergulho. Transbordava de vontade de tomar distância e dar um daqueles mergulhos bomba onde jogasse água pra tudo que é lado, exatamente como fazia antes. Mas lembrava-se sempre da vez em que, ao estatelar-se na água, todas as pessoas do clube a torceram o nariz. Diziam: O que essa menina tem? Além do mais havia também as vezes em que batia com a barriga ou as costas na água, deixando aquelas marcas vermelhas e doloridas. O clube também estava cheio e não poderia fazer isso de forma alguma. E então, mais uma vez cumpriu o ritual, começou com a pontinha dos pés, experimentou a água, pescoço, braços, entrou até a cintura, caminhadinha na ponta dos pés. Tão sem graça, no fundo sentia vontade de poder mergulhar como quisesse. Antigamente, era bonito de ver Maria Clara mergulhando. Corria e se jogava na piscina como uma bigorna. Estatelava-se na água, que respingava pra todo lado. Às vezes se machucava, e isso no fundo acabava sendo motivo de risada, porque o que realmente gostava era da sensação de se jogar, daqueles poucos milésimos no vazio. Nem se importava se os braços daquela piscina seriam os melhores para a segurar ou não, e fazia todas aquelas mulheres "quase-interessante" parecerem tão superficiais quanto seus bronzeados no fim do dia. Era lindo ver como se divertia em ser simplesmente ela. Era tão lindo, e pensei: Porque não mais?
Resolvi aproveitar a oportunidade, já que estava lá deitada com seu disc-man e seu livro, e a perguntei:
- Já percebeu como essas mulheres fazem? Tudo na pontinha dos pés...
- Sim, já reparei
- Sem graça né?
- Um pouco
- E porque faz igual?
- Porque eu quero, pode parar de me incomodar?
- É porque eu gosto de te ver mergulhar
- Você gosta de me ver cair de barriga não é?
- Gosto. E você não gosta?
- Sim... Talvez
- E porque tem que se culpa por gostar?
- Porque às vezes dói. Sem contar que o clube está cheio e eu não estou afim de que fiquem falando idiotices sobre mim.
- E não sente falta daqueles poucos instantes em que está no vazio e que nada mais importa?
Não me respondeu. Recolheu suas coisas e foi embora. Fiquei algumas semanas sem ver Maria Clara, mas um ou dois meses depois ela reapareceu. Mais bonita. Não estava mais magra, nem mais gorda. O cabelo era exatamente o mesmo, a pele da mesma cor e até o disc-man era o mesmo. Mas tinha um sorriso no rosto que começava pela testa, dando-a um leve franzido, e descia inquietando as sobrancelhas e dando brilho aos olhos, contagiando as maçãs do rosto, esticando covinhas, escancarando o sorriso e terminava na pontinha do queixo, onde aparentemente não mudava nada, mas sei lá, com certeza havia um pouco do seu sorriso no queixo. Deitou-se tranquilamente na cadeira de sol, tirou seu livro, seu disc-man e leu durante toda a tarde. Já perto de fechar a piscina, levantou-se recolheu suas coisas e ao invés de fazer o que sempre fazia, somente foi embora. Passou por mim, e me desejou uma : Boa Tarde. Me deu mais uma amostra do seu lindo sorriso e se foi. Embora eu esperasse poder ver, mais uma vez, Maria Clara se jogando nos braços do nada, fiquei feliz por ela entender que, naquele dia, não falávamos propriamente sobre água, mergulhos ou piscinas. No fundo eu sei que ela entendeu, seu sorriso não poderia mentir
"mais vale uma caminhada na direção certa do que uma corrida na direção errada,melhor chegar devagar do que se afastar depressa."
Algum dia nós saberemos se o amor pode mover uma montanha...
Algum dia nós saberemos Porque o céu é azul...
Algum dia nós saberemos Porque eu não fui destinado para você...
Noite Feliz
Em algum lugar deste mundo
por incrível que pareça
tem uma mesa vazia.
Tem alguém de barriga vazia
Olhares pedindo por ceia
pedindo por seio.
Por mais incrível que seja
ninguém agradeceu o pão na mesa
Ninguém nem se quer viu o pão.
O menino descalço pisa no chão de areia
dá aquela fungada, aquela de choro
e pede pra noite algum rastro de esperança.
A estrela cadente que corta,
corta apenas seus sonhos,
quem sabe amanhã pensa o menino.
Enquanto isso, alguém entrou na cozinha,
reclamou que a cerveja acabou,
que a comida não sai, que o gato já morreu de tanto ...esperar]
Enquanto isso, no canto sem paz
uma criança morre de tanto esperar...
A vida possui uma metade de couro para dar àqueles que desprezam os pais,
eles que deram a saúde ou a própria vida para criar seus filhos.
Meus braços são tão curtos,mas se eu pudesse abraçar o mundo inteiro e dizer de uma só vez,diria: -Vocês precisam conhecer o AMOR que conheci.
JESUS CRISTO,a prova maior do Amor de Deus por nós!!
Porque há atitudes que machucam, apenas uma palavra
magoa e feri...
As pessoas confundem tudo,
Julgam e condenam...
E por fim, por orgulho se distância!!
...
Prefiro mil vezes acreditar em Deus, que acreditar que o mundo surgiu com uma explosão de onde surgiram todos elementos necessários para que sobrevivêssemos.
Davis: Você estava destinado a ter uma vida melhor. E independente do que quanto tentarmos combater isso... sempre voltaremos para a nossa verdadeira natureza.
“Chega uma hora em que você atinge o seu limite. E sua única vontade se resume em uma palavra, “sumir”. Só sumir.”
Existe uma diferença entre ser mais uma e ser única.
Entre querer e precisar.
Entre uma mulher e A MULHER.
Entre ser a ‘da vez’ ou a ‘de toda a vida’
Entre ‘acreditar que é amado’ e ‘saber-se amado’
Existe sim uma grande diferença, se chama amor, aquele que se construiu em meio aos empecilhos da vida e só cresceu com o tempo.
O que é de fato verdade é que só existe um alguém que é a sua diferença, que te completa, e que embora ninguém mais acredite nós sabemos que será pra sempre você e eu.
Uma vida pode ser longa e feliz, mesmo vivendo na humildade, porque caminhando no bem, a maior recompensa lhe será entregue diretamente por Deus
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