Nao podem ser Explicadas mas Sentidas

A serra em chuva
Sob o sol poente -
Como não agradecer?

Na arte só uma coisa importa: aquilo que não se pode explicar.

É preciso não relaxar nunca, mesmo tendo chegado tão longe.

Há uma espécie de reciprocidade entre a necessidade e o objecto que a satisfará. Não penso em beber; mas este copo ao meu alcance dá-me sede. Tenho sede e imagino o copo de água delicioso.

Não há nada mais assustador que a ignorância em ação.

O que você é te controla, e ecoa tão alto, que eu não consigo ouvir o que você diz ao contrário.

A verdade está em nós, não vem de fora.

Há pessoas que estão sempre atribuindo às circunstâncias aquilo que são. Não acredito nas circunstâncias. As pessoas que vencem neste mundo são as que procuram as circunstâncias de que precisam e, se não as encontram, as criam.

Os grandes pensamentos não necessitam apenas de asas, mas também de algum veículo para aterrisar.

Não se pode apertar mãos com os punhos fechados.

As coisas, por si sós, não são interessantes, mas tornam-se interessantes apenas se nos interessamos por elas.

Diz-se que o egoísmo não sabe amar, mas também não sabe deixar-se amar.

Não há nada que se possa fazer com pressa e prudência em simultâneo.

O acaso é o grande mestre de todas as coisas. A necessidade só vem depois, não tem a mesma pureza.

Não há ninguém sem defeitos: o melhor é o que menos tem.

Os planos não são nada; o que conta é a planificação.

A ignorância não é inocência, mas pecado.

O hábito não faz o monge, e há quem, vestindo-o, seja tudo menos um frade.

Muitos ventos sopram.
Dentro e fora de mim uivam
lobos que não sou.

A ocasião tem todos os cabelos na parte da frente; se a deixamos passar, não temos forma de a puxar de volta; ela é careca na parte de trás da cabeça, e nunca mais retorna.