Nao me Comove mais

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Não sobreviva à vida, viva.

Enquanto eles não descerem do espetáculo palanquial e o povo aprender a votar, continuarão a discutir quem é o responsável pela “segurança do mosquito”!

"O narcisista não quer companheira, quer espelho. E quando você mostra que é pessoa, ele quebra o reflexo."

"A cura começa quando você entende que insistir não é prova de amor, é medo de se perder."

"Há amores que não acabam — apenas deixam você acabar primeiro."

"Existem coisas ou desejos que podem ser impossíveis, mas mesmo assim não estamos impedidos de sonhar "

O perdão não é o fim, é o começo da ação para reparação do que foi feito errado.

Somos às vezes como o vento, em várias direções, mas não existe um controle sob a direção.
Precisamos seguir feito as embarcações à vela, temos nossa força, podemos flutuar no mundo vendo a vida e podemos mudar facilmente de direção, desde que em nossas vidas, o capitão seja Deus.

No final das contas, não é o futuro que nos aguarda, mas sim o passado que insiste em nos chamar de volta.

Vasco da Gama não "descobriu" Moçambique; apenas o encontrou.
​A Essência: Moçambique já possuía uma existência histórica, social e económica complexa, evidenciada pelas suas cidades-estado e rotas comerciais ,muito antes de 1498. A chegada de Vasco da Gama marca apenas a inclusão da região nos registos ocidentais, não o seu nascimento.
​O Vazio: O erro da narrativa histórica reside na falta de soberania narrativa: faltou o cronista moçambicano para registar e perpetuar a história a partir da perspetiva interna, permitindo que a linguagem da "descoberta" e do observador externo" prevalecesse.

​A dominação colonial em Moçambique não cessou; apenas se metamorfoseou em neocolonialismo. Este novo sistema de controlo económico e social é uma armadilha perfeita: aprisiona o indivíduo na rotina básica de nascer, estudar, lutar pelo emprego e, falhando, vender água nas ruas, mantendo-o na dependência. Paradoxalmente, o sistema exige mais do que submissão económica; exige a neutralização do espírito, o incentivo ativo à mediocridade intelectual e ao conformismo. Só assim, pela ausência de criticidade, as estruturas de poder se tornam invisíveis e eternas.

O sorriso é apenas uma cortina para não mostrar os bastidores.

Devo dizer que não me sinto capaz de um dia me acostumar à maneira como você vai,
sem nunca olhar pra trás.
Te observo até perder-te de vista, e,
quando não mais te vejo,
a vista embaça, pinga.

Carta ao que ainda sente

Anápolis, 27 de outubro de 2025

Hoje, escrevo não para o mundo, mas para mim. Para aquele que há vinte anos rabiscou num caderno uma verdade que ainda pulsa:
“O verdadeiro solitário é aquele que, mesmo rodeado de milhares, ainda se sente sozinho.”

Essa frase me define mais do que qualquer outra. Porque, ao longo da vida, não busquei apenas coisas — busquei sentidos. Amor que não machuca, felicidade que não se esconde, alegria que não precisa de plateia. Busquei companheirismo sem cobrança, aceitação sem máscaras, silêncio que não fosse abandono.

Mas o mundo mudou. Ou talvez tenha apenas se revelado. As relações se tornaram rasas, os sentimentos, ensaiados. Aprendemos a fingir tão bem que esquecemos como é sentir de verdade. E, nesse teatro diário, o “está tudo bem” virou nosso papel principal. Dizemos isso mesmo quando não está. Porque admitir tristeza virou sinônimo de fraqueza. E fraqueza, hoje, não é aceita.

Estar doente, estar triste, se sentir sozinho — tudo isso virou sinal de que algo está errado com você. Então nos condicionamos. A sorrir por fora e chorar por dentro. A incentivar o outro quando, na verdade, era a nossa alma que pedia por incentivo. A oferecer colo quando o que mais queríamos era um abraço silencioso.

Ser forte o tempo todo cansa. Mas fingir força o tempo todo… isso esgota.

E aí, aquela pergunta que me fizeram anos atrás volta a ecoar:
Você vive ou morre todos os dias?
A resposta continua a mesma:
Eu não sei.

Mas talvez escrever isso seja um começo. Talvez admitir que não sei seja, enfim, um ato de coragem. Porque sentir não é fraqueza. Sentir é o que nos torna humanos.

Com verdade,
Pablo

O tempo não espera.

Ele é mestre e mistério. Ensina sem palavras, leva sem pedir. Tudo o que somos — ou deixamos de ser — acontece dentro dele. O tempo não se possui, apenas se vive. E quem aprende a escutá-lo, descobre que o agora é tudo o que há.

Dizer “não” é amar-se sem culpa, é cuidar do templo que você é.
O primeiro “não” pode tremer nos lábios, mas carrega libertação.
Depois dele, você entende que agradar o mundo inteiro nunca valeu o preço de perder a própria paz.

Às vezes Deus te chama, mas o barulho do mundo não te deixa ouvir.

"te desejo em todo tempo,em voz alta ou em pensamento,te desejo nas horas iguais e no que não é certo,te desejo pras estrelas cadentes é pra todas as velas de aniversário,te desejo em todo tempo,em voz alta ou em pensamento"

“Quando eu encontrar o amor da minha vida, não vou precisar de cenário perfeito, nem de discursos ensaiados.
Vai ser simples… talvez na cozinha, entre uma conversa boba e um sorriso desajeitado.
Vou olhar nos olhos dela e saber: é ali que eu quero morar para sempre.
E, sem medo, vou pedir que caminhe comigo, não só em dias ensolarados, mas também nas tempestades.
Porque o amor verdadeiro não precisa de espetáculo, só de verdade.”

As Religiões não podem nem devem sobrepor-se à Ciência no que afirmam sobre o mundo; os valores pertencem à fé, os factos ao método, e quando há conflito factual deve prevalecer a evidência.

© 05 dez.2001 | Luís Filipe Ribães Monteiro