Não Existe Dificuldades
Frustração não é a sensação da perda de um planejamento, mas o vazio que seu coração encontrará com as dificuldades para preencher
"Eu era igualzinho a você ” (até que de repente um raio deve ter te acertado e você se tornou essa pessoa totalmente oposta do que era), já ouvi tantas vezes essa frase que chega a arder meus ouvidos e subir uma raiva imensa.
Primeiro fato: você nunca foi como eu. Ninguém é igual a ninguém. Pessoas podem até ter problemas semelhantes, mas nunca iguais. Especialmente no seu caso, que diz algo assim com tamanha facilidade.
Segundo fato: Considerando como você é hoje, no passado você definitivamente não era igual a mim, posto que eu nunca serei como você é (nem desejo isso)!
Interessante, as pessoas apenas com seus olhares pobres e preconceituosos julgarem comportamentos de forma superficial o suficiente para mudar absolutamente nada na vida dos outros e ainda atormentá-los.
Escrevo essas palavras porque suportar comparaçõezinhas estúpidas e julgamentos mesquinhos durante muito tempo se torna extremamente estressante. Ainda mais estressante é ter que aceitá-los para manter as relações sociais amigáveis. As pessoas não passam pelo que você passa e pensam que o “problema” que você carrega é algo bastante simples de ser resolvido, como o delas pode ter sido um dia. Se assim fosse, não haveria alguém tendo que escrever um texto neste exato momento.
Quem passa a mensagem de que tudo é muito fácil de ser resolvido, geralmente nunca chegou a enfrentar uma real dificuldade na vida. Uma dificuldade que te segue e você tem que estar firme todos os dias para encarar. Se tivesse enfrentado, ao menos ficaria calado e não diria palavras com fachada de incentivo, mas que não passam de meros comentários maçantes e estúpidos.
Portanto, dirijo esse texto a todos que se sujeitam a suportar comentários desnecessários desse gênero que incomodam demais. Apenas suportem um pouco mais ou simplesmente retribuam de igual maneira. Mantenham sua força interior. A maioria das pessoas não entenderá mesmo se vocês explicarem, mas não se deixem abater por isso.
Aos que fazem tais comentários, tenho um simples conselho: não os façam!
A vida vale a pena ser vivida. Erga sua cabeça, tenha fé! Nunca foi dito que não teriamos momentos de dificuldades. E ironicamente, muitas vezes são estas mesmas dificuldades que praguejamos, as que estão disfarçadas em grandes oportunidades e nós não sabemos reconhecê-las, porque aprendemos somente a ver o lado ruim das coisas.
Embora a vida nos mostre que nem tudo pode ser um mar de rosas, você pode dar uma rosa para o seu mar.
Quando entrarmos em caminhos pedregosos, lembremos que as pedras que não podem ser removidas ou desviadas, poderão ser escaladas, porque Deus nos criou com mãos e pernas para escalar.
..."Cumprimente com dignidade teus oponentes e adversários e lembre-se que foi graças a existência deles que você conseguiu as forças para superar a si próprio."... Ricardo Fischer
Os 25
Eu considero os 25 anos o período transitório da inocente juventude para a complicada fase adulta. Estou meio perdido ainda. Já sinto os reflexos da responsabilidade de tomar decisões para uma vida toda, mas ainda sonho com a empolgação de um adolescente que terminou o ensino médio contando nos dedos o ano em que terminará a faculdade, caso passe no vestibular da federal. Para não perder tempo e no anseio de conquistar o mundo, ele opta pela graduação particular mesmo.
A primeira meta foi alcançada. Tenho 21 anos, um diploma em mãos e fui à procura do primeiro emprego de carteira assinada. Minha inexperiência me move à vontade de aprender e desejar o melhor trabalho, aquele que os tempos da escola me estimulavam a buscar. Vieram muitos “NÃOS” seguidos da minha primeira decepção.
Agora, com 23, continuo jovem e não mais abatido. Consigo cumprir o objetivo da estabilidade profissional, mas cumpri porque tenho sorte de não sonhar alto demais. Ou diria que a “ficha caiu” e a zona de conforto é realmente estimulante.
No meio desse percurso, começo a observar que em apenas um ano minha rotina profissional vai esvaindo com minha vida pessoal. Perdi muitos contatos. Primos e amigos que eram inseparáveis ainda o são, só que pelos grupos do WhatsApp ou pelo inbox do Facebook. Meus tweets nem recebem interação de arrobas tão presentes no auge das hashtags. Hoje, de nada me valem as mais de 20 mil tuitadas.
Putz! Tenho ¼ de século. As consultas médicas estão se tornando frequentes e até isso é motivo de estresse, já que a carga horária me impede de fazer novos compromissos. A saúde era prioridade quando meus pais podiam me levar ao consultório depois das aulas de Inglês. Já sei! Vou esperar até as férias e faço um check-up, não deve ser nada grave mesmo. Ou posso abrir mão de um dos dois empregos e cuidar mais de mim. Só que aí vou postergar o próximo objetivo de deixar de sobreviver às custas dos meus pais. NÃÃÃÃO!!! Vou perder tempo. Melhor assim como está.
A realidade e a nostalgia entram em combate na minha mente. Lembro que há quase uma década eu me despedia dos amigos do colegial. Mal sabia que era, de fato, uma despedida. Se eu soubesse, não teria segurado aquelas lágrimas que insistiram em cair durante a mais sincera Aula da Saudade, muito menos dado abraços de segundos para ter tempo de transferir meu carinho a todos. Eu fazia tantos amigos naquela época e me dava bem com a maioria, e perdoava tranquilamente a minoria que aprendeu com o egoísmo e já sabia magoar.
Se passaram 25 anos e amigos não se fazem com a mesma facilidade. Estou cada vez mais distante da minha família e me sinto ingrato por isso. Mas, poxa! Nem todos os familiares se preocupam com a união e a boa convivência mais. Os valores caíram por terra. Está cada vez mais rotineiro encontrar pessoas dissimuladas e hipócritas, que justificam seus erros com decepções passadas ao invés de reconhecer que se trata de mau-caratismo mesmo. Por falar nisso, muita gente do meu convívio profissional se interessa mais pelas questões pessoais que me movem, sem ter qualquer intimidade, do que preza pela valorização profissional. Isso me intriga.
Mas ainda que eu tenha levado muito esporro nessa trajetória, continuo valorizando a integridade e sendo cordial e leal às pessoas. Descubro que até as que eu jamais imaginaria podem me decepcionar um dia. Neste momento noto que as frustações são mais graves, duradouras e deixam sequelas sim. Tem quem procure analistas e terapias alternativas. Eu só consigo me apegar à fé, geralmente dá certo.
O tempo passou e está mais ligeiro do que nunca. Fazendo um balanço da atual conjuntura, reconheço que sempre fui muito preocupado com ele. Tanto é que meus 25 anos mal começaram e já os sinto no fim. Talvez não dê tempo de fazer muito do que eu planejava para o ano. Ou pode ser que dê, caso eu comece a aceitar que o tempo só apaga aquilo que a gente supera.
Não importa o quão conturbado seja o cotidiano. Enfrenta-se conflitos afetivos, cansaço físico e mental, mas, após uma breve noite de sono, estamos prontos p/ passar por tudo novamente. No entanto, há momentos em que só o colo sincero da mãe e o cuidado atento do pai renovam as forças [física, psíquica, emocional e espiritual]. Há uma necessidade natural de estarmos em casa - real ou simbolicamente falando - para nunca esquecermos quem de fato somos e, assim, poder seguirmos com a consciência tranquila nessa jornada de aprendizagens desafiadoras que é a vida.
Quero fazer algo bonito, esse algo bonito têm que ser tão bonito quanto ou mais que a coisa mais bonita que vi, escutei ou senti. Este é o sentido da minha vida!
Amo pessoas sorridentes
e com bom humor.
Essas que nos fazem rir,
pelo simples fato de existir.
E quando vem as dificuldades,
elas são tão amigas e nos fazem
sentir protegidas.
Pessoas de uma alma simples
e de verdadeira humildade
que tornam nossa vida especial.
É muito bom conquistar uma vitória.
Melhor ainda é relembrar cada obstaculo vencido e reconhecer que através dessas dificuldades nós aprendemos, crescemos e nos tornamos mais fortes, e que servem apenas como degraus que nos levam a alcançar nossos objetivos.
Chamam de egoístas
aqueles que amam a si mesmos
e choram em silêncio.
Mas do que chamam
aqueles que negligenciam sentimentos
e dilaceram corações?
Muitas vezes passamos por grandes tempestades, mas assim como a natureza a vida também é feita de ciclos, e logo surge o sol, é a benção do recomeço.Sempre é hora de mudarmos tudo aquilo que nos deixa infelizes, sempre é hora de um novo plantio, novas sementes podem ser lançadas.E tudo tem seu tempo certo, e também temos que entender que o nosso tempo é diferente do tempo de Deus. Nada começa , nada termina se não for a hora...
Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.Eclesiastes 3:1
