Nao me Comove mais

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O justo socorro está disponível para aqueles que têm a humildade de admitir que não podem lutar sozinhos.

O rei se levanta não para a guerra, mas para a restauração da ordem através de um ato de profundo afeto.

A lição de Salomão é atemporal: a clareza reside na pureza da intenção, não na complexidade do caso.

O amor que renuncia é o amor que verdadeiramente vive, pois ele não precisa de posse para existir.

Os olhos que enxergam sentimento são aqueles que choram não por si, mas pela dor da humanidade.

A maior batalha é a travada contra a nossa própria sede de posse e controle sobre o que não nos pertence.

A vida nos chama a ser justos, não perfeitos, e a justiça começa no reconhecimento da nossa falibilidade.

O nosso amor não é vinho, é a embriaguez que resta após todas as taças, uma sede que se renova no beijo e na permanência.

Que as nossas vigas sejam de cedro, não para nos esconder do mundo, mas para que a solidez de nosso leito suporte a eternidade dos nossos juramentos.

Seus olhos não são pombas, mas o arrulho silêncio que convoca a primavera e faz o tempo da colheita parecer uma espera doce.

O amor não é o fogo, mas a madeira nobre que o suporta, é a lenha que, mesmo queimando, exala um perfume de cedro e jamais vira cinza.

Eu a procurei nas praças e nas ruas, não a achei nos lugares comuns, mas sim no jardim fechado que reservamos para o nosso reencontro secreto.

Teu caminho até mim foi traçado com sangue na terra. Cada pedra feriu Teus pés, não porque eu merecesse, mas porque Tu escolheste me amar.

A cura é um ofício demorado, a alma não se regenera, ela é pacientemente remendada, ponto a ponto, com o fio da perseverança.

O fardo da alma não é a matéria que nos pesa, mas o custo da teatralização de uma leveza que inexiste.

Há uma serenidade selvagem em entender que certas feridas da alma não precisam de testemunhas, apenas de silêncio para cicatrizar.

A sombra não é inimiga, é o testemunho geográfico de que a sua luz interna ainda projeta presença.

Deixar ir não é amnésia emocional, é a cirurgia de sobrevivência que a alma exige para preservar seu futuro.

A calmaria suprema não reside na paz dos mares planos, mas na âncora inabalável da própria identidade em meio à fúria da tempestade.

A obra-prima interior não se realiza no berço do conforto, ela é esculpida a frio e martelada na aspereza da rocha.