Nao estou Sozinha
Tantas vozes, mas o que eu mais escuto ainda é o silêncio. Sei lá, sabe como é. Falar sozinha faz você parecer louca. Mas se você não falar nada, talvez fique.
Quanto mais o tempo passa, mais percebo o quanto nasci pra ficar sozinha.
Esse pensamento deveria me assustar, mas não me assusta.
Tampouco me deixa tranquila.
Quando acordar de manhã e tomar seu café sozinha,
Pergunte pra sua tristeza se ela também é minha.
escreve meu nome com a ponta do dedo
Nas sobras de pão sobre a mesa
Acende o cigarro, dispensa o café, e pensa na minha
tristeza.
Confesso que a minha alma nunca esta sozinha, em respeito a tudo que pego pra ler, antes de iniciar qualquer leitura estudo a vida do autor... minha maneira simples de escutá-los, principalmente de mantê-lo a meu ladinho como grande amigo., seja lá onde for, quer dizer, nós e nosso amor poético!
Ah, já dormi abraçada com tantos escritores e poetas, que algumas noites valerão bons filmes de amizade, de compreensão de ensinamentos e muita paz!
A mulher independente sabe viver sozinha. Comer sozinha, cuidar da casa sozinha, rir sozinha, dormir sozinha, beber sozinha, dançar sozinha...
A mulher independente pode parecer solitária. Mas ela, melhor do que ninguém, sabe que a única coisa que não fazer sozinha é amar.
Ainda que a minha caminhada seja sozinha em 2013, eu te peço Senhor, afasta de mim todas as pessoas que me fazem mal. Amém.
Hoje estava a contemplar o céu quando vi uma estrela em pleno dia vagando sozinha, triste e cabisbaixa. Questionando-a por qual motivo de tamanho desalento, eis que me disse: – Estou à procura de uma Princesa. – Surpreso, estranhei de fato, o porquê de descer a terra para encontrá-la? Ainda curioso questionei-a: – E por qual motivo precisas encontrá-la? – A estrela voltou-se para o céu e disse: – Cansei-me de disputar com o brilho daqueles olhos!
Têm horas em que eu gosto de ficar sozinha,ouvindo minhas músicas e escrevendo as minhas besteiras.Não gosto que me interrompam nesses meus devaneios,gosto de me escutar pensando e depois me traduzir no papel.É o meu jeito,eu me tranco dentro de mim mesma e me concentro em minhas emoções,é bom isso.A gente coloca tanta gente no centro e esquece da gente mesmo.Ai eu paro,pra me ouvir,pra me entender,pra me transcrever,pra me sentir eu mesma.Paro pra me reencontrar,antes de tudo.E aí eu me encontro,me acho em memórias perdidas e em músicas antigas que antes eu nem lebrava, e volto a ouvi-las como se fossem trazer tudo de volta.Nesses meus minutos,me irrito com as pessoas,é engraçado isso,mas gosto de ficar só e me desvendar.É o meu espaço,meu tempo de “solidão boa”,meu tempo louco de me descobrir e de me fazer também.Contruo ideias,me descubro em poemas e me esqueço em melodias singelas.Minha loucura é minha marca registrada,minha estranhez é o que me devolve ao mundo real.Poucos me compreendem,ou talvez ninguém o faça.Eu não me importo,aprendi a apreciar o meu vazio e enchê-lo de minhas próprias incoerências.Sou agora independente das aparências,vivo pra mim mesma e pra minha felicidade.E faço alguns felizes também.
Tão estranha, tão sozinha
Tão bonita e tão distante.
Cada passo lento e suave,
Sem percepção do mundo pra saber
Que és tão estranha e tão bonita.
Sei lá amiga, cansei de me estressar com homem, tô curtindo esse tempo sozinha e.... noooooooss, gatinho esse seu amigo, hein! Como chama?
Amore in Venezia.
Manhã romântica de primavera, eu estava sozinha na linda Praça São Marcos, esperando a minha irmã. Eu deveria ter ido com ela, mas, meus pés já estavam cansados demais. Naquele instante eu pensei que Veneza é mais atraente para passarmos uma lua de mel e não para fazermos pesquisa de trabalho. Sei que muitos gostariam de está no meu lugar e ver os pombos voando, os casais apaixonados fazendo juras eternas, o sol pairando no azul das águas que se confundem com o brilho do céu. Mas, tudo o que desejava naquele momento era estar na minha casa no Rio de Janeiro.
Depois de quase uma hora, eu fui surpreendida por um belo jovem veneziano, de olhos verdes, com sorriso e olhar um tanto conquistador. Ele se aproximou lentamente e lançou algumas palavras:
- Oi senhorita, como está? – Confesso que o achei um pouco atrevido e ao mesmo tempo atraente e educado. Por isso fui bastante educada.
- Estou bem, só um pouco cansada.
Nesse dia conversamos pouco. Apenas nos apresentamos, ele disse se chamar Luigi, e quando eu disse que me chamava Carolina, ele achou lindo.
Passaram-se alguns dias sem que nos víssemos, até que houve um romântico baile para comemorar a primavera. Foi nesta noite mágica que o reencontrei. Ele estava lindo, com um sorriso inebriante, seus olhos pareciam um lago banhado de amor. Depois do baile saímos para passear sobre a nevoar daquela noite quase irreal. Tive sorte, pois, minha irmã voltou cedo para o hotel e eu fiquei na doce companhia do jovem veneziano.
Caminhamos silenciosamente pelas ruas enfeitadas de flores, com cheiro de jasmins cobrindo toda a cidade. Parecíamos sem destino algum, como se não houvesse o futuro e logo eu tivesse que retornar para a realidade do meu lar. Fomos guiados pelas batidas dos nossos corações.
Quando a madrugada deu lugar a uma luminosa e preguiçosa manhã, pois, a cidade inteira ainda dormia. Abraçamo-nos sobre a Ponte de Rialto, ele me presenteou com um beijo apaixonado, típico de um veneziano e me fez juras de amor. Namoramos ao balanço das gôndolas naqueles canais apaixonantes. Mas, eu sabia que na tarde daquele mesmo dia eu teria que partir.
Por alguns instantes senti vontade de largar tudo no Brasil e viver aquele sonho de amor. Comprar uma casinha com flores na janela, de frente para as águas solitárias, que já viram amores nascer e depois partir. Infelizmente, eu precisava voltar para o meu mundo real, menos colorido, mas, que me fazia sentir com os pés firmes no chão.
No fim da tarde, eu me despedi daquele que foi o meu amor por uma única noite e permanecerá dentro de mim a vida inteira. Talvez na próxima primavera, ou, quem sabe em um dia qualquer eu torne a encontra-lo. Afinal, a vida sempre pode nos surpreender.
A sensação é de segurar o mundo com as mãos. sozinha.As dores, alegrias,o tempo,os momentos,o querer,o gostar.A sensação é essa e eu tenho medo de até quando minhas mãos vão conseguir, se não vai me pesar muito.(NS)
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