Nao sou a Mulher Perfeita sou eu
Fria eu nunca fui de fato, mas sim culpada de ultilizar da frieza como defesa, eu sou uma das pessoas mais intensas que já ouvi falar, eu sinto tudo ao extremo, seja dor, decepção ou paixão... Todos que passam por mim, comentam o quanto eu sou fria e as vezes até egoísta, mas a verdade é que esse é único jeito de se proteger de todos.
Eu tentei fazer do jeito que todos acham melhor, mas não é pra mim, eu sou intensa demais e extremamente desequilibrada ou eu sou 0,8 ou 8.000 eu não sou uma desequilibrada comum eu sou ao extremo, eu amo o amor, mas não consigo suportar a dor, eu sou quebrada desde que me conheço por gente, então não me peça pra ser parte da sua vida, porque eu sempre estarei lá, mas nunca de fato estarei presente lá...
Eu sou quebrada e extremamente traumatizada, eu tenho medo de absolutamente tudo, todos ao meu redor é uma ameaça, um possível suspeito, não importa se seja família, amigos ou até um mero desconhecido, para mim todos representam um tipo de perigo, não confio em em ninguém a séculos, porque as pessoas são todas traidoras, uns traem mentindo, outros escondendo e até mesmo invejando e daí pra frente tudo só vai se agravando, então faz muito tempo que é eu e mais ninguém... Então se eu não quero contato, amizade ou conversa, é porque eu aprendi que isso é o melhor pra mim, pode até ser doloroso, mas é ainda mais quando há traição envolvida, pois esse é o motivo da minha alma ser tão quebrada e traumatizada.
Eu sou calmaria, as vezes furacão.
Sou chuva serena, as vezes tempestade.
Sou brisa leve, as vezes tornado.
Sou mar calmo, as vezes revolto.
Minhas oscilações são como os fenômenos da natureza que ocorrem na maior parte das vezes sem um aviso prévio. Deixam marcas, mas sempre trazem algo de bom consigo.
Eu sou feia sou estrago as coisas sou ridícula iludida meninos machucam meus sentimentos sou uma péssima filha pessima amiga péssima Ficante choro quase todo dia descobri que fui corna meu Ficante que eu amava tanto pego minha amiga quando estava comigo sou uma pessoa isolada
Às vezes sinto que eu sou um barco sinuoso... balançando para o mar negro infinito. afastando-se de quem eu sou.
E de repente...
E de repente, eu fui forçado a perceber o quanto sou um nada num mundo tão gigante, mas que se tornou muito pequeno. Eu que era durão, dominava a situação, achava-me um gigante... Podia tudo. Não aceitava desaforo de ninguém, acovardei-me diante de um ser que sequer tem vida própria, nem é morto nem é vivo. E DE REPENTE AS COISAS VOLTARAM AO SEU LUGAR (paráfrase). Agora compreendo que pouco ou quase nada valem os bens que possuo. O dinheiro na conta bancária? Ah, eu trocaria pela "liberdade" de poder andar por qualquer canto. Passei a atribuir valor às coisas que eu julgava insignificantes. É um pequeno choque na minha consciência. Eu havia criado meu mundo, com minhas regras. Impus meus valores. E.. E quando eu acreditava já estar no topo da roda gigante, fui lançado ao solo abruptamente. Agora, despedaçado, arrasto-me tentando me reerguer. Mas não é levantar-me de qualquer jeito. A natureza ou o peso das mãos de Deus, eu creio na segunda parte, está tratando comigo, lapidando-me. Quer que eu aprenda a lição. Perdão! Estou sendo audacioso! Já queria ser o dono da situação. Não tenho tanta certeza de que ficarei de pé para transmitir o ensinamento. E se ao passar por esse furacão, em não mudando minha concepção de ser humano, creio não ter outra chance.
Convicta incerteza
Encho-me de ternura, mas é de raiva que eu transbordo
Nu sou desejo, mas é de receio que me visto
Respiro indecisão, mas é de certeza que me sufoco
Na estrada inconstante da vida sigo placas que indicam caminhos certos, mesmo sabendo que eles não existem.
Eu confundo tua cabeça..teus pensamentos..
Sei lá eu sou ventania..vim pra te bagunçar mesmo... revirar tuas ideias..te dar insônia...
Te fazer me desejar ... desejar meu toque..minha pele.. implorar meus beijos...
Sou um veneno..ou Sei lá uma droga... sou um antídoto..depende do que vc está precisando ..mas cuidado ..doses a mais de mim são um perigo... eu vício... sou um quebra cabeças..De peças difíceis... sou um jogo que prende o interesse... sou aquela música difícil... que vc não decora de cara... mas pensa toda hora o quão ela é difícil...
Mas sei que vc ama tudo isso..ama um desafio.. e eu amo ser um furacão..passar revirando tudo...
Eu só existo em suas vidas, só sou lembrada na precisão, sempre precisam de um favor mesmo que afetem minhas conquistas. Se eu não trabalho eu sou capacho mas ninguém vê minhas noites sem dormir estudando, minhas dores , meus sentimentos e minhas inseguranças. TODOS SABEM QUEM EU SOU. Mas eu sinto que nenhum deles me conhecem, sou uma desconhecida vivendo numa casa que não é minha, sou uma desconhecida da minha alma, meu amor a mim mesma é confuso e inconstante , nunca sou suficiente porque alguém me amaria ? Eu não sou especial , meu corpo não é padrão , meu rosto é bonito mas meu corpo poderia ser melhor diz eles , eu não sou gorda e não teria problema se fosse mas ser meio termo também não .
E... Se tudo o que o meu coração diz é verdade, tenho certeza que já sou tudo o que eu deveria ser neste momento
Quando eu te olho
Eu sinto que sou tão feliz
Eu tenho tudo
Que eu preciso bem aqui
Nuvem que passa
Mas não desfaz o elo ultra firme
Atingi em cheio
Tudo aquilo que eu pedi
Manhã tão clara que faz meu dia florescer
Perco a fala quando aparece sem dizer
Amor meu você me desarma
Amor meu quieta minha alma
Certeza rara completa a minha vida faz querer
Trazer pra perto tudo que lembra você
Manhã tão clara que faz meu dia florescer
Perco a fala quando aparece sem dizer
Amor meu você me desarma
Amor meu quieta minha alma
Te conhecer foi o melhor que me aconteceu
SER MÃE (crônica)
Ah, tá bom! Então eu sou mãe, a querida, delicada, que ama incondicionalmente ( in-con -di-ci-o-nal-men-te), que faz a comida preferida de cada filho, vai ao mercado, àquela feira lá do bairro nos confins para comprar a pamonha mais gostosa que seu querido adora.
Faz cara de paisagem quando ganha um presente que não gosta e já tem certeza que não vai usar, mas não demonstra, senão a doadora pode se ofender. Compra roupas pro marido, mas tem que ficar dando dicas para ver se adivinham o que ela está “precisando”.
Faz um esforço danado pra se entender com a empregada, que por sua vez é mãe até com mais filhos, contrata jardineiro, eletricista, encanador e ai se algum deles fizer serviço porco! Importante, jamais pode bater o carro ou levar multas.
E por aí vai o rosário de penas que vou desfiando... pronto, já me distraí, isso é um trecho da música que a Amalia Rodrigues cantava, mas ninguém me deixa ouvir porque é chata e das antigas - de novo mãe, ah não!
Ah, sou mãe, o pilar da casa, mas eu nem comecei do começo, quando nascem os filhos, pediatra, vacina, escola, virose, aniversário do coleguinha, [......] colegial... dá licença, vou pular esta parte minha, a fase é deles, só mãe sabe.
Pulei, esqueci, nem sei mais quantos anos foram!
Onde eu estava mesmo? Sim, na família já formada, filhos grandes; vem os empregos, casamentos, genros, noras, netos...abortos...(doi, sempre dói de novo)
Alguém deve estar pensando, onde ela quer chegar com essa conversa, tudo igual, conheço esta história.
Aí é que está a questão:
Você que conhece esta história então me escuta. Mais...me ajude a contar tudo, não saia de fininho, somos iguais, não somos?
Dando continuidade, antes que citem a famosa frase - Deus não pode estar em todos os lugares e por isso fez as mães, preciso fazer várias perguntas, questionamentos que não consigo solucionar sozinha. Você também não consegue! Vamos?
Aí a mãe faz o que pode para agradar a família, aguenta desaforo, vai perdendo os abraços, a beleza, a agilidade, surgem as artrites, com o colar de ites que o médico diz que é da idade, o pior, os “ais” verdadeiros e os costumeiros que ninguém quer ouvir.
Sem contar com o celular lindo de seu filho que ele lhe dá, bem intencionado, quando troca por outro bem melhor, e você não sabe usar bem, porém eles não tem tempo para ensinar. E tem aquela blusa que você ficou namorando na vitrine, quando criou coragem para comprar, chega em casa, vem a filha - ai que linda mãe, posso usá-la hoje? Aiaiai...
Não posso me esquecer: “mãe é a rainha do lar”. Fala agora, o que ela faz com o peso desta coroa enorme que colocaram em sua cabeça?
Como desfazer-se dela para aliviar os conflitos que ficaram presos pela força que ela engrenha comprimindo seu cérebro?
E os seus sonhos, seus medos, suas loucuras, seus tédios, seus planos interrompidos pelas diarreias caseiras?
Tem aquele filme que ouviu dizer que era ótimo, mas quando deu fé, já tinha acabado a temporada?
Onde será que ela guarda estes afetos, desafetos, inquietações, lágrimas de
banheiro, insônias, segredos íntimos, remédios sem receita, unguentos que a vó deixou a receita como herança?
Quem tiver alguma ideia, por favor me elucide, porque, como você, faço parte deste emaranhado de responsabilidades que a sociedade colocou em minha vida, sem perguntar se eu iria aguentar.
Por mim, eu colocaria tudo num baú (decorativo, para que não mexam), junto, um daqueles aparelhinhos de som made in china, com um pen drive tocando sem parar aquela música que me fascina desde o ano passado:
“Não é sobre ter todas as pessoas do mundo pra si
É sobre saber que em algum lugar alguém zela por ti
É sobre cantar e poder escutar mais do que a própria voz
É sobre dançar na chuva de vida que cai sobre nós......”]
melanialudwig - maio/ 2018
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