Nao Magoe uma Mulher
Falar bem é uma arma, que alguns inescrupulosos usam para ludibriar os desprovidos de conhecimento, e assim convence-los de que suas más intenções, não são más.
A melhor defesa contra essa arma é o conhecimento. O conhecimento é libertador.
"Uso do sobre e do sob
Como o óleo que sempre estará sobre a água, você sempre estará sob uma carapuça. "
Como psique, tu nunca empunhes, numa mão, uma adaga e, na outra uma lamparina, se satisfaça com o “monstro” que, incita o conforto, o calor, a confiança, a proteção.
Não sou opção, sou flecha envenenada com “amor”, sou a coragem num tirano, nua, pura, justificável, inaceitável, imoral.
Para me alcançares deves "morrer", sou Hades, impiedoso, insensível, mas justo, sobrevenho a todos.
Sou a “escolha de Sofia”, sou aquela que clamou ao rei: “Ah! Senhor meu, dai-lhe o menino vivo e por modo nenhum o mateis.”
Sou o argumento do sonho.
O ato de ajudar, é na verdade, o ato de ajudar-se, duas mãos estendidas se encontram, uma doa humildade e, outra caridade.
Muitos, pura e veementemente, afirmam que a vida é um resumo de algo, eu digo, a vida é uma dádiva e, viver é, amar em todas suas formas e manifestações afetivas.
Viva!
Ame!
A decepção é, um livro curto de páginas frágeis, a cada dia cai uma, e com elas se vão um pouco de cada história ali contida, um pouco do amor, da saudade e, da alegria de se está presente, logo, nada sobrará.
Bom dia!
Sim! Estou em paz com a vida, tenho alimentos na dispensa, vestimenta no corpo, uma teto, mas, para que bom seja meu dia, preciso saber como vai você?
TÊTE-À-TÊTE
Toda a moral humana, espezinhada no chão de uma loja, numa "Black Friday", muitos se "digladiam" nas inaugurações dos grandes shopping centers pelo mundo, compram de tudo, objetos que, talvez acabem em um lixão, ou aterro sanitário. Nunca vi nenhuma pessoa adquirir sua própria urna funerária, item, que, se tudo ocorrer “bem”, certamente todos necessitarão.
Como é difícil encarar as certezas da vida.
Amar é como entregar uma arma para alguém e deixa lá apontar para seu peito.
E ter sorte para que ele não puxe o gatilho.
JANJA: CIDADÃ DE PRIMEIRA CLASSE
Demétrio Sena - Magé
Uma das frases mais infelizes que já ouvi, no jornalismo moderno - ou que deveria ser moderno -, veio do âncora que mais admiro, na atualidade. Ao afirmar que "Janja só perde a linha porque o marido permite", César Tralli aderiu à clássica forma de machismo e misoginia mais difícil de combater, porque se oculta no duplo sentido. Quando (e se) alguém disser ao Tralli que ele foi machista e/ou misógino, sua defesa será cinicamente simples: que só se referiu a protocolos de poderes instituídos, e quis dizer que a primeira dama comete ou diz impropriedades, porque o presidente não a orienta sobre os comportamentos e as falas protocolares.
Por outro lado, o presidente Lula foi completamente feliz em sua resposta, não sei se ao Tralli ou a mais comentários desta natureza. Cravou, em redes sociais, que Janja fala o que quer, porque não é cidadã de segunda classe. Tal fala, o presidente poderia repetir em qualquer ambiente, sem precisar explicar contexto algum, porque não contém dubiedade, camuflagem ou esperteza. Janja é uma cidadã livre, independente, uma mulher autossuficiente como tal, que tem direito aos acertos e erros de suas atitudes e manifestações, sendo ou não, esposa de presidente.
No caso de sua fala, na China, sobre o Tik-Tok, Janja quebrou, sim, o protocolo. Mas aproveitou a melhor oportunidade que alguém poderia ter, de falar sobre os danos causados por essa rede social que tem sido amplamente utilizada para empoderamento da truculência, dos preconceitos mais arraigados e dos ideais perniciosos da extrema direita, especialmente no Brasil. O presidente da China sentiu o impacto das palavras de Janja e afirmou que as autoridades do Brasil podem ficar à vontade para tomar quaisquer decisões pertinentes a respeito do assunto.
Muitas mulheres, inclusive ligadas à esquerda política, e por isso defensoras do empoderamento feminino e seu lugar de ação e fala, vêm criticando a primeira dama, por sua liberdade, justamente nesse campo. Elas concordam que Lula deveria cercear e mandar Janja "calar a boca". Mantê-la na linha, sem arroubos de protagonismo, porque "o astro é o seu marido; não ela". Sobretudo, nosso complexo de vira-latas traumatizados com pedradas e chutes do primeiro mundo parece exigir de todos nós, o medo perpétuo de falar grandes verdades... e das mulheres, a perene avaliação prévia dos homens, de seja lá o que for que dirão em público.
Isto não é sobre a primeira dama. É sobre a mulher, na sociedade contemporânea.
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Respeite autorias. É lei
"A vida é uma sequência de relacionamentos! O fruto do relacionamento é o conhecimento/autoconhecimento, registrado no inconsciente em memórias! O consciente é o julgador (certo ou errado / verdadeiro/falso). Não por acaso é que o Freud o chama de ego!" (CH²)
O Poeta Voador
Dizem que a dor e o amor fazem o poeta.
Dois lados de uma mesma moeda,
que ora dá cara ora da coroa.
Fica a bipolaridade ora feliz ora triste... consistentemente insatisfeito.
Mas de quem é o problema? Do que ama ou do amado?
No fundo do que sofre, porque sonha voar mais alto com asas frágeis e cansadas.
Enquanto planeia no alto reza que a esperança não esmoreça,
que a nuvem sustente o palácio onde reside o seu espírito lutador...
Insônia
Mais uma noite que falou para mim....
Tormentos de pensamentos
Virar e revirar sem fim
Estou só com estes apoquentamentos
Ânsia pela paz que não me quer,
pelo sono que não me abençoa.
Liberdade nem que seja de aluguer
Porque me prendem estás correntes?
Tudo está além do que sentes.
O sol não chega e a noite vai longa
Fria, me envolve, me abraça, me atormenta!
Os dias passam, a vida escorre, a esperança cresce como uma flor desabrochando na imensidão do tempo.
O despontar da aurora anuncia o início de uma nova jornada, onde cada raio de luz é uma promessa de que o dia está repleto de oportunidades e conquistas à espera de serem abraçadas.
Na pálida claridade de mais uma eleição, vejo desfilar, como num teatro de sombras, os rostos imutáveis dos políticos. Eles, os artífices da mentira, bordam com fios de ilusão as promessas que nunca se hão de cumprir. Nos palanques, seus discursos ecoam como cantos de sereias, enfeitiçando a multidão que, na sua eterna esperança, esquece a repetição do engodo.
As palavras, outrora instrumentos de verdade, são agora ferramentas da falsidade. Os eleitores, pobres marionetes, dançam ao som do desejo de um futuro melhor, enquanto aqueles que governam enchem seus bolsos com os frutos da nossa crença. É um ciclo vicioso de promessas e decepções, onde a esperança é plantada e a desilusão colhida.
A política é a arte da hipocrisia, onde a máscara esconde o rosto verdadeiro dos interesses pessoais. A riqueza, esse ouro vil, só aflora nas mãos dos que enganam, deixando aos outros apenas a poeira dos seus sonhos desfeitos. A riqueza, essa dama caprichosa, beija apenas os lábios dos que mentem com destreza, enquanto a honestidade definha na indigência.
E nós, pobres espectadores da nossa própria ruína, continuamos a buscar uma luz no meio da escuridão. A verdade, talvez, resida não nas promessas vazias, mas na força silenciosa que brota da nossa vontade de resistir. Pois, mesmo na penumbra, há sempre uma chama que insiste em brilhar, uma alma que se recusa a ser pequena, encontrando no próprio coração a chama da mudança.
Apesar de tudo, só nos resta ir votar, eleger quem se vai governar, pois a democracia, com todas as suas imperfeições, é ainda a nossa última esperança. É nela que, ainda que iludidos, depositamos a fé de que um dia o ciclo se rompa e a verdade prevaleça. Porque, afinal, a escolha é a nossa única centelha de poder, por mais ilusória que seja.
No sorriso de uma criança, mora a alegria,
Um sol que nunca se apaga, ilumina o dia.
São mestres de um amor puro, sem condição,
Oferecem ao mundo sua mais pura canção.
No seu olhar, a curiosidade infinita,
Cada coisa é nova, cada passo, uma conquista.
Vivem o presente, sem pressa, sem dor,
Ensinar-nos a ver o mundo com mais cor.
Ah, se em nós renascesse essa inocência,
Se a vida fosse, novamente, pura essência!
Despertar cada manhã com olhos de criança,
Abraçar o dia com renovada esperança.
São pequenos mestres de uma grande verdade,
Que no coração simples mora a felicidade.
Nos ensinam a rir, a amar sem temer,
A encontrar magia no simples viver.
E nesse dia especial, que a infância celebra,
Que cada adulto se lembre e reverbera,
A alegria inata, a curiosidade e o amor,
E redescubra no próprio peito esse fervor.
Seja cada dia um novo despertar,
Como crianças, aprender a sonhar.
Que possamos, enfim, de coração aberto,
Ver o mundo, de novo, num brilho incerto.
Pois dentro de nós, há uma criança escondida,
Que anseia por viver, por amar, por ser vida.
No dia da criança, que esse ser floresça,
E que a mágica do mundo, em nós, permaneça.