Nao me Comove mais

O passado não me aprisiona, ele me arma para seguir adiante.

O seu fracasso não é um ponto final, ele é o sopro divino que marca o início da sua reconstrução mais poderosa.

A queda não te quebra, ela apenas expõe a fortaleza inquebrável que sempre esteve esperando para ser revelada.

Você não precisa vencer fácil. Você precisa vencer o impossível e a vitória acontece no instante em que você se recusa a desistir.

A escuridão não tem o poder de apagar a sua luz, ela apenas te ensina a acendê-la por conta própria, com muito mais intensidade.

Não busque vitórias fáceis, busque ser fruto da derrota que você se recusou a aceitar como sua definição.

Seja a prova viva de que a dor não destrói, ela, na verdade, esculpe heróis em absoluto silêncio.

Suas cicatrizes não são motivo de vergonha, elas são os capítulos obrigatórios que explicam a sua grandeza atual.

Onde há horizonte, há limite e nossas ambições nasceram para não caber em nenhum.

Sou o que não se doma, um cavalo errante, um verdadeiro Mustang selvagem, meu destino não se escreve em linhas, ele não tem selas,ele nasce no horizonte inalcançável.

O medo veio com argumentos, respondi com ações que não pedem prova, a coragem tornou-se hábito.

Cada “não” que ouvi me empurrou para dentro, lá dentro encontrei razões para persistir, fiz delas alavanca.

A esperança virou método, não espero sorte, produzo circunstância, meu esforço cultiva destino.

A coragem não me foi inata, foi escolhida, escolho-a todo dia, em passos curtos, a escolha virou estilo.

Meu passado me instruiu sem amarrar, traços velhos servem de desenho, não de cela, pinto o presente com mãos calejadas.

Não espero aplausos, construo testemunhos, quem precisa vê-los verá nas obras, minha voz é o trabalho concluído.

A gratidão veio como consequência, não é consolo, é testemunho do esforço, sinto-a como alimento.

Aprendi que lutar é uma conversa séria, negociei tempo, não feridas, a paz é contrato assinado.

Não busco abrigo, eu o crio, a casa nasceu das minhas mãos, e hoje habito onde antes só soprava o vento.

A fé que carrego é prática, não espetáculo, ela traduz-se em levantar e refazer, é ação silenciosa e persistente.