Nao Magoe um Alguem
vida
A vida não esquece que um dia vc amou,
E que cada sofrimento atuou
Em grandes páixões e medos.
A vida não esquece que um dia vc sonhou,
E que cada sono enviou
Muitos pesadelos.
A vida não esquece que um dia vc encontrou,
E que cada momento vuou
pAra entro de si algo inesperado.
A vida não esquece que uma noite vc despertou,
E que cada visão argumentou
Um pensamento amado.
A vida não esquece que um dia vc caminhou,
E que cada passo tentou não ser caçado.
A vida não esquece que cada amanhacer e anoitecer,
É o caminho para a luz eo escuro,
Para a alegria e a tristeza,
O inimigo e o amigo,
Amar e odiar,
Viver e morrer...
A vida não esquece mesmo.
Quem tentar enganá-la
É enganar a si mesmo.
Pois ela é parte de você
O começo e o fim.
Um recado pra quem não faz nada e tira proveito das ações dos outros: fez isso comigo, o que eu sinto por você não éh raiva, éh dó ;)
É preciso recuperar-se da perda
Erguer a cabeça na dificuldade.
Para ser na vida um todo
Não só metade.
Ando na fase dos nãos. Talvez eu não quisesse passar por isso, mas ainda não encontrei um atalho, um desvio qualquer que fosse, desse tal destino que nos é entregado sem qualquer opção de escolha. Odeio o destino, odeio não ter controle, odeio não poder escolher os dias sem compromisso, os encontros que poderiam esperar pelo momento certo. Acredito que Deus tenha feito um ótimo trabalho com o mundo, mas e eu? E o mundo com milhões de “eus” e “outros” que carrego dentro do corpo? E os dias em que chove e meu pneu fura a mais de 50km de casa? E os domingos tão pacatos em que não saio e nem ao menos consigo escrever? E os compromissos em que me atraso porque não consegui decidir por uma roupa? Eu penso sobre inúmeras coisas. Penso se da mesma forma que eu olho o céu procurando Deus, será que alguma vez Ele olhou para baixo me procurando? Será que Deus orou para seu Deus por mim? Que fé Deus tem em nós? Por que essa dolorosa fase dos nãos? Do meu não-sentir, não-pedir, não-ir, não-falar, não-acreditar, não-seguir, não-responder, não-suplicar. Não arrisco, porque eu não tenho mais nenhuma crença. Não duvido, porque até o perigoso pensar das dúvidas me incomoda. Não olhar, não retribuir um olhar que me fita com alguma esperança. Não ser recíproca, porque eu tenho tão pouca coisa para dar, para partilhar, embora que o outro tenha tanta miséria também, mas ter um monte de nãos na boca, nos gestos, no falar, não é ainda mais miserável do que qualquer outra coisa? Não ir, não estar pronta para os novos amores e amigos. Não cogitar uma mudança. Não dar a possibilidade de chegarem muito perto. Não dormir, ter medo do escuro. Não acordar, ter receio da luz que pode mostrar as marcas da minha face. Não responder, dizer uma besteira que me faça ainda menor, ainda mais negativa. Não mexer, não limpar, não se desfazer das cinzas que transbordam o cinzeiro, da poeira que se agarra com as unhas nos quadros da sala, da maresia que deixa o vidro da janela encoberto, das frutas que amanhecem por dias seguidos sobre a bacia na mesa, das manchas de café na camisola ou no chão do escritório. Não dizer não ao não. Me acomodar a essa vontade do não mudar, do não orar por qualquer salvação.
Deixe o amor enterrado!
Não ressuscite o amor
que um dia foi vida,
deixe-o lá: enterrado!
Quando se exuma
algo tão forte
que um dia morreu
ele reflorirá
desbotado
numa flor dorida
na magoada
relva cinzenta
do tempo passado!
...a beleza passara, como um dia brilhante; restavam os ossos, que não emagrecem nunca.
Por um longo tempo, lá no fundo, me senti meio quebrado. Não me sinto mais assim. Robin, junto com a ideia de que conseguirei me vingar, me tornou 100% incrível.
Afinal de contas, se existe um paraíso, nós nos encontraremos de novo, porque não existe um paraíso sem você.
(Ira Levinson - Uma Longa Jornada)
Eu só não quero um dia ter que olhar para trás e me perguntar: "afinal, quem foi o idiota que escreveu essa minha história"?
Existe outro tipo de amor. Um amor que te dá coragem de ser mais do que é, e não menos. Um amor que faz você achar que tudo é possível. Eu quero que espere por ele, eu quero que saiba que merece tê-lo.
MULHER DE VERDADE NÃO APANHA
Demétrio Sena
Um homem bater na sua mulher não é tão grave quanto a mulher apanhar de seu homem. Se esse homem é covarde, machista e tantas outras coisas, essa mulher é covarde, parasita, viciada e nula de amor próprio. Somando-se às "tantas outras coisas" de quem a espanca, tudo isto funciona como aquele bordão, bastante sábio, de que o povo tem o governo que merece. Afinal, foi esse povo que lhe deu o poder. Se houve corrupção eleitoral e a posse contraria o desejo popular, dá no mesmo: Esse povo contrariado poderia destituí-lo e não o faz. Portanto, sofre merecidamente.
Mulher alguma tem de viver sob o jugo da violência e das ameaças de um homem. Existem leis que a protegem; ela tem o direito de ir e vir; a polícia é uma instituição real, tanto quanto o judiciário. A liberdade é um direito que provê cidadãos e cidadãs honestos, e não existe um só machão que não trema perante qualquer autoridade, seja policial ou de alguma outra instância.
Das mulheres que apanham de seus homens, as que têm filhos são as mais desprezíveis. Além de covardes, parasitas e nulas, elas são regidas pelo egoísmo. Não pensam nos filhos, que são os que mais sofrem, nem naqueles que sofrem por seus filhos, por amá-los mais do que as mães. Acho, enfim, que a mesma lei que pune o agressor da mulher (e dos filhos) deveria punir também a mulher agredida mais de uma vez, por violar tanto a si mesma. Essa violação atinge a todos que a prezam e pouco podem fazer, de fato, se ela não tomar a decisão de ser uma mulher de verdade.
Os lados, de Paulo Mendes Campos
Há um lado bom em mim.
O morto não é responsável
Nem o rumor de um jasmim.
Há um lado mau em mim,
Cordial como um costureiro,
Tocado de afetações delicadíssimas.
Há um lado triste em mim.
Em campo de palavra, folha branca.
Bois insolúveis, metafóricos, tartamudos,
Sois em mim o lado irreal.
Há um lado em mim que é mudo.
Costumo chegar sobraçando florilégios,
Visitando os frades, com saudades do colégio.
Um lado vulgar em mim,
Dispensando-me incessante de um cortejo.
Um lado lírico também:
Abelhas desordenadas de meu beijo;
Sei usar com delicadez um telefone,
Nâo me esqueço de mandar rosas a ninguém.
Um animal em mim,
Na solidão, cão,
No circo, urso estúpido, leão,
Em casa, homem, cavalo...
Há um lado lógico, certo, irreprimível, vazio
Como um discurso,
Um lado frágil, verde-úmido.
Há um lado comercial em mim,
Moeda falsa do que sou perante o mundo.
Há um lado em mim que está sempre no bar,
Bebendo sem parar.
Há um lado em mim que já morreu.
Às vezes penso se esse lado não sou eu.
Paulo Mendes Campos (Belo Horizonte 28 de Fevereiro 1922 - Rio de Janeiro 1 de julho de 1991) - Foi poeta, escritor, cronista e jornalista brasileiro. Foi um dos mais talentosos escritores da geração mineira, junto com seus grandes amigos Fernando Sabino, Otto Lara Resende, Hélio Pellegrino e outros. Como ele mesmo disse, "fui para o Rio de Janeiro para conhecer o poeta chileno Pablo Neruda, e aqui estou até hoje". Paulo foi um dos que revolucionou o estilo da crônica na imprensa e, com certeza, foi um grande poeta brasileiro.
Aos meus amigos...
Peço que não falem comigo por esses dias, sinto um enorme tristeza dentro de mim. Uma coisa que vem me puxando semanas para baixo.
Uma terrível sensação de que não pertenço a este mundo e de que tudo e todos ficariam melhor se eu partisse.
Não sei como lidar com estas questões, sou a pessoa mais depressiva e que ao mesmo tempo emana luz por onde passa. Chega a ser incrível este Poder que tenho de disfarçar a depressão com raiva e felicidade.
Mas chega uma hora que não aguentamos e nosso corpo e mente pedem sossego.
Não encontro mais paz, nem felicidade já algum tempo.
Portanto peço que me deixem refletir sobre oque de fato eu devo ou não fazer e não quero conversar, deixarei de postar e entrar no Facebook frequentemente e principalmente de responder ao whatsapp.
Vocês saberão notícias sobre mim, de uma forma ou de outra.. independente do que seja a minha escolha.
Mesmo se tendo um bom cenário, se não se pode contar com personagens apropriados, fica difícil existir uma história de sucesso.
Não consigo perdoar traições, porque a desilusão invade-me o corpo e corroi-me a alma como um vírus e ninguém me pode curar.
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