Não quero Alguém que Tenha outro Alguém
Nós éramos amigos e nos tornamos estranhos um para o outro. Mas está bem que seja assim, e não vamos ocultar e obscurecer isto, como se fosse motivo de vergonha. Somos dois navios que possuem, cada qual, seu objetivo e seu caminho; podemos nos cruzar e celebrar juntos uma festa, como já fizemos (...)
Que tenhamos de nos tornar estranhos um para o outro é da lei acima de nós: justamente por isso deve-se tornar mais sagrado o pensamento de nossa antiga amizade! Existe provavelmente uma enorme curva invisível, uma órbita estelar em que nossas tão diversas trilhas e metas estejam incluídas como pequenos trajetos – elevemo-nos a esse pensamento! Mas nossa vida é muito breve e nossa vista muito fraca, para podermos ser mais que amigos no sentido dessa elevada possibilidade. – E assim crer em nossa amizade estelar, ainda que tenhamos de ser inimigos na Terra.
Te desejo de uma forma louca
E amo de uma forma intensa
Nem consigo separar um do outro
Como nem consigo mais separar
Você dos meus pensamentos
Tu entras na veia e viaja meu corpo inteiro
Como queria que minhas mãos
Deslizassem no teu corpo assim
Na tua pele... Branca, suave, delicada
Nos teus lábios...
Me perder neste labirinto
Nos seus olhos viajar
Dentro de sua alma
Quero você
Sempre...
Sempre...
Sempre...
E cada dia mais
Patativa do Assaré.
Quando leio Patativa
vou direto a outro plano
não existe uma obra viva
com poder tão soberano
e eu me sinto a deriva
como um pingo de saliva
perdida no oceano.
- A Ordem DeMolay não pode ser comparada a nem um outro seguimento. Não porque é superior, nem muitos menos por ser a sociedade secreta. Mas por ser justa, igualitária e perfeita.
Sempre demorava alguns instantes até que ele voltasse inteiramente do outro mundo, do labirinto das letras.
Ao invés de julgarmos o erro do outro, deveríamos nos preocupar com os nossos 'pecadinhos' porque, desses sim, daremos conta!
Olhamos o outro com as lentes de nossa percepção, e quando julgamos os seus atos nem sempre lembramos que há também um outro mundo por trás dos olhos daquele à quem julgamos.
Dois loucos no bairro
Um passa os dias
chutando postes para ver se acendem
O outro as noites
apagando palavras
contra um papel branco
Todo bairro tem um louco
que o bairro trata bem
só falta mais um pouco
pra eu ser tratado também
Eu só mudo aquilo que está em mim, nunca posso mudar aquilo que está no outro. É necessário entender isso para evitar o desgaste emocional tentando condicionar o outro às nossas conveniências pessoais. Podemos sim tentar abrir caminhos para a nossa evolução e para a evolução do outro, mas sem transformar isso em uma obsessão ou desejo egoísta de mudança alheia. Saúde mental é compreender onde e como podemos agir, filtrando o necessário e deixando de lado aquilo que nos desgasta.
Chega um tempo em que precisamos conhecer melhor o nosso outro lado, o de dentro. É lá que repousam nossas verdades.
Me descubro, definitivamente, dual. Sou gêmeo de mim. Um dos gêmeos voa às alturas e o outro permanece preso a terra. Tal qual a lagarta e a borboleta, o homem vive uma dualidade inquietante. A fase crisálida é para pensar no dicotômico viver.
Ninguém morre de fome ou de frio, morre de abandono.
Se houver outro ser humano que possa ajudar e ajuda, essa pessoa não morrerá nem de frio, nem de fome.
Mas se há outras pessoas que podem ajudar e não ajudam, essa pessoa morrerá de frio e de fome, mas causado pelo abandono, nem pelo frio e nem pela fome. Por isso, se nós abandonamos, aí termina a possibilidade daquela vida seguir.
Mas, se nós não abandonamos, ela segue, e, portanto, a vida gera vida, não do modo como está hoje, em que parte do esquecimento da vida gera morte.
As pessoas estão desacreditadas do sentimento do outro, sendo assim egoístas, e não dão valor aos momentos que passaram juntos, hoje estão rindo um do outro, amanhã pode ser apenas uma conversa de WhatsApp que pode ser excluída ou arquivada. Tentamos, a pessoa não é recíproca, e caímos fora, infelizmente.
Do fogo que em mim arde
Sim, eu trago o fogo,
o outro,
não aquele que te apraz.
Ele queima sim,
é chama voraz
que derrete o bivo de teu pincel
incendiando até ás cinzas
O desejo-desenho que fazes de mim.
Sim, eu trago o fogo,
o outro,
aquele que me faz,
e que molda a dura pena
de minha escrita.
é este o fogo,
o meu, o que me arde
e cunha a minha face
na letra desenho
do auto-retrato meu.
"Metade de mim agora é assim, de um lado a meiguice, a delicadeza, a verdade. Do outro a força, a esperança e a coragem para ultrapassar todas essas barreiras que insistem em me deixar assim, confusa, porém o que não me falta são forças para querer mudar e melhorar.."
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