Não quero
Não preciso de opiniões
Não quero seus sermões
Não necessito de hipocrisia
Não tenho amigos, eu tenho irmãos;
Não quero um tratamento diferenciado para com o meu coração
Mas também não desejo ser tratado com certa frustração;
Cacida da Mão Impossível
Não quero mais que uma mão,
mão ferida, se possível.
Não quero mais que uma mão,
inda que passe noites mil sem cama.
Seria um lírio pálido de cal,
uma pomba atada ao meu coração,
o guarda que na noite do meu trânsito
de todo vetaria o acesso à lua.
Não quero mais que essa mão
para os diários óleos e a mortalha de minha agonia.
Não quero mais que essa mão
para de minha morte ter uma asa.
Tudo mais passa.
Rubor sem nome mais, astro perpétuo.
O demais é o outro; vento triste
enquanto as folhas fogem debandadas.
Federico García Lorca, in 'Divã do Tamarit'
Tradução de Oscar Mendes
A minha urgência é peculiar aos meus sentimentos
Não quero deixar para amanhã o que quero fazer a tempo;
Não quero desacreditar no amor para a vida toda
Mas a modernidade deturpou os meus sentimentos
Gostaria de não aceitar, que não exista momentos
Momentos para amar, se apaixonar
E para eternizar o sonho que sonhei
Para a minha vida, que tanto esperei
Mas que não mais irei realizar
Por falta de ética ou coisa assim
Só sei que não mais irei amar
Como quis você pra mim;
Não quero mais colocar as minhas expectativas onde não há espaços
E só irei oferecer os meus sentimentos a quem realmente mereça
Pois só oferece o melhor, quando se tem;
Eu simplesmente não quero mais saber de você
Então não venha me procurar e não crie falsas ideias na sua cabeça
Não é só por que eu saí correndo e me escondi que eu ainda estou a te amar...
Não quero esquecer os abraços
Nem tão pouco as palavras
Quero lembrar a cada instante os olhares
E devagarinho me entusiasmar com o afago
Deixar na penumbra as dúvidas
E sentir tão somente a carícia que me envolve
Transpor a sombra que oculta a distância
E fazer valer a doçura que paira no ar
Palpitando o coração ainda está
Divagando o pensamento ainda fica
E a pele inflama ao lembrar teu toque
E se consome com a tua ausência
Dilacera a alma minha fraqueza
Não me condene pela eloquente forma de ver a vida
Meu pudor me priva mais de mim
Do que de ti mesmo
Só me desnudei pelas beiras
Me falta ainda uma porção de mim para mostrar. N Arnaud
Não quero um amor
De meios termos
Quero um grande um amor
Daqueles que nos consome
Daqueles amor com dada de nascimento
Cheiro, pele e nome
Quero um amor para todas as horas
Quero um abraço que me conforte
Quero um amor que me eleve
Quero um amor que para longe
A tristeza leve
Quero um amor cheio de cor
Quero um porto seguro
Com carinho e toda atenção do mundo
Quero um amor que mude tudo.
"Não quero romper meus princípios desde que estes princípios tenham vindo da ORIGEM de onde retornarei."
—By Coelhinha
