Não Perca o seu Tempo Comigo
Os opostos se atraem, mas não por muito tempo.
Os motivos que os atraem são os mesmos que os distânciam - as diferenças.
Quanto tempo leva pra gente se refazer de um tombo que nos quebrou em mil pedaços?
De quantas semanas a gente precisa para recuperar o movimento das asas que um dia nos fizeram voar? Em que momento podemos considerar cicatrizadas as feridas abertas na nossa alma? Não dá pra mensurar. Cada qual sabe a tristeza e a dimensão da dor que sente.
Sofrer só seria evitável se a química do nosso universo fosse uma fórmula exata e as pessoas fossem perfeitas. Infelizmente não é assim. Vivemos num mundo em que cada indivíduo luta para viver o seu próprio sonho. Talvez, por isso, e não por egoísmo ou maldade premeditada, sempre haverá alguém sendo excluído de alguma forma dos projetos alheios. Eu sei que isso magoa, mas a vida é assim mesmo. Hoje a gente pode até penar, mas podemos fazer do amanhã um dia ideal para ser feliz.
Por ser assim, inevitável, e por mais que possa parecer um castigo cruel demais para quem só queria ficar bem, o sofrimento acaba se transformando numa espécie de escada para nossa evolução. Todo mundo, um dia, vai saber como é se sentir frustrado em seus planos de felicidade, mas uma desilusão inesperada não é o pior dos mundos. Sofrer é um aprendizado contra os revezes que o destino sempre poderá nos trazer na forma de desagradáveis surpresas.
E se tiver que sofrer, sofra com fé em dias melhores. Não adianta ter pressa, se desesperar e ficar obcecado pelo final de uma fase ruim. No tempo certo ela termina, assim como tudo na vida sempre chega ao fim. Naturalmente, voltaremos a ver a vida como antes, ou até de uma forma mais intensa. Sempre que ressurgirmos das cinzas, ressurgiremos muito mais preparados para enfrentar o fogo das incertezas. Por estarmos vivos, estamos sujeitos a tudo, inclusive a esses descaminhos que fazem a gente perder o rumo da nossa trajetória.
Cair e se levantar faz parte desse jogo sórdido da vida. Não se acostume a superestimar o tamanho do seu tombo, mas aprenda a valorizar o heroísmo do seu caráter. É ele que vai te colocar em pé novamente.
Heroísmo não se refere a uma fantasia que faz a gente parecer indestrutível, mas é o dom que todo mundo tem de poder superar qualquer adversidade imposta pela vida.
Deixar que o tempo passe, que as coisas amadureçam. E se tiver de ser, será, e se não tiver de ser, não será, acabou.
Sou confusão e gritaria, e ao mesmo tempo, todo o silêncio do mundo. Sou a ansiedade de um desejo sendo realizado, e o medo incontrolável de tudo dar errado – de novo. Sou a preguiça de um domingo a tarde, e a euforia de uma sexta a noite. Sou a vontade de abrir a geladeira, e angustia de ter engordado. Sou um doce sorriso, e uma lágrima quase salgada. Sou uma canção de amor cantada por alguém desafinado. Consegue ouvir?
Sou o que sou agora mas às vezes me pego pensando no passado, e vejo o quanto mudei. O quanto eu fui, e o quanto dexei de ser. E vejo nas marcas deixadas pela parede, tudo que hoje mais odeio em alguém. O destino me deixou do avesso, e agora não sei se é mesmo eu quem estou errada. Deve ser.
A minha carência vem do carinho que dei, mas não recebi... Da atenção desperdiçada, do tempo que não parou... Por mais carinho que tenho... Sempre quero mais... Quero o perfeito, não admito o pretérito... Quero mais, muito mais, quero viver+, amar+, sentir+, quero um futuro hoje, melhor que ontem e pior amanhã... Quero dias felizes, fazer a minha e a sua vida diferente sempre!
- O tempo é fluido por aqui – disse o demônio.
Ele soube que era um demônio no momento em que o viu. Assim como soube que ali era o inferno. Não havia nada mais que um ou outro pudessem ser.
A sala era comprida, e do outro lado o demônio o esperava ao lado de um braseiro fumegante. Uma grande variedade de objetos pendia das paredes cinzentas, cor de pedra, do tipo que não parecia sensato ou reconfortante inspecionar muito de perto. O pé-direito era baixo, e o chão, estranhamente diáfano.
– Chegue mais perto – ordenou o demônio, e ele se aproximou.
O demônio era magro como uma vara e estava nu. Ele tinha muitas cicatrizes, parecia ter sido esfolado em algum momento num passado distante. Não tinha orelhas nem genitais. Os seus lábios eram finos e ascéticos, e os olhos eram olhos de demônio: tinham visto demais e ido muito longe, e frente ao seu olhar ele se sentiu menor que uma mosca.
– O que acontece agora? – ele perguntou.
– Agora – disse o demônio com uma voz que não demonstrava sofrimento nem deleite, somente uma horripilante e neutra resignação – você será torturado.
– Por quanto tempo?
O demônio balançou a cabeça e não respondeu. Ele percorreu lentamente a parede, examinando um a um os instrumentos ali pendurados. Na outra extremidade, perto da porta fechada, havia um açoite feito de arame farpado. O demônio o apanhou com uma de suas mãos de três dedos e o carregou com reverência até o outro lado da sala. Pôs as pontas de arame sobre o braseiro e observou enquanto se aqueciam.
– Isso é desumano.
– Sim.
As pontas do açoite ganharam um baço brilho alaranjado.
– No futuro, você vai sentir saudade desse momento.
– Você é um mentiroso.
– Não – respondeu o demônio. – A próxima parte é ainda pior – explicou pouco antes de descer o açoite.
As pontas do açoite atingiram nas costas do homem com um estalo e um chiado, rasgando as roupas caras. Elas queimavam, cortavam e estraçalhavam tudo o que tocavam. Não pela última vez naquele lugar, ele gritou.
Havia duzentos e onze instrumentos nas paredes da sala, e com o tempo, ele iria experimentar cada um deles.
Por fim, a Filha do Lazareno, que ele acabou conhecendo intimamente, foi limpa e recolocada na parede na ducentésima décima primeira posição. Nesse momento, por entre os lábios rachados, ele soluçou:
– E agora?
– Agora começa a dor de verdade – informou o demônio.
E começou mesmo.
Cada coisa que ele fizera, que teria sido melhor não ter feito. Cada mentira que ele contara – a si mesmo ou aos outros. Cada pequena mágoa, e todas as grandes mágoas. Cada uma dessas coisas foi arrancada dele, detalhe por detalhe, centímetro por centímetro. O demônio descascava a crosta do esquecimento, tirava tudo até sobrar somente a verdade, e isso doía mais que qualquer outra coisa.
– Conte o que você pensou quando a viu indo embora – exigiu o demônio.
– Pensei que meu coração ia se partir.
– Não, não pensou – contestou o demônio, sem ódio. Dirigiu seu olhar sem expressão para o homem, que se viu forçado a desviar os olhos.
– Pensei: agora ela nunca vai ficar sabendo que eu dormia com a irmã dela.
O demônio desconstruiu a vida do homem, momento por momento, um instante medonho após o outro. Isso levou cem anos ou talvez mil – eles tinham todo o tempo do universo naquela sala cinzenta. Lá pelo final, ele percebeu que o demônio tinha razão. Aquilo era pior que a tortura física.
Mas acabou.
Só que, quando acabou, começou de novo. E com uma consciência de si mesmo que ele não tinha da primeira vez, o que de certa forma tornava tudo ainda pior.
Agora, enquanto falava, se odiava. Não havia mentiras nem evasivas, nem espaço para nada que não fosse dor e ressentimento.
Ele falava. Não chorava mais. E, quando terminou, mil anos depois, rezou para que o demônio fosse até a parede e pegasse a faca de escalpelar, ou o sufocador, ou a morsa.
– De novo – ordenou o demônio.
Ele começou a gritar. Gritou durante muito tempo.
– De novo – ordenou o demônio quando ele se calou, como se nada houvesse sido dito até então.
Era como descascar uma cebola. Dessa vez, ao repassar sua vida, ele aprendeu sobre as consequências. Percebeu os resultados das coisas que fizera; notou que estava cego quando tomou certas atitudes; tomou conhecimento das maneiras como infligira mágoas ao mundo; dos danos que causara a pessoas que mais conhecera, encontrara ou vira. Foi a lição mais difícil até aquele momento.
– De novo – ordenou o demônio, mil anos depois.
Ele agachou no chão, ao lado do braseiro, balançando o corpo de leve, com os olhos fechados, e contou a história de sua vida, revivendo-a enquanto contava, do nascimento até a morte, sem mudar nada, sem omitir nada, enfrentando tudo. Abriu seu coração.
Quando acabou, ficou sentado ali, de olhos fechados, esperando que a voz dissesse: “de novo”. Porém, nada foi dito. Ele abriu os olhos.
Lentamente, ficou de pé. Estava sozinho.
Na outra ponta da sala havia uma porta, que, enquanto ele olhava, se abriu.
Um homem entrou. Havia terror em seu rosto, e também arrogância e orgulho. O homem, que usava roupas caras, deu alguns passos hesitantes pela sala e parou.
Ao ver o homem, ele entendeu.
- O tempo é fluido por aqui – disse ao recém-chegado.
Sinto saudade da época que não sabia o que era sofrer de amor, do tempo que não existia ilusões amorosas, de quando não tinha que sorrir pra esconder uma lágrima. Saudade daquele tempo que a única preocupação era decidir qual desenho ia assistir ou qual brincadeira ia alegrar meu dia. E principalmente sinto saudade de ser feliz sem me preocupar com absolutamente NADA.
Vivemos num tempo de chantagem universal,
Que toma duas formas complementares de escárnio:
Há a chantagem da violência e a chantagem do entretenimento.
Uma e outra servem sempre para a mesma coisa:
Manter o homem simples longe do centro dos acontecimentos.
BOA NOITE AMORES. Lembrem-se: o que fica com o tempo é a essência da pessoa. Esta é marca registrada de boas ações, virtudes e sorrisos espalhadas por ai!
O tempo é o dono de nossa vida. Aos poucos ele tira a máscara, mostra a face, destroça as vestes. O tempo.... ah esse tempo que vai varrendo como vento, também distribui sementes, faz nascer flores, faz transformar monstros em fadas, fadas em monstros, caules com espinhos,.... ah o tempo tudo dependemos para aprendermos a conhecer outras gentes dentro de GENTE!
O que te faz melhor, um "te adoro" o tempo todo, ou aquele que você nunca espera? Às vezes tem que ser pouco, pra parecer muito.
Se não confia em mim, me deixa partir em paz, não me iluda nem gaste meu tempo me fazendo esperar pelo nada, tenho tido dias vazios, some e quando aparece me faz ser o sumido, descarrega em mim culpas que eu não tenho, faz de mim um monstro que eu não sou. Solte as amarras que me prendem a você e viva em paz e me permita viver a minha paz também.
Eu gosto dela e ela já gostou de mim, a gente só não é bom em gostar ao mesmo tempo. Isso só aconteceu uma vez e foi sem querer.
O tempo não para, a vida não espera. Não quero acordar amanhã sentindo falta de ter vivido alguma coisa, de ter feito alguma coisa, de ter realizado algo. Não quero pensar depois quem eu poderia ter sido e não fui ou o que poderia ter feito e não fiz. Não quero sentir falta de nada, muito menos de amor.
Quero viver todos os dias, todos os sonhos e todas as fases, sejam elas boas ou ruins, mas que sejam!
Quero aprender tudo o que eu puder e ensinar o que eu souber.
Não quero deixar de lado nem um momento da minha vida, não quero esquecer quem eu amo e tão pouco deixar sem que saibam disso. E então eu falo do amor e amo além das palavras, porque na minha vida, cada coisa, pessoa ou fato só fazem sentido e tem a importância que eu mesma dou.
Não sou perfeita o tempo todo, mas posso te
garantir que tenho tudo que é necessário
pra enlouquecer um homem.
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