Nao Mereco tanto Amor
Há muita diferença entre moral e moralismo. O último não passa de falácia hipócrita, mas o primeiro é um pilar preponderante na estrutura social!
Lutar pela deflagração do amor em proporções globais não é uma questão de romantismo, mas sim de sobrevivência!
Todo gênero tem seus próprios fãs. É por isso que eles existem. Não há substitutos.
(Hanako Koyanagi)
Não posso te expulsar de dentro de mim. Como posso amar outra pessoa enquanto você está aqui? Minha alma, meu corpo, meu coração, tudo pertence a você. Eu sei que isso é impossível, mas só quero que você olhe para mim. Que só sorria para mim. Que só você me toque. Seja meu.
Nunca estive tão cansado de viver. Porque eu não estava interessado na minha própria vida. De todas as coisas que amei, por que eu nunca fui uma delas?
Sua afeição por mim dá valor e significado à minha vida. Mas eu não sabia se sentia por mim o mesmo que sinto por você.
Dizem que se não aprendemos com nossos erros, vamos repeti-los. Mas podemos aprender também a abrir mão do passado, a seguir em frente, mantendo o conhecimento próximo sem deixar que ele supere nossa capacidade de tentar e sentir de novo.
A gente perde tanto tempo discutindo e lamentando aquilo que não foi que esquecemos de fazer acontecer o que ainda pode ser.
Estamos todos um pouco estranhos. E a vida é um pouco estranha. E quando encontramos alguém cuja estranheza é compatível com a nossa, nós nos juntamos a essa pessoa e caímos nessa esquisitice mutuamente satisfatória a que chamamos de verdadeiro amor.
Tanta coisa ruim
Nesse mundo sombrio
Gato não pode ser amigo do rato
No coração sinto um frio
Sei apenas chorar
Queria apenas inexistir
Sem dores causar
E quem sabe finalmente
pararei de atrapalhar
Ela reclama
Eu reclamo dela reclamar
Eles vêem a coroa
Eu vejo a cara
Para onde vamos?
Talvez pessoas encontrarei
Ou para o inferno eu irei
No vazio ficarei
Mas seria tudo igual.
Ainda não se cansara de existir e bastava-se tanto que às vezes, de grande felicidade, sentia a tristeza cobri-la como a sombra de um manto, deixando-a fresca e silenciosa como um entardecer. Ela nada esperava. Ela era em si, o próprio fim.
Tenho medo de, dia após dia, cada vez mais não estar no que você vê. E tanto tempo terá passado, depois, que tudo se tornará cotidiano e a minha ausência não terá nenhuma importância. Serei apenas memória, alívio, enquanto agora sou uma planta carnívora exigindo a cada dia uma gota de sangue para manter-se viva. Você rasga devagar o seu pulso com as unhas para que eu possa beber. Mas um dia será demasiado esforço, excessiva dor, e você esquecerá como se esquece um compromisso sem muita importância. Uma fruta mordida apodrecendo em silêncio no quarto.
A gente não se beija nem nada, mas quando vai ver pegou na mão um do outro de tanto que se gosta e se cuida e se sabe. Mas evoluímos para esse amor que nem sei explicar. Ele me conta das meninas, eu conto dos caras. Eu acho engraçado quando ele fala “ah, enjoei, ela era meio sem assunto” e olha pra mim com saudade. Ele também ri quando eu digo “ah, ele não entendeu nada” e olho pra ele sabendo que ele também não entende, mas pelo menos não vai embora. Ou vai mas sempre volta. Não temos ciúmes e nem posse porque somos pra sempre. Ainda que ele case, more na Bósnia. Somos pra sempre.
E tanto tempo terá passado, depois, que tudo se tornará cotidiano e a minha ausência não terá nenhuma importância. Serei apenas memória.
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