Nao Expresso meus Sentimentos

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A vida que eu realmente quero viver só existe nos meus sonhos.

Fui ao lugar onde nasci e perguntei :
"Meus amigos, onde estão?"
E o eco respondeu:
"Onde estão?"

Com o coração alegre o dia fica mais bonito! Meus dias ficaram bonitos depois que você alegrou meu coração!

Posso te contar meus segredos?

Meus segredos, nem sempre secretos,
São profundos, guardados no fundo da alma...
Como pérolas, como o brilho das estrelas.

Meu coração é um oceano de mistérios...
Tempestuoso, aflito, desejoso em vê-lo,
Tranqüilo, sereno, quando comigo ele está.

Meu coração nem sempre é rítmico...
Quase explode quando olho em seus olhos,
Quase não bate... quando ele parte.

Meu coração não sabe mentir...
Grita a todos os ventos o quanto o amo,
Silencia... aguardando um aviso... uma resposta.

Meu coração é todo dolorido...
Sangra na ausência do amado,
Estanca... quanto ele retorna, pronto a me amar.

Meu coração nunca envelhece...
Atravessa os tempos, os desvios, os receios,
Renova a cada instante, todos meus desejos.

Meu maior segredo, caro amigo...
É não ter nenhum segredo,
E meu silêncio, consegue a tudo explicar...

O alcance dos meus braços,
A curva do meu quadril,
A largura do meu passo,
A onda dos meus lábios.
Eu sou uma mulher,
fenomenalmente.
Mulher fenomenal,
Sou eu.

Senhor Deus, a ti pertence a minha vida e em ti confio minha casa, minha família, meus sonhos, meus projetos e tudo que anseio conquistar. Cuida do que é meu, Senhor, e me faça caminhar em sua presença. Guarda-me de tudo que me afasta de ti, proteja-me de todo mal, ensina-me a te adorar todos os dias e coloca em meus lábios a sabedoria que procede de ti, pois tu és e sempre será o Deus da minha vida. Amém.

Eu sou irmão,
Dos meus truta de batalha,
Eu era a carne,
Agora sou a propria navalha.

as fotografias que tiro de objetos e paisagens são um meio direto de conhecer o mundo aos meus olhos; portanto cuidado.

ANIVERSÁRIO

No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu era feliz e ninguém estava morto.
Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição de há séculos,
E a alegria de todos, e a minha, estava certa com uma religião qualquer.

No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma,
De ser inteligente para entre a família,
E de não ter as esperanças que os outros tinham por mim.
Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter esperanças.
Quando vim a olhar para a vida, perdera o sentido da vida.

Vejo tudo outra vez com uma nitidez que me cega para o que há aqui...
A mesa posta com mais lugares, com melhores desenhos na loiça, com mais copos,
O aparador com muitas coisas — doces, frutas, o resto na sombra debaixo do alçado —,
As tias velhas, os primos diferentes, e tudo era por minha causa,
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos...

Pára, meu coração!
Não penses! Deixa o pensar na cabeça!
Ó meu Deus, meu Deus, meu Deus!
Hoje já não faço anos.
Duro.
Somam-se-me dias.
Serei velho quando o for.
Mais nada.
Raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira!...

O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!...

Fernando Pessoa
Poesias de Álvaro de Campos. 1944

Nota: Trecho do poema Aniversário, escrito por Fernando Pessoa usando o pseudônimo de Álvaro de Campos.

...Mais

As curvas do seu corpo é o combustível
Que os meus desejos precisam
Para incendiar o meu tesão;

Meus nervos costumam me dominar, principalmente aos domingos; é quando me sinto péssima. A atmosfera é chocante e pesada como chumbo.

Nos meus olhares psicóticos, carrego
A frialdade de uma alma mórbida.
Eu sou apenas mais um ser subestimado por aqueles que insistem poluírem minha visão com seus rótulos idiotas!

Minhas mãos eram fortes
Mas meus joelhos eram muito fracos
Para permanecer em seus braços
Sem cair aos seus pés

Tenho muita fé em tolos - meus amigos chamam de autoconfiança.

Quem é essa
Que me olha
De tão longe
Com olhos que foram meus?

Levanto os meus olhos para os montes e pergunto: De onde me vem o socorro?
O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra.
Ele não permitirá que você tropece; o seu protetor se manterá alerta,
sim, o protetor de Israel não dormirá, ele está sempre alerta!

Salmos 121:1-4

Sou tudo que os meus vinte e poucos anos me trouxeram. Sou uma coleção de erros, que se aglomeraram e construíram minha essência, minhas certezas, ideologias e caráter. Já fui a prepotência de pensar que sei tudo da vida, hoje eu sou a senhora só da minha razão. Aprendi, aos trancos, a importância da flexibilidade, porque a verdade é só um ponto de vista.

Aprendi também a conjugar o verbo ceder, principalmente na primeira pessoa do singular e confesso que esse é um exercício diário. A cada dia aprendo mais e sei menos. Sempre que me aprofundo demais nas coisas, penso automaticamente na frase “a ignorância é uma bênção”. É mesmo. De longe tudo é tão mais bonito e nada dói. Mas sem a dor, talvez eu ainda fosse a garotinha de laço cor de rosa, no pátio do intervalo, tendo certeza que uma gota é o oceano. Eu já teria sido engolida pela imensidão que é viver.

Há pouco tempo atrás eu tava planejando a minha vida adulta e, de repente, já não posso mais transferir minhas responsabilidades e culpas pra amanhã. E foi muito difícil conseguir me posicionar pro mundo. Pra todo mundo tão viciado em apontar o dedo, ignorar os acertos e te crucificar pelo resto da vida pelos erros, mesmo se forem pequenos.

Já me apaixonei por caras desinteressantes e jurei que eram os amores da minha vida. Já acreditei em promessas absurdas, em absolutamente tudo que me era dito, porque nunca entendi a necessidade de mentir. Mas as pessoas precisam e é isso, não tem porquê. Fiquei desacreditada. Foi complicado aprender a dizer “Não” e pareceu impossível prolongar a sentença: “Não, assim eu não quero. Isso não me faz bem, então não vou deixar que me faça mal. Tchau.” Depois ir embora ficou tão fácil, que a dificuldade era ficar. Virei impermanente.

Tentei segurar as mãos de pessoas que tentavam segurar o mundo, fiquei sem forças, odiei a liberdade. De vodka em vodka, vazio em vazio, me vi abraçando o mundo também. Virei libertina. Com o mesmo discurso de desapego e vida breve que eu sempre detestei, mas começou a fazer muito sentido e me parecia muito justo levando em conta o gosto de cada lágrima que eu já senti. Voar não doía, viciei.

E no céu, entre as nuvens, é muito fácil confundir valores, embaralhar as prioridades e se perder. Eu também quase me perdi. Amigo de balada não é amigo. Meus amigos de verdade são parte de mim e merecem o topo das minhas prioridades. Amores não são necessariamente pra sempre e quando acaba, não quer dizer que não deu certo ou que não foi amor. Histórias inesquecíveis e lindas podem ser curtas. Minha família é o meu chão, o bem mais precioso que eu tenho na vida. Não vale a pena se fechar pro mundo, porque as coisas boas são tão maiores que as ruins.

Por fim, tô aprendendo que desapego é uma dádiva, de fato. Faz milagres, mas exige uma certa precaução e medida. A gente tende a querer desapegar de Deus e o mundo, quando deveria desapegar só do que faz mal. Felicidade não é uma utopia ou um amanhã que sempre fica pra amanhã. Felicidade é agora, é cada minuto com quem quer meu bem, quem tá do meu lado. Felicidade é ser quem eu sou, quem eu me transformei, em meio à tanta esquina errada e gente querendo me puxar pra trás.

Hoje eu sou livre. E não tô me referindo á status de relacionamento não. Sou livre porque me despi dos meus medos, das minhas culpas e armaduras. Porque me desculpei por não ser perfeita e parei de me cobrar isso. Sou livre pra escolher meu destino, mudar de opinião e me reinventar sempre que achar necessário. Sou livre e aceito as minhas consequências, porque aprendi a ter e viver meus vinte e poucos anos.

Eu queria que você pudesse olhar com os meus olhos e visse o quanto você é uma pessoa incrível. Queria que olhasse para dentro de ti e percebesse o quanto eu sou franca ao dizer que és delicadamente belo enquanto dorme ou quando boceja. Queria que olhasse para si quando está quieto lendo ou até mesmo chorando. Todo mundo é incrível quando faz essas coisas, quando está na companhia de si próprio. Quando está em paz e quando é você de verdade.

Se eu morresse amanhã, com certeza abraçaria todos os meus amigos, como se fosse o último abraço;
Beijaria com todo carinho meus familiares e pessoas que amo, como se fosse o último beijo;
Perdoaria de todo coração aqueles que me fizeram mal ou tentaram me derrubar, como se fosse o último perdão;
Viajaria para aquele lugar distante, com que tanto sonhava, como se fosse a última viagem;
Escutaria mil vezes a música preferida, como se fosse a última a canção;
Leria aquele livro que tanto admirava, como se fosse a última leitura;
Rezaria para agradecer a Deus tudo que ele tem me dado de bom nessa vida, como se fosse a última oração.
Enfim...
Se eu morresse amanhã, ia querer fazer tudo que gosto e aproveitar o hoje até o último momento.
Deus nos deu a grande oportunidade de vivermos nossa vida intensamente, sem que precisemos nos preocupar com o dia de nossa morte.
Então...
Que aproveitemos este HOJE ao máximo. Jamais deixando de fazer aquilo que poderíamos fazer hoje para amanhã.
Pois AMANHÃ pode ser tarde para nos arrependermos...

São meus amigos aqueles que tem consideração por mim.