Nao Magoe uma Mulher
Ser intenso é uma bênção e uma maldição. Cada emoção em mim vibra com uma força quase insuportável, tornando tudo mais vivo, mas também mais doloroso. Há uma tristeza imensa em perceber que essa intensidade, que é minha essência, assusta as pessoas ao meu redor. Elas se afastam, temendo a profundidade com que sinto, como se minha alma fosse uma chama que, ao invés de aquecer, queimasse. Tento ser menos, apagar um pouco esse fogo, mas isso só aumenta a solidão. No fim, ser intenso demais é viver numa constante batalha entre a necessidade de ser verdadeiro e o medo de afastar quem amo.
Quando os sentimentos negativos começam a se acumular dentro de mim, sinto uma necessidade urgente de liberar essa carga. Mas, ao invés de deixar que essas emoções transbordem e acabem ferindo as pessoas ao meu redor, encontro alívio em colocá-las em palavras. Escrever se tornou meu refúgio, um espaço seguro onde posso despejar o que me pesa sem causar dano a ninguém.
É estranho como, ao transformar esses sentimentos em texto, eles perdem um pouco do poder que têm sobre mim. As palavras que escolho são precisas, mas vazias, porque sei que elas não têm a intenção de ferir, de atingir. Elas apenas existem, como um eco daquilo que sinto, mas sem a força de um grito ou a dureza de um confronto.
Escrevo para mim mesmo, talvez para entender o que estou sentindo, mas também para esvaziar essa dor antes que ela se transforme em algo destrutivo. É como transferir o peso de dentro de mim para o papel em forma de tela, tornando-o menos sufocante, menos denso. E, ao fazer isso, sinto uma calma tomar conta de mim, como se as palavras que antes queimavam por dentro agora fossem apenas cinzas.
Desviar meus sentimentos negativos para textos me dá uma sensação de controle. Sei que não estou ignorando o que sinto, mas também não estou permitindo que esses sentimentos se voltem contra as pessoas que amo. As palavras, mesmo que vazias, são o meio que encontrei para processar e liberar tudo isso, sem deixar cicatrizes em ninguém.
E, ao final, há um alívio em saber que consegui lidar com o que estava me consumindo de uma maneira que não machucou ninguém. É um conforto silencioso, mas que me traz paz. Afinal, encontrei uma forma de expressar o que está dentro de mim sem deixar que isso se torne uma arma contra os outros, ou contra mim mesmo.
Se a cada milésimos de segundos, caisse uma gota de água a cada vês que penso em você !
Estaria chovendo por semanas !🌹
O que é o tempo senão um intervalo entre viver e morrer, mas diferente para todos, uma singularidade.
Mas nem que fossemos rochas, viveríamos para sempre.
O amor à distância, um sofrimento sem fim,
Uma ferida aberta que sangra a cada instante,
Um desejo incontrolável, uma saudade que me consome,
Uma dor que me faz questionar o sentido de amar.
Quero viver nos mistérios de uma curva acentuada.
Me perder em paisagens que se diferenciam a cada minuto.
Sentir que cada segundo difere de todo o meu passado ou futuro.
Feliz por estar onde eu deveria, na constante mudança.
A nossa vida é uma construção. E nossas palavras são as ligas que mantem as pedras firmes na edificação. Se as palavras não forem verdadeiras, desaba tudo.
ALMA IMORTAL
Trago comigo uma alma antiga
Uma alma outonal
Que dança bolero
Que rodopia buscando o equilibrio
Que a ninguém deseja o mal
Uma alma que aprendeu
Com o passar do tempo
De rodopio em rodopio
Que folhas secas
Não sentenciam o final
Benditas sejam as almas
Que seguem pela vida
Buscando a evolução
Sejam elas de qualquer estação
Valéria R. F. Leão
"Sou dona das minhas escolhas, dos meus passos, de uma determinação incansável e de uma fé inabalável. Sou uma alma antiga e a força da minha vida é uma vontade indomável."
Me dói
Quebrou...
Quebrou e eu tentei colar, costurar, remendar
Uma tentativa frustrada de sentir algo, alguma coisa, alguém...
Me dói não lembrar, dói não ter feito parte desse algo imperfeito
Sentir saudade do que só aconteceu na história, nada de memória
Me dói o que não foi sentido
O que ficou na lembrança de uma foto
Dizem que recordar é viver, de certo deixei de viver parte da minha vida
Me dói não sentir essa dor que deveria ser compartilhada
Dói não ter na memória que por você um dia fui amada.
MiM
Sou contrapartida para o medo
Uma fuga para um emaranhado de sentimentos
Desculpas e mais desculpas para aliviar a consciência de quem eu sou, morrendo um pouco a cada dia
Vestida de vermelho num dia cinza
Caminhando sobre uma corda bamba
Instável, volátil e egoísta
Suprimindo cada palavra e gesto, sendo tudo menos para mim
Finjo não ver o que está diante dos meus olhos, mas antes de ir solicito o seu perdão por meio de uma carta sem remetente e afundo na vaga lembrança do que ficou para trás.
A vida é uma dança entre acertos e erros, onde cada passo, mesmo os vacilantes, traz uma lição preciosa. Em meio a sonhos não vividos, nossos corações se enchem de saudade do que poderia ter sido, como estrelas que piscam no vasto céu da imaginação. Mas é no calor de um amor verdadeiro que encontramos o nosso lar; ele é a melodia suave que embala nossas almas, a luz que transforma cada sombra em esperança. Esse amor nos faz acreditar que, apesar das escolhas e dos caminhos tortuosos, a verdadeira magia reside na conexão profunda que compartilhamos. Assim, entre os ecos de nossas falhas e os sussurros dos nossos anseios, é o amor que nos ensina a sonhar novamente, a viver intensamente e a celebrar a beleza da vida juntos.
A.M.J
Um pouco mais distante.
Era uma vez um cara
Que viveu num tempo
Um pouco mais distante
E saiu de casa de manhã
Em busca de uma longa espera
Na ânsia, como a conhecemos
Confundindo lágrimas com pérolas
Enxergou como pérolas grandes
As coisas simples e pequenas
Na inexperiência
de quem não se afasta,
Nem guarda a devida distância
Mas ele era apenas um cara
Que viveu num tempo diferente
E saiu pra colher diamantes num campo florido
Se soubesse, que depois do sol à pino
Perderia o rumo (no silêncio há sombras que se arrastam)
Inebriado, pelo falso colorido do desconhecido
Não tivesse ido tão longe
Escolhesse outro destino
Recolheu migalhas, como os próprios pássaros
Que apagaram o rastro na floresta
Só que agora ele não era mais
apenas mais um cara
Que viveu num tempo um pouco mais distante
Era alguém que estava perdido
Tão perdido como todo tolo
Que pensava saber onde estava
Iludido por pensar saber quem era
Perdido desde o dia
Que saiu de casa em busca de uma longa espera
O mundo não era assim
Porém, tinha se tornado, ao fim
Pra alegrar os olhos
de todo aquele que se vê perdido
E que, a partir de agora
Pra sempre ele estaria assim.
Edson Ricardo Paiva.
Querida, eu vou te levar só até a esquina. Fazer do teu amor uma oficina. Pra mostrar que a autoestima do teu olhar tem de estar só pra cima. Que obra prima!
DECEPCIONANTE REALIDADE
"A vida é uma improvável perfeição cósmica, em meio à um universo lúcido de amor e ódio.
Não sou o queriam que eu fosse, nem o que precisavam, talvez eu seja um monstro ---- acho que não saberia se fosse um.
Você acredita que está certo? Sente que está feliz? Que tem todas as respostas? Calma... Isso vai passar. Você acredita que está mal? Sente que ninguém te entende, que não é feliz? Calma... Isso também vai passar.
A vida não é justa, desde a fundação do mundo, a realidade tende a ser decepcionante, não espere justiça dela, mas aguarde ansiosamente por ela... Vivendo, até que nos seja apresentado uma nova realidade, boa e justa.
Por hora resido e a construo em meu coração, lá a realidade pode ser o que eu quiser"
A cada instante,
uma batalha,
uma luta interior,
Entre o desejo de tê-la
só para mim, e a
realidade que
nos separa.
Adeus
Onze anos luta e como todos sabemos uma hora quem sempre luta também tem quer perder, onze anos sendo forte e apanhado caindo levantando, colocando mas caras e dizendo que está tudo bem, ajudando ou outros sempre sorrindo onze anos colocando uma máscara que hoje não me cabe mais, o peso dessa máscara já não me convém onze anos apanhando e dizendo é só uma fase ruim uma fase que nunca chega ao fim mas talvez esse seja o fim deixar as máscaras cair e dizer não sou tão forte como imaginei não sou tão resiliente como pensei a dor vem e vai mas toda vez que volta me destrói e a sensação diferente física e emocionalmente onze anos quem suporta tampo tempo assim sem colo sem um ombro amigo o sentimento é de estar de pé em frente a um abismo sem coragem de pular mas na esperança da terra em baixo dos pés desbancar e por fim em todos esses onze anos tenho raiva de mim mesmo por não ter a coragem de pular no abismo pois é até uma ironia se sentir abandonado por Deus e ter que aguardar algo divino pra por fim nisso tudo.
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