Nao me Deixa te Odiar
Se gosto do meu cavalo
Se gosto do meu cavalo,
Que jeito não vou gostar
Se é meu melhor parceiro,
Me leva pra todo lugar.
Se me acorda no rancho
Cedinho, já relinchando,
Não só o boi que pede,
Quer me ver cedo matiando.
Se às vezes, na amargura
Dos dias de temporal,
Eu falo solito com ele,
Esqueço que é um animal.
Ele me escuta em silêncio,
Com aquele olhar inocente,
Que, às vezes — não me leve a mal —
Vale mais do que muita gente.
Por vezes se achega pra perto,
Parecendo me provocar,
Pedindo pra ir no bolicho,
Sabendo que vou me alegrar.
Se gosto do meu cavalo,
Que jeito não vou gostar
Quando saio, deixo ele,
Já tô louco pra voltar.
E quando, no trago, me perco
Por coisas do coração,
Ele conhece o caminho
E me traz de volta ao galpão.
E ali me jogo no catre,
E o catre é a solidão.
E quando acordo,
Só ele entende minha razão.
Não tem maior alegria,
Prêmio ou consolação,
Que ter um cavalo bueno,
Manso e bom de função.
Às vezes, pensando, pergunto
A Deus, que não tem defeito,
Donde buscou o milagre
Pra fazer algo tão perfeito.
Se gosto do meu cavalo,
Que jeito não vou gostar
Quem tem cavalo entende:
Não tem como não gostar.
E, por fim, se sou gaúcho,
Tendo a pampa de regalo,
É porque, peleando ao meu lado,
Sempre teve um cavalo.
Se gosto do meu cavalo,
Que jeito não vou gostar
Renato Jaguarão.
Promessas Não Faladas
Por que, vida, me testas assim,
Abrindo portas que logo se fecham?
Por que, Deus, permites que o coração se entregue,
E o mundo responda com silêncio ou dor?
Eu dei confiança, dei carinho, dei esperança,
E tudo se despedaçou diante de meus olhos.
Será que há sentido nisso?
Ou só somos brinquedos nas mãos de um destino cruel?
Por que as promessas não faladas,
Os olhares que pareciam sinceros,
Se transformam em ausências e despedidas?
Por que a vida insiste em ensinar pelo sofrimento?
Eu grito em frustração,
Procuro respostas, mas só encontro ecos.
E ainda assim, mesmo ferido, eu sigo,
Procurando luz em meio a sombras que não pedi.
Meu Cavalo
Tenho um cavalo
Que não conheço igual
Melhor que o meu bagual
Não hay ou não conheço
Já tive oferta
Duns quanto pila na mão
Todos sabem no rincão
Que meu pingo não tem preço
Foi um regalo
Do Vainer Gomes Silveira
Que trouxe lá da fronteira
E depois me presenteou
Já desde potro
Se criou pela mangueira
Depois botei nas cocheira
E de baixo se amansou
Quando eu puxei
Não fiz muita judiria
Bocal deixei poucos dias
E no freio se domou
Se eu me achego
Pilchado e bem perfumado
Já sabe, vamo ao polvoado
Pra alguma festa campeira
Se me emborracho
Comigo ele tem paciência
Me trás de volta a querência
Só para vendo a porteira
Por isso eu digo
E falo a bem da verdade
Não conheço amizade
Maior que desse meu pingo
Ele eu não vendo
Não empresto e não regalo
Pra muito mais que um cavalo
É o meu melhor amigo.
Por isso eu digo
E falo a bem da verdade
Não conheço amizade
Maior que desse meu pingo
Ele eu não vendo
Não empresto e não regalo
Pra muito mais que um cavalo
É o meu melhor amigo.
Renato Jaguarão.
Se o seu "VALOR" for uma conta bancária recheada de $$$$, você não tem "VALOR", você tem "DINHEIRO"! $$$$$
Não insistam em Pessoas que não corresponde a sua reciprocidade,
Pois esse tipo de pessoa, jamais dará a ti sua prioridade!
Procure sempre ter na sua vida, Amor próprio!
Pois no mundo de hoje, ser intenso, significa ser um humano Simplório!
A Reciprocidade de alguém não devemos cobrar,
Antes de cobrar essa pessoa, devemos fazer essa pergunta a si mesmo, o que essa pessoa tem pra me entregar?
Não se desgaste com uma pessoa que não tem reciprocidade.
Pois você se adoece e deixa de buscar a sua Felicidade!
Não esqueço desse alguém que me fez voltar a ser feliz,
Pois você foi responsavel por apagar minha cicatriz!
Suas palavras me fizeram evitar uma depressão,
Não sei como te retribuir, mas você sempre terá um espaço no meu❤️!
Vou retribuir um dia, tudo o que me fez,
Pois tu és ums mulher cheia de polidez!
"O sentido não falta ao universo; falta às perguntas que the fazemos. Onde iiguagee falha, a herdamos da ausênciao significado de presença, e então silêncio se revela 0 mais eloquente professor"
"O sentido não falta ao universo; falta às perguntas que lhe fazemos. Onde a linguagem falha, herdamos da ausência o significado de presença, e então silêncio se revela o mais eloquente professor""O sentido não falta ao universo; falta às perguntas que lhe fazemos. Onde a linguagem falha, herdamos da ausência o significado de presença, e então silêncio se revela o mais eloquente professor"
“A verdadeira grandeza não está em nunca cair, mas em levantar-se cada vez mais inteiro, cada vez mais consciente, e transformar a própria dor em ponte para iluminar outros caminhos.”
Roberto Ikeda
"Não há triunfo maior do que caminhar novamente quando tudo parece ruir, carregando consigo o poder silencioso de quem aprendeu a levantar-se sem precisar de aplausos."
Roberto Ikeda
No caminho onde se molda o futuro, não existem desculpas para o que permanece por decidir.
A dor que persiste existe porque ainda não tiveste coragem de a escutar verdadeiramente.
Cada escolha que fazes é cirurgia à alma: ou é decisiva, ou é meramente paliativa.
Hoje não oferecemos motivação descartável — entregamos decisão em estado bruto.
Partilha nos comentários aquilo que deixaste estagnar. Assume a tua cura publicamente.
A cura não é desejo silencioso que guardas no peito — é ação em movimento perpétuo.
Agora escolhe.
Aprovação social compra-se com obediência. Inteligência conquista-se com distância.
Quem não compreende limita-se o padrão da maioria.
Na conformidade, refletir pouco e agir sem consciência.
Odeio sentir.
Não se faz mais como peso, me considerando já morta mentalmente, mas então, por que ainda dói? Então, por que ainda incomoda?
De fato, não consigo fugir da vida e suas surpresas. Que ironia sentir tudo isso novamente despencando sobre mim em forma de culpa, fracasso, perda de tempo. De que me adianta correr e correr, apenas para despertar de mais um sonho.
Quando vou poder ir além?
Como me fazes te amar e te odiar ao mesmo tempo?
Vida, tu me limitas à morte, o maior segredo jamais desvendado e revelado entre todo o ser vivente. No entanto, me proporcionas paixão infinita pelas inúmeras e belíssimas coisas que só tu podes fazer. Como podem as palavras "paixão" e "limite" coexistir, juntas em uma só escrita, e ainda, escrita minha!?
Resumindo: vida.
Odeio limites, mas tu me fazes vê-los pela primeira vez não como ameaças ou desafios, e sim como um lembrete: de que, se ainda falta olhar, talvez até mesmo procurar.
A verdade que minha mente se recusa a ouvir, é que sempre haverá algo que vale a pena viver para ver.
O verdadeiro valor da vida não se mede pelas riquezas acumuladas ou pelos títulos conquistados, mas pela elevação do espírito e pela sabedoria adquirida na construção do Templo interior.
