Nao Importa o que eu Diga

até que enfim
não dei em nada
dei em mim

O amor retorna sempre ao coração nobre / como o pássaro aos ramos da selva; / a natureza não fez o amor antes do coração nobre, / nem o coração nobre antes do amor.

Há dois graus no orgulho: um, em que nos aprovamos a nós próprios, o outro, em que não podemos aceitar-nos. Este provavelmente o mais requintado.

Honramos a vida quando trabalhamos. O tipo de trabalho não é importante: sua realização é. Todo trabalho alimenta a alma se ele é honesto e feito para o melhor das nossas habilidades e se ele traz alegria aos outros.

César, grande em tudo, / não acreditava em nada efetivamente enquanto existisse algo por fazer.

Não prometas mais do que podes oferecer.

O valor que não tem por fundamento a prudência chama-se temeridade, e as façanhas dos temerários devem atribuir-se mais à sorte do que à coragem.

Deseja tudo, espera pouco, não peças nada.

Um homem que tem de ser convencido a agir, antes de agir, não é um homem de ação.

O mundo é o repertório das nossas possibilidades vitais. Não é, pois, algo à parte e alheio à nossa vida, mas é a sua autêntica periferia.

Lá onde a identidade individual se apaga, não há nem punição nem recompensa.

Se deres tudo, menos a vida, fica certo de que não deste nada.

Um homem que acaba de arranjar um emprego já não faz uso do espírito e da razão para regrar a sua conduta e as suas atitudes perante os outros: toma de empréstimo a regra do seu posto e da sua situação; donde o esquecimento, a altivez, a arrogância, a dureza e a ingratidão.

Os clientes compram pelas razões deles, não pelas suas.

A história justifica tudo quando se quer. Ela não ensina rigorosamente nada, pois contém tudo e dá exemplos de tudo.

A história julga só os resultados e não os propósitos.

Quem não sente qualquer amor, tem de aprender a lisonjear, senão não se arranja.

Toda a escrita, querendo ou não, é política. A escrita é a continuação da política por outros meios.

É de admirar que um adivinho não ria ao ver outro adivinho.

Disseram que dei vexame bebendo champagne no sapato de Sophia Lorem. Não é verdade. Derramei quase metade porque ela se recusava a tirar o maldito pé do sapato.