Nao me Deixa te Odiar

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Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é... Autenticidade.

Kim e Alison McMillen

Nota: Trecho adaptado do livro "Quando me amei de verdade", de Kim e Alison McMillen. Link

E sinceramente não sei dizer, se você mudou, ou era eu que não te conhecia.

Sozinho ou não, você tem que seguir em frente.

A natureza reservou para si tanta liberdade que não a podemos nunca penetrar completamente com o nosso saber e a nossa ciência.

Quem não sabe sorrir e chorar, é um ser humano incompleto.

Não sou poeta e não sei escrever... só sei que te amo e jamais vou te esquecer...

Eu amo,
Ele não me ama.
Eu quero,
Ele não me quer.
Eu sofro por ele,
Ele nem sabe.
Eu preciso do seu amor,
Ele nega.
Eu tô sempre triste,
Ele sempre sorri.
Eu o vejo, tremo e arrepio,
Ele fica firme.
Eu desejo seus lábios,
Ele nem pensa nisso.
Eu sacrifico-me para vê-lo,
Ele não aparece.
Eu minto para ouvir sua voz,
Ele se cala.
Eu escrevo para me expressar,
Ele não lê.
Eu declaro-me atravez de um olhar,
Ele diz não através do seu.
Eu não sei pensar em outra coisa,
Ele pensa em tudo menos em mim.
Eu humilharia-me por ele,
Ele riria de mim.
Eu sou criança pra ele,
Ele adulto demais pra mim.
Posso ser criança...
Mas amo com,
Mais intensidade,
Devido à inocência
De meu sentimento infantil.

Par perfeito não existe. Não temos o direito de depositar em alguém a responsabilidade da nossa felicidade. Simplesmente porque não existe ninguém perfeito. Temos que nos superar dia a dia e conviver com nossas limitações e respeitar as diferenças. O amor nos torna tolerantes, tornando tudo possível. Só é possível fazer alguém feliz quando aprendemos que o amor tem que ser incondicional.

O pouco não me serve...
médio não me satisfaz...
metades nunca foram meu forte...
palavras até me conquistam temporariamente...
mas atitudes me perdem,
ou me ganham pra sempre...

Verdadeiro valor não dão à gente;
Essas honras vãs, esse ouro puro
melhor é merecê-los sem os ter
que possuí-los sem os merecer.

Luís de Camões
Os Lusíadas (1572).

É melhor estar preparado para uma oportunidade e não ter nenhuma, do que ter uma oportunidade e não estar preparado...

O Caçador de Pipas

Era uma vez... As histórias maravilhosas começam assim. Não importa o tamanho delas. Se começam por era uma vez, são sempre maravilhosas.

Pois era uma vez um homem. Um homem pobre que de precioso só tinha um cálice.

Nele, ele bebia a água do riacho que passava próximo à sua casa. Nele, bebia leite, quando o conseguia, em troca de algum trabalho.

Era pobre, mas feliz. Feliz com sua esposa, que o amava. Feliz em sua pequena casa, que o sol abraçava nos dias quentes, tornando-a semelhante a um forno.

Feliz com a árvore nos fundos do terreno, onde escapava da canícula.

Saía pelas manhãs em busca de algum trabalho que lhe garantisse o alimento a ele e à esposa, a cada dia.

Assim transcorria a vida, em calma e felicidade. Nas tardes mornas, quando retornava ao lar, era sempre recebido com muita alegria.

Era um homem feliz. Trazia o coração em paz, sem maiores vôos de ambição.

Então, um dia... Sempre há um dia em que as coisas acontecem e mudam o rumo da História.

Pois, nesse dia, nem ele mesmo sabendo o porquê, uma lágrima caiu de seus olhos, dentro do cálice.

De imediato, o homem ouviu um pequeno ruído, como de algo sólido, que bateu no fundo do recipiente.

Olhou e recolheu entre os dedos uma pérola. Sua lágrima se transformara em uma pérola.

Então, o homem pensou que poderia ficar muito rico se chorasse bastante.

Como não tinha motivos para chorar, ele começou a criá-los. Precisava se tornar uma pessoa triste, chorosa, para enriquecer.

Com o dinheiro da venda das pérolas pensava comprar lindas roupas para sua esposa, uma casa mais confortável, propriedades, um carro.

E assim foi. Ele começou a buscar motivos para ficar triste e para chorar muito.

Conseguiu muitas riquezas. Ele poderia tornar a ser feliz. No entanto, desejava mais.

As pequenas coisas que antes lhe ofertavam alegrias, agora, de nada valiam.

Que lhe importava o raio de sol para se aquecer no inverno? Com dinheiro, ele mandou colocar calefação interna em toda sua residência.

Por que aguardar os ventos generosos para arrefecer o calor nos dias de verão? Com dinheiro, ele pediu para ser instalado ar condicionado em toda a sua casa.

E no carro, e no escritório que adquiriu para gerir os negócios que o dinheiro gerara.

E a tristeza sempre precisava ser maior. Do tamanho da ambição que o dominava.

Nunca era o bastante. Os afagos da esposa, no final do dia e nos amanheceres de luz deixaram de ser imprescindíveis.

Ele não podia perder tempo. Precisava chorar. Precisava descobrir fórmulas de ficar mais triste e derramar mais lágrimas.

Finalmente, quando o homem se deu conta, estava sem esposa, sem amigos. Só... Com seu dinheiro, toda sua imensa fortuna.

Chorando agora, estava tão desolado, que nem mais se importava em despejar o dique das lágrimas no cálice.

A depressão tomara conta dele e nada mais tinha significado.

A história parece um conto de fadas. Mas nos leva a nos perguntarmos quantas vezes desprezamos os tesouros que temos, indo à cata de riquezas efêmeras.

Pensemos nisso e não desperdicemos os valores verdadeiros de que dispomos. Nem pensemos em trocá-los por posses exageradas.

A tudo confiramos o devido valor, jamais perdendo nossa alegria.

Haveres conquistados à troca de infelicidade somente geram infelicidade.

Khaled Hosseini
O Caçador de Pipas

Um dia descobrimos que apesar de viver quase um século esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, para dizer tudo o que tem que ser dito.
O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutar para realizar todas as nossas loucuras.
Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação.

Desconhecido

Nota: Trecho de um texto de autoria desconhecida.

Uma atitude saudável é contagiosa, mas não espere para contagiar-se através dos outros. Seja um portador.

Testamento

O que não tenho e desejo
É que melhor me enriquece.
Tive uns dinheiros - perdi-os...
Tive amores - esqueci-os.
Mas no maior desespero
Rezei: ganhei essa prece.
Vi terras da minha terra.
Por outras terras andei.
Mas o que ficou marcado
No meu olhar fatigado,
Foram terras que inventei.
Gosto muito de crianças:
Não tive um filho de meu.
Um filho!... Não foi de jeito...
Mas trago dentro do peito
Meu filho que não nasceu.
Criou-me, desde eu menino
Para arquiteto meu pai.
Foi-se-me um dia a saúde...
Fiz-me arquiteto? Não pude!
Sou poeta menor, perdoai!
Não faço versos de guerra.
Não faço porque não sei.
Mas num torpedo-suicida
Darei de bom grado a vida
Na luta em que não lutei!

Manuel Bandeira
Antologia Poética - Manuel Bandeira. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2001.

Não faça sua felicidade depender daquilo que não depende de você

NÃO BASTA SER NAMORADO!

Era uma vez um homem que tinha uma floricultura, e alguém que viva por entre flores, só podia entender muito de amor.

Verdade, ele entendia!

Tinha histórias muito interessantes para contar.

Mas de todas as histórias que ele contava, tinha uma especial, que nós nunca nos esquecemos...

Vou contá-la para vocês exatamente como ele contava!

-“O amor não precisa ser dito, ele é sentido; e quando sentido, é possível vê-lo; ele toma formas reais, deixa de ser abstrato.”

Naquela ocasião, pouco podíamos entender tais palavras, mas mesmo assim, dava vontade de ver o amor com nossos próprios olhos... E uma curiosidade de saber se ele era perfeito, se era bonito, se irradiava luminosidade...

Bem... Mas vamos á história.

Era um dia dos namorados, quando um rapaz entrou correndo em sua loja e disse-lhe:

— Por favor, senhor, providencie-me um buquê de flores.

— E que tipo de flores você quer?

Qualquer tipo. Só quero que seja algo que faça vista; pode ser o mais caro que o senhor tiver aí.

— Está certo. Então tome o cartãozinho para você escrever.

— Não tem necessidade, é para minha namorada e como hoje é o dia dos namorados, ela saberá que é meu.

— Você que sabe, mas no seu lugar, eu escreveria.

— Não posso, estou com muita pressa!

— Vou levar meu caro para lavar.

Depois que o rapaz se foi, o senhor ficou ali a pensar como alguém poderia enviar flores sem as escolher, sem escrever um cartão com uma bonita dedicatória... Mas, enfim preparou um bonito buquê e mandou para o tal endereço pensando...

“Coitada dessa moça!”

Algumas horas depois, um outro rapaz entrou em sua loja.

— Senhor, por favor, eu quero mandar uma flor para alguém.

— Ela é muito especial, mas não tenho dinheiro suficiente para um buquê requintado; sendo assim, terá que ser somente uma rosa, mas faço questão que seja a mais linda que exista em sua floricultura.

— Pois bem, você quer escolhê-la ou prefere que eu escolha?

— Gostaria de escolher, mas aceito a sua sugestão, porque tenho certeza que o senhor entender bem disso.

— Será um prazer! É sua namorada, não?

— Não senhor... ainda não... mas isso não e importante; o importante é que eu a amo e acho que hoje é um bom dia para dizer isso a ela.

— Muito bem, concordo com você.

— Talvez eu devesse escolher um botão de rosa, não acha? Afinal, nosso amor ainda não floresceu.

— Muito bem pensado!

Naquele instante o senhor percebeu que o rapaz, assim como ele, entendia de amor e com certeza estava vivendo um doce amor...

— Por favor, faça o invólucro mais bonito que o senhor puder fazer enquanto eu escrevo o cartão:

— Meu amor, estou lhe mandando esse botão de rosa juntamente com meu carinho. A mim, não importa que você não me ame, porque apesar do meu amor ser solitário ele é verdadeiro e sendo verdadeiro, confio que um dia poderá viver acompanhado do seu.

Não tenho pressa, amor de verdade não tem pressa, amor de verdade não escraviza, nem exige, apenas se importa em doar. Um feliz dia dos namorados ao lado de quem você amar. Um beijo!

— Depois que escreveu o cartão, o rapaz entregou ao senhor e disse-lhe:

— Leia por favor e me dê a sua opinião.

— Perfeito, gostei muito; só faltou um pequeno detalhe, você esqueceu de assiná-lo.

— Não esqueci, não... È que não é importante, por enquanto, que ela saiba quem sou eu. Nesse momento eu só pretendo que ela sinta que eu existo.

O senhor sorriu e disse-lhe:

— Muito bem, meu filho, torço por você!

Passaram-se os dias, meses e um novo dia dos namorados chegou...

Por aquelas coincidências da vida, novamente o primeiro rapaz voltou a loja, e disse:

— Bom dia, senhor, lembra de mim?

— Lembro, sim, e então, como vai o namoro?

— Ih.. o senhor nem imagina!

— Depois daquele dia dos namorados do ano passado, ela terminou comigo e eu nunca entendi a razão; agora já estou namorando outra.

— Mas ela não lhe deu nenhuma explicação?

— Ah! deu sim... uma explicação que não entendi. Ela me disse que eu a estava perdendo por causa de um botão de rosa. O senhor entende, não é? Bobagens de mulher.

Entendo sim... Quem não entendeu foi você!


MORAL DA HISTÓRIA

Não adianta um casal apenas sorrir juntos;

Eles precisam sorrir das mesmas coisas.

Não adianta apenas caminhar juntos;

Tem que ser na mesma direção.

Não adianta apenas mandar flores;

É crucial que elas cheguem ao seu destino com perfume.

Não adianta se fazer presente apenas de corpo;

É de suma importância que a alma e o coração estejam presentes também.


NÃO BASTA SER NAMORADO É PRECISO ESTAR ENAMORADO!

Nunca deixe que alguém te diga que não pode fazer algo. Nem mesmo eu. Se você tem um sonho, tem que protegê-lo. As pessoas que não podem fazer por si mesmas, dirão que você não consegue. Se quer alguma coisa, vá e lute por ela. Ponto final.

1º Regra: Não se apegue.
2º Regra: Não crie expectativas.
3 º Regra: Não se importe.
Resultado: Sem decepções

O que me interessa no amor, não é apenas o que ele me dá, mas principalmente, o que ele tira de mim: a carência, a ilusão de autossuficiência, a solidão maciça, a boemia exacerbada para suprir vazios. Ele me tira essa disponibilidade eterna para qualquer um, para qualquer coisa, a qualquer hora. Ele apazigua o meu peito com uma lista breve de prós e contras. Mas me dá escolhas. Eu me percebo transformada pelo que o amor tirou de mim por precisar de espaço amplo e bem cuidado para se instalar. O amor tira de mim a armadura, pois não consigo controlar a vulnerabilidade que vem com ele; tira também a intransigência. O amor me ensina a negociar os prazos, a superar etapas, a confiar nos fatos. O amor tira de mim a vontade de desistir com facilidade, de ir embora antes de sentir vontade, de abandonar sem saber por quê. E é por isso que o amor me assombra tanto quanto delicia. Porque não posso virar as costas pra uma mania quando ela vem de uma pessoa inteira. Porque eu não posso fingir que quero estar sozinha quando o meu ser transborda companhia. O amor me tira coisas que eu não gosto, coisas que eu talvez gostasse, mas me dá em dobro o que nunca tive: um namoramento por ele mesmo. O amor me tira aquilo que não serve mais e que me compunha antes. O amor tirou de mim tudo que era falta.

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