Nao sou uma Pessoa que Espera a Elogiar
De fato, há uma diferença entre "possuir dinheiro" e "amar o dinheiro", como muitos cristãos defendem. No entanto, na prática, separar essas duas coisas é muito difícil. São poucos os que conseguem...
As pessoas frequentemente falam sobre ter uma "mente aberta" para considerar novas perspectivas de vida, mas essa abertura muitas vezes não se estende a aceitar e experimentar o Evangelho de Cristo, levando ao menosprezo e à rejeição de algo que nunca vivenciaram.
Atualmente, a pregação da Palavra se transformou em uma manifestação artística, na qual a criatividade define a grandiosidade da obra. Até mesmo um "pé de cadeira" pode ser forçado a se tornar um símbolo sem fundamento real. A ministração possui todos os elementos de um grandioso espetáculo: emoção, criatividade, originalidade e uma oratória impecável. No entanto, falha em transmitir uma lição espiritual sólida, pois carece da revelação do Espírito Santo e do poder de Deus.
Uma coisa é certa: as pessoas podem dizer e pensar o que quiserem, mas o que Deus falou está falado, e não importa o que o mundo inteiro diga!
Uma coisa descobri: quanto mais me reconheço como nada, mais Deus se torna tudo em mim. Quanto mais frágil me sinto, mais a sua força se manifesta. Quanto mais assumo que nada sei, mais sabedoria ele me concede. Quanto menos confio em mim, mais confiança deposito nele. Quanto mais me humilho, mais ele me exalta. Quanto mais me afasto dos holofotes, mais a sua glória resplandece em mim. E quanto mais diminuo, mais o Senhor cresce em mim!
Se há uma palavra que exemplifica bem como podemos exercer o pilar dos mandamentos Daquele que veio como o Filho de Deus, essa palavra é fraternidade. Antes Dele era a essência em ser irmão, mas depois, o real exercício do "Amar ao próximo como à ti mesmo". Que este Natal nos transborde do espírito que leva consigo a arte deste amor.
Se existisse uma escala para medir graus de maldade, aquelas cometidas dentro das religiões, fantasiadas de verdade, fé e justiça estariam entre as piores. Absolvidas na consciência e sempre justificadas como necessárias ao exercício da fé elas atravessam gerações.(Walter Sasso)
O narcisista é uma maquina de projetar imagens da sua persona. Quando uma imagem decai ou deteriora, ele projeta a de vítima, de arrependido, recupera seu descrédito e continua no controle. (Walter Sasso)
Se alguém organizasse uma festa de aniversário exclusivamente para um adversário nosso, seria muito ofensivo tentar se aproveitar de todo o espaço, dos recursos e da comida para dizer que, na verdade, está comemorando o nosso aniversário, quando a ideia inicial era homenagear outra pessoa. Isso seria humilhante e ofensivo. Da mesma forma, o NATAL foi originalmente criado para celebrar o nascimento de outros deuses e, posteriormente, foi adaptado para Jesus. No entanto, a Bíblia afirma, em Deuteronômio 12:30–31, que Deus nunca aceitou que se fizessem para ele práticas usadas para outros deuses; Ele jamais aprovou copiar os costumes do mundo. Além disso, devemos presentear alguém com aquilo de que ele gosta, e Jesus não mandou celebrar seu nascimento, mas sim a sua morte.
"Manchete poética"
*
Poetisa foi sequestrada por uma grande 🌊onda, enquanto curtia na areia,
um trecho da sua poesia..."
***
Dois tipos de pessoas
Observando um ancião,
com seus cabelos de algodão,
vi uma boa ocasião
para uma bela reflexão...
vivemos numa grande guerra social
cujo lema principal
não é matar nem morrer,
é tão somente sobreviver.
Há dois tipos de pessoas
que pela luta da vida concorrem,
num paradoxo do mundo moderno,
o primeiro é a dos "jovens"
o segundo a dos "velhos".
Nossos velhos estão se acabando,
nossos jovens estamos perdendo,
a violência está aumentando
e a sociedade continua sofrendo.
Nosso futuro está comprometido,
a juventude em decadência,
enquanto os moços estão diminuídos
os velhos são vencedores da sobrevivência.
o jovem não deseja
tornar-se velho prematuramente,
coisa que mais anseia
é aproveitar a vida naturalmente.
O jovem luta para viver,
O velho vive caminhando e lutando.
Da velhice o jovem tenta se esquecer,
da juventude o velho está se lembrando.
Viver é necessário por vários motivos,
por isso, o jovem sonha com seus objetivos,
histórias tristes ou felizes que nos comovem,
que falam de um mundo mais externo,
o objetivo dos velhos é ser sempre jovem
e dos jovens de morrer de velho.
O Retrato das Aparências
Dizem que uma imagem vale mais que mil palavras, mas raramente nos dizem que as palavras que ela oculta são as mais importantes. Vivemos em uma era de vitrines, onde o brilho do cenário é projetado para cegar o observador, impedindo-o de enxergar as sombras nos cantos da sala.
Muitas vezes, o que chamamos de "família perfeita" é, na verdade, um monumento erguido sobre alicerces de renúncia e silêncio. O sucesso, quando medido apenas por números e status social, pode se tornar uma prisão dourada, onde o sorriso é uma farda obrigatória e a felicidade real é sacrificada no altar da conveniência.
Olhamos para o outro e desejamos sua moldura, esquecendo que não conhecemos o peso da tela. O dinheiro compra o fotógrafo, o cenário e o traje, mas é incapaz de comprar o brilho genuíno nos olhos de quem não quer estar ali. No fim, a vida real não acontece na fotografia que enviamos aos outros, mas nos suspiros que damos quando a câmera finalmente se desliga.
A força da madeira nos ensina uma lição profunda: cada peça, seja a tábua, o ripão ou a viga, carrega em si um valor único. Nenhuma é maior ou menor, todas cumprem um papel essencial para sustentar, proteger e dar forma ao que construímos.
Assim também é com a árvore. A árvore viva nos dá sombra, oxigênio e beleza. A árvore morta, transformada em madeira, nos oferece segurança, abrigo e continuidade. Uma não anula a outra — pelo contrário, ambas se completam.
A árvore que morreu se tornou base para que outras vidas floresçam. A que vive hoje nos lembra que o ciclo continua. O valor não está apenas na vida ou na morte, mas no propósito que cada uma cumpre.
No fundo, essa reflexão nos mostra que tudo tem sentido quando olhamos além da aparência: o que parece fim é, na verdade, transformação. O que parece perda é contribuição. E o que parece desigual é apenas diferença de função.
“O maior medo que eu tenho de uma discussão é que a primeira coisa a ir embora é a razão.”
— Dionísio Oliveira
