Nao sou seu Quase Amigo e

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⁠⁠Não deixe tua inspiração passar, pode te faltar respiração pra concretizar.

⁠Eu mereço ser importante, entre flores e pedras eu não só resisti como fiquei mais forte, quebrei barreira sozinho, e agora? Para que? Para ser lembrada constantemente que sou a sua segunda felicidade, para saber que prefere se drogar do que me amar.

A realeza de Pelé

Depois do jogo América x Santos seria um crime não fazer de Pelé o meu personagem da semana. Grande figura que o meu confrade Laurence chama de ‘o Domingos da Guia do ataque’. Examino a ficha de Pelé e tomo um susto: – 17 anos! Há certas idades que são aberrantes, inverossímeis. Uma delas é a de Pelé. Eu, com mais de 40, custo a crer que alguém possa ter 17 anos, jamais. Pois bem: – verdadeiro garoto, o meu personagem anda em campo com uma dessas autoridades irresistíveis e fatais. Dir-se-ia um rei, não sei se Lear, se ‘Imperador Jones’, se etíope. Racialmente perfeito, do seu peito parecem pender mantos invisíveis. Em suma: – ponham-no em qualquer rancho e sua majestade dinástica há de ofuscar toda a corte em derredor.

O que nós chamamos de realeza é, acima de tudo, um estado de alma. E Pelé leva sobre os demais jogadores uma vantagem considerável: – a de se sentir rei, da cabeça aos pés.

Quando ele apanha a bola, e dribla um adversário é como quem enxota, quem escorraça um plebeu ignaro e piolhento. E o meu personagem tem uma tal sensação de superioridade que não faz cerimônia. Já lhe perguntaram: – ‘Quem é o maior meia do mundo?’. Ele respondeu com a ênfase das certezas eternas: – ‘Eu’. Insistiram: – ‘Qual é o maior ponta do mundo?’ E Pelé: – ‘Eu’. Em outro qualquer, esse desplante faria rir ou sorrir. Mas o fabuloso craque põe no que diz uma tal carga de convicção que ninguém reage e todos passam a admitir que ele seja, realmente, o maior de todas as posições. Nas pontas, nas meias e no centro, há de ser o mesmo, isto é, o incomparável Pelé.

Vejam o que ele fez, outro dia, no já referido América x Santos. Enfiou, e quase sempre pelo esforço pessoal, quatro gols em Pompéia. Sozinho, liquidou a partida, liquidou o América, monopolizou o placar.

Ao meu lado, um americano doente estrebuchava: – ‘Vá jogar bem assim no diabo que o carregue!’

De certa feita, foi, até, desmoralizante. Ainda no primeiro tempo, ele recebe o couro no meio do campo. Outro qualquer teria despachado. Pelé, não. Olha para frente e o caminho até o gol está entupido de adversários. Mas o homem resolve fazer tudo sozinho. Dribla o primeiro e o segundo. Vem-lhe, ao encalço, ferozmente, o terceiro, que Pelé corta, sensacionalmente. Numa palavra: – sem passar a ninguém e sem ajuda de ninguém ele promoveu a destruição minuciosa e sádica da defesa rubra. Até que chegou um momento em que não havia mais ninguém para brilhar. Não existia uma defesa. Ou por outra: – a defesa estava indefesa. E, então, livre na área inimiga, Pelé achou que era demais driblar Pompéia e encaçapou de maneira genial e inapelável.

Ora, para fazer um gol assim não basta apenas o simples e puro futebol. É preciso algo mais, ou seja, essa plenitude de confiança, de certeza, de otimismo que faz de Pelé o craque imbatível.

Quero crer que a sua maior virtude seja, justamente, a imodéstia absoluta. Põe-se por cima de tudo e de todos. E acaba intimidando a própria bola, que vem aos seus pés numa lambida docilidade de cadelinha.

Hoje, até uma cambaxirra sabe que Pelé é imprescindível na formação de qualquer escrete.

Na Suécia, ele não tremerá de ninguém. Há de olhar os húngaros, os ingleses, os russos de alto a baixo. Não se inferiorizará diante de ninguém. E é dessa atitude viril e, mesmo, insolente de que precisamos. Sim, amigos: – aposto minha cabeça como Pelé vai achar todos os nossos adversários uns pernas-de-pau.

Por que perdemos, na Suíça, para a Hungria? Examinem a fotografia de um e outro times entrando em campo. Enquanto os húngaros erguem o rosto, olham duro, empinam o peito, nós baixamos a cabeça e quase babamos de humildade. Esse flagrante, por si só, antecipa e elucida a derrota. Com Pelé no time, e outros como ele, ninguém irá para a Suécia com a alma dos vira-latas. Os outros é que tremerão diante de nós.

Nelson Rodrigues
A pátria de chuteiras. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2013.

Nota: Crônica publicada na revista “Manchete Esportiva”, em 8 março de 1958.

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⁠Eu não vou desistir e deixá-lo ir para fora
A estrela-guia sobre a sua cabeça
Mas quando o sol nasce
De repente, o mundo em silêncio,
Quando não há mais palavras para dizer -
Amanhecer vem

⁠Sempre disse não estar preparado para ser pai, até o dia em que a enfermeira a embrulhou em uma linda manta rosa, colocou nos meus braços e disse: "Segure sua princesa papai."

⁠'Quando você não faz nada, talvez você tenha menos cobrança ou até não a tenha. Quando você decide mudar as coisas, prepare as emoções, pois o que mais vai acontecer são cobranças e destas, muitas são infundadas. E o grande segredo é como você vai lidar com suas emoções, não com as palavras dos outros.'

⁠O pior dia da minha vida aconteceu a sete anos, e se eu disser que ainda não sinto é mentira. Seres humanos são sentimentais, por mais que não demostrem.

⁠Não importa como, mas tenha a certeza de que em breve tudo dará certo. Acredite na sua força interior. Não se cobre pelo que passou. Permita-se! Deus te guarda, sempre!

⁠Eu não sei de onde vim. Não sei a onde estou. E não sei pra onde vou. Mas eu sei que estou viva, e enquanto estiver respirando, eu irei buscar respostas.

⁠Não fique triste de ser diferente de muitos,
afinal ser igual a todos é
comum, ser diferente é uma sabedoria.

⁠Não são os vídeos. Nem tampouco as aulas de yoga e afins. Não foi aquele guru que tem um canal que já bateu sei lá quantos milhões de views. Não foi o filme, em que a moça entregava - gentilmente - um saquinho de papel para o rapaz, e dizia: respire dentro do saco! Não foi a terapeuta falando sobre crises de pânico e ansiedade generalizada. Nem o signo que te explica como uma pessoa carregada de impaciência.

Quem ensina mesmo a respirar, é o tempo.

Com suas próprias regras e ao seu próprio modo. Lento ou rápido demais. Mas como um ruído no ouvido esquerdo, um dia, alguma coisa te diz: RESPIRE DEVAGAR.

E então você respira, mais devagar. E entende o porquê o tempo é que te ensina a respirar: porque aprender a respirar, tem a ver com aprender a respeitar.

O tempo, os processos, as pessoas que trombam em nossos desejos, porque estão nadando na contramão do nosso rio particular.

Respirar é quase como um cobertor quentinho que te abraça quando algo te causa um frio descomunal. E só o tempo faz a gente compreender como é que se conjura esse cobertor invisível.

Perto do fim de mais um ano, eu diria que agradeço a muitas pessoas por muitas coisas, mas hoje, em especial, vim agradecer ao tempo... por me ensinar a respirar.

Mais devagar.

#escrevologoexisto #camilaheloise

⁠Eu te desejo aquilo que o dinheiro não compra..
Te desejo sonhos, te desejo fé...
Te desejo sorrisos escancarados, brilho nos olhos .. te desejo alegria de viver!
Eu te desejo amor .. abraços apertados , carinho compartilhado, te desejo amizades verdadeiras, te desejo uma vida inteira de coisas boas pra você.
Eu te desejo bem , te desejo paz ...eu te desejo um novo recomeçar... um 2023 de força, de realizações... que você faça acontecer..que você seja a mudança que quer ver ... que você seja diferente e faça a diferença!!! Feliz 2023!!!

⁠Não procuro quem soma, nem quem subtrai, procuro quem multiplica sem dividir. Procuro por pessoas interessantes e não interesseiras.

O inimigo mortal do homem é a miséria. Não há pior discriminação do que a miséria. O estado de direito, consectário da igualdade, não pode conviver com o estado de miséria. Mais miserável do que os miseráveis é a sociedade que não acaba com a miséria.

Ulysses Guimarães

Nota: Trecho de discurso em 5 de outubro de 1988, durante a sessão de promulgação da nova Constituição brasileira.

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⁠A saudade não mora só na criança
A saudade não mora só no adulto
A saudade não mora só no idoso
A saudade não mora só no humano
Ela não tem cor, cheiro, nem idade
E em qualquer sentimento de falta
Podemos chamar então de saudade.

Não tem outro modo de esquivar-se das adulações senão fazendo os homens entenderem que eles não o ofendem dizendo-lhe a verdade.

Maquiavel
O príncipe. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

⁠**Maldito seja aquele que o limite são suas dúvidas e não sua imaginação.**

⁠O que adianta você escolher e não ser escolhida?

⁠O meu Deus não escolhe por classe social
Não escolhe entre o doutor nem o marginal para Deus somos todos iguais

⁠Nos disseram que a vitória, não seria fácil.
Porém, deixaram de nos informar, que o sabor da conquista está muito mais na caminhada.
Portanto, atingindo o objetivo, conhecemos o valor da gratidão pela batalha.