Nao me Deixa te Odiar
Seja você em qualquer circunstância, não mude para agradar ninguém, a não ser que a mudança traga evolução e agregue valor na sua vida como um todo!
Eu sou intenso. Não sei ser de menos, amar um pouquinho ou sentir pela metade. Não consigo guardar palavras nos pensamentos ou fingir ser algo que não sou só para parecer normal. Aqui é alma, corpo e coração. É se jogar no abismo sem o receio de não ter ninguém lá embaixo esperando por mim. Quero tudo muito, agora, anda! Vê se não demora, porque também não gosto de esperar. Aqui é oito ou oito mil. Se for pra ser, que seja demais, intenso, dê frio na barriga. Que seja rápido, repentino, gostoso. Que me jogue na parede, puxe pelo cabelo e me leve para viajar no dia seguinte. Que seja algo surreal, que dê borboletas no estômago e me deixe querendo mais. Que seja faísca, fogo, incêndio. Que seja um amor gritante, insano e completamente, único. Gosto que me transbordem, e não apenas acrescentem
Vozes D'África
Deus! ó Deus! onde estás que não respondes?
Em que mundo, em qu'estrela tu t'escondes
Embuçado nos céus?
Há dois mil anos te mandei meu grito,
Que embalde desde então corre o infinito...
Onde estás, Senhor Deus?...
Qual Prometeu tu me amarraste um dia
Do deserto na rubra penedia
— Infinito: galé!...
Por abutre — me deste o sol candente,
E a terra de Suez — foi a corrente
Que me ligaste ao pé...
O cavalo estafado do Beduíno
Sob a vergasta tomba ressupino
E morre no areal.
Minha garupa sangra, a dor poreja,
Quando o chicote do simoun dardeja
O teu braço eternal.
Minhas irmãs são belas, são ditosas...
Dorme a Ásia nas sombras voluptuosas
Dos haréns do Sultão.
Ou no dorso dos brancos elefantes
Embala-se coberta de brilhantes
Nas plagas do Hindustão.
Por tenda tem os cimos do Himalaia...
Ganges amoroso beija a praia
Coberta de corais ...
A brisa de Misora o céu inflama;
E ela dorme nos templos do Deus Brama,
— Pagodes colossais...
A Europa é sempre Europa, a gloriosa!...
A mulher deslumbrante e caprichosa,
Rainha e cortesã.
Artista — corta o mármor de Carrara;
Poetisa — tange os hinos de Ferrara,
No glorioso afã!...
Sempre a láurea lhe cabe no litígio...
Ora uma c'roa, ora o barrete frígio
Enflora-lhe a cerviz.
Universo após ela — doudo amante
Segue cativo o passo delirante
Da grande meretriz.
....................................
Mas eu, Senhor!... Eu triste abandonada
Em meio das areias esgarrada,
Perdida marcho em vão!
Se choro... bebe o pranto a areia ardente;
talvez... p'ra que meu pranto, ó Deus clemente!
Não descubras no chão...
E nem tenho uma sombra de floresta...
Para cobrir-me nem um templo resta
No solo abrasador...
Quando subo às Pirâmides do Egito
Embalde aos quatro céus chorando grito:
"Abriga-me, Senhor!..."
Como o profeta em cinza a fronte envolve,
Velo a cabeça no areal que volve
O siroco feroz...
Quando eu passo no Saara amortalhada...
Ai! dizem: "Lá vai África embuçada
No seu branco albornoz... "
Nem vêem que o deserto é meu sudário,
Que o silêncio campeia solitário
Por sobre o peito meu.
Lá no solo onde o cardo apenas medra
Boceja a Esfinge colossal de pedra
Fitando o morno céu.
De Tebas nas colunas derrocadas
As cegonhas espiam debruçadas
O horizonte sem fim ...
Onde branqueia a caravana errante,
E o camelo monótono, arquejante
Que desce de Efraim
.......................................
Não basta inda de dor, ó Deus terrível?!
É, pois, teu peito eterno, inexaurível
De vingança e rancor?...
E que é que fiz, Senhor? que torvo crime
Eu cometi jamais que assim me oprime
Teu gládio vingador?!
........................................
Foi depois do dilúvio... um viadante,
Negro, sombrio, pálido, arquejante,
Descia do Arará...
E eu disse ao peregrino fulminado:
"Cam! ... serás meu esposo bem-amado...
— Serei tua Eloá. . . "
Desde este dia o vento da desgraça
Por meus cabelos ululando passa
O anátema cruel.
As tribos erram do areal nas vagas,
E o nômade faminto corta as plagas
No rápido corcel.
Vi a ciência desertar do Egito...
Vi meu povo seguir — Judeu maldito —
Trilho de perdição.
Depois vi minha prole desgraçada
Pelas garras d'Europa — arrebatada —
Amestrado falcão! ...
Cristo! embalde morreste sobre um monte
Teu sangue não lavou de minha fronte
A mancha original.
Ainda hoje são, por fado adverso,
Meus filhos — alimária do universo,
Eu — pasto universal...
Hoje em meu sangue a América se nutre
Condor que transformara-se em abutre,
Ave da escravidão,
Ela juntou-se às mais... irmã traidora
Qual de José os vis irmãos outrora
Venderam seu irmão.
Basta, Senhor! De teu potente braço
Role através dos astros e do espaço
Perdão p'ra os crimes meus!
Há dois mil anos eu soluço um grito...
escuta o brado meu lá no infinito,
Meu Deus! Senhor, meu Deus!!...
São Paulo, 11 de junho de 1868
Se queres conhecer alguém, ouça o seu discurso e compare com as suas ações...
Aquele que não é capaz de honrar as próprias palavras, não é digno de respeito e consideração, pois seu caráter é duvidoso...
Mais cedo ou mais tarde serás enganado por ele...
Escale a montanha não só para fincar sua bandeira, mas para abraçar o desafio, aproveitar o ar e contemplar a vista. Faça isso para que você possa ver o mundo, não para que o mundo possa ver você.
Não pense que o que diz é empatia. Assim que pensa que o que diz é empatia, estamos distantes do objetivo. Empatia é quando conectamos a nossa atenção, a nossa consciência, não o que falamos.
Você não sacou, Clary. Você não entende o que é viver sempre em guerra, crescer com luta e sacrifício. Acho que não é culpa sua. É só com você foi criada...
(Isabelle Lightwood)
Não deixe de fazer nada que você tem vontade. Viva a sua vida, pois a vida é muito, muito curta. Vamos viver sem medo de sermos felizes, sem medo da opinião alheia.
Copiar é só para quem não sabe criar, criatividade é meio difícil hoje em dia. A única coisa que posso te falar é que, se quer copiar, pelo menos escreva meu nome antes de colar.
O Encanto da Luz Natural
A luz natural não é apenas ferramenta: é coautora da fotografia.
Ela modela volumes, revela texturas, cria atmosfera e transforma gestos simples em narrativa viva.
Luz difusa envolve a cena com suavidade, trazendo leveza e uniformidade; luz dura destaca volumes e cria sombras marcantes que revelam profundidade. Luz quente aquece e aproxima, transmitindo intimidade e acolhimento; luz fria sugere introspecção, mistério ou dramaticidade.
O fotógrafo atento percebe o instante em que cada tipo de luz interage com o assunto, destacando detalhes e realçando a emoção que já existe no momento.
É nesse encontro entre luz, espontaneidade e direção sutil que a imagem se torna inteira, autêntica e inesquecível.
Espontaneidade: A Alma da Imagem
Autoral: Jorgeane Borges
O silêncio pode parecer leve, mas carrega o peso de tudo o que não foi dito.
Ele corrói por dentro, como se cada palavra engolida se transformasse em pedra,
ocupando espaços que antes eram respiro.
Calar nem sempre é escolha de paz — às vezes é medo,
às vezes é proteção,
ou apenas o cansaço de saber que falar não mudará nada.
Mas existe um preço.
E ele é alto.
O preço é ver a própria voz se apagar,
o coração perder a coragem de gritar,
a alma se acostumar a viver escondida.
E, quando se percebe, já não é só silêncio —
é ausência.
Quando o Mar é Você
Há dias em que não é o mundo que me engole — sou eu que me afundo em mim.
A superfície parece perto, mas é como vidro: vejo o sol lá em cima, sinto o calor à distância, e ainda assim não consigo atravessar.
Seria simples nadar, se o peso não estivesse costurado nos meus ossos.
Seria fácil pedir socorro, se a voz não se dissolvesse antes de chegar à boca.
E assim fico, boiando no sal da minha própria tristeza,
enquanto os outros, da praia, acenam como se fosse só mais um mergulho.
Dizem para nadar até a areia, mas não sabem que a areia já não existe para mim.
Que a ideia de “voltar” é tão distante quanto um porto que nunca conheci.
O mar é fundo, frio, e tem o mesmo nome que eu.
E no silêncio submerso, percebo:
às vezes não é que a gente queira se perder.
É que o cansaço de tentar se salvar
parece mais letal do que simplesmente deixar-se afundar.
"Não adianta querer apressar o camelo",
[=O camelo tem seu ritmo próprio, inalterável; a vida (os empreendimentos, os projetos etc.) também. É preciso aceitar a realidade como ela é, encarar os fatos com naturalidade...]
Eu não sou livre enquanto alguma mulher não o for, mesmo quando as correntes dela forem muito diferentes das minhas.
PESSOA: - Oi, Tudo bem ?
O QUE EU PENSO: - " Estou destruído, sinto um vazio em mim, não suporto mais chorar todos os dias, estou perdido, quebrado. "
O QUE EU FALO: - Estou bem sim, e você ?
Não chame de zona de conforto o que na verdade é zona de acomodação. Conforto é sinônimo de bem-estar, de satisfação. É na zona de acomodação que existe o conformismo de levar uma vida estagnada, monótona e sem nenhum sinal de evolução. Portanto, saia da zona de acomodação, tenha metas, objetivos e disciplina. Conquiste o êxito de ser uma pessoa sublime.
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