Nao Preciso de Amigos Falsos

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"Dormir em um quarto escuro e se proteger do vento frio, não vai resolver seus problemas com o coração"

Para quem vive um verdadeiro amor, a solidão não é mais uma barreira, a dor não é mais problema, a distância não mais separa, a angústia não mais domina, o impossível se torna possível, nada mais atrapalha, pois o amor se torna insubstituível.

Não basta pensar, devemos agir! Não basta escrever, precisamos seguir! Não basta plantar, tem que amar...

Poesia

A poesia não é rima,
não é razão nem coesão...
é simplesmente
os sentimentos
jogando com as palavras.

Companhia

Descobri que solitário
não mais hei de ser;
enquanto houver caneta, papel
e o direito de escrever.

Duvide do próprio eu para não esperar nada de ninguém!

Sem Informação Não Se Chega a Uma Afirmação que Consequentemente è Necessário para uma Conclusão.

Seja verdadeiro; Seja você mesmo. Não seja você o criador do seu próprio pesadelo.

O limite do nosso corpo é quando morremos. Caso contrário você ainda não chegou ao seu limite.

Quem não tem foco, entra ano e sai ano, só bate cabeça e não sai do lugar.

Pessoas não têm medo de se apaixonar, nem de se envolver.
O que realmente apavora é o medo de sofrer por alguém que talvez não nos ame!

Por que eu deveria perder o meu tempo falando mentiras sobre quem não gosta de mim, sendo que eu sei que verdades machucam muito mais!?

O meu maior medo é mudar tanto a ponto de não me reconhecer.

A delicadeza não consiste apenas em ser, requer estar.

Tempo: Fugaz em sua essência, transitório o seu passar, voa como vento e não o faz retornar, os devidos registros hei de ofertar.

Não sei, só sei que tentei.
Será que eu amo, amamos?
Bom, apenas sei que amei...

Não mexa uma peça do tabuleiro sem saber sua consequência, pois um movimento errado pode significar o fim do jogo.

Barrow-on-Furness

I
Sou vil, sou reles, como toda a gente
Não tenho ideais, mas não os tem ninguém.
Quem diz que os tem é como eu, mas mente.
Quem diz que busca é porque não os tem.
É com a imaginação que eu amo o bem.
Meu baixo ser porém não mo consente.
Passo, fantasma do meu ser presente,
Ébrio, por intervalos, de um Além.

Como todos não creio no que creio.
Talvez possa morrer por esse ideal.
Mas, enquanto não morro, falo c leio.

Justificar-me? Sou quem todos são...
Modificar-me? Para meu igual?...
— Acaba lá com isso, ó coração!

II
Deuses, forças, almas de ciência ou fé,
Eh! Tanta explicação que nada explica!
Estou sentado no cais, numa barrica,
E não compreendo mais do que de pé.
Por que o havia de compreender?
Pois sim, mas também por que o não havia?
Águia do rio, correndo suja e fria,
Eu passo como tu, sem mais valer...

Ó universo, novelo emaranhado,
Que paciência de dedos de quem pensa
Em outras cousa te põe separado?

Deixa de ser novelo o que nos fica...
A que brincar? Ao amor?, à indif'rença?
Por mim, só me levanto da barrica.

III
Corre, raio de rio, e leva ao mar
A minha indiferença subjetiva!
Qual "leva ao mar"! Tua presença esquiva
Que tem comigo e com o meu pensar?
Lesma de sorte! Vivo a cavalgar
A sombra de um jumento. A vida viva
Vive a dar nomes ao que não se ativa,
Morre a pôr etiquetas ao grande ar...

Escancarado Furness, mais três dias
Te, aturarei, pobre engenheiro preso
A sucessibilíssimas vistorias...

Depois, ir-me-ei embora, eu e o desprezo
(E tu irás do mesmo modo que ias),
Qualquer, na gare, de cigarro aceso...

IV
Conclusão a sucata! ... Fiz o cálculo,
Saiu-me certo, fui elogiado...
Meu coração é um enorme estrado
Onde se expõe um pequeno animálculo
A microscópio de desilusões
Findei, prolixo nas minúcias fúteis...
Minhas conclusões Dráticas, inúteis...
Minhas conclusões teóricas, confusões...

Que teorias há para quem sente
o cérebro quebrar-se, como um dente
Dum pente de mendigo que emigrou?

Fecho o caderno dos apontamentos
E faço riscos moles e cinzentos
Nas costas do envelope do que sou ...

V
Há quanto tempo, Portugal, há quanto
Vivemos separados! Ah, mas a alma,
Esta alma incerta, nunca forte ou calma,
Não se distrai de ti, nem bem nem tanto.
Sonho, histérico oculto, um vão recanto...
O rio Furness, que é o que aqui banha,
Só ironicamente me acompanha,
Que estou parado e ele correndo tanto ...

Tanto? Sim, tanto relativamente...
Arre, acabemos com as distinções,
As subtilezas, o interstício, o entre,
A metafísica das sensações —

Acabemos com isto e tudo mais ...
Ah, que ânsia humana de ser rio ou cais!

Deixai que os bons princípios sejam substituídos pelas vaidades, terão vaidades e não futuro.

Procura-te, assistir a conduta, e não precisará ouvir as histórias.