Nao Conto Detalhes e muito menos
A gente aprende a agradecer pelas grandes conquistas...
mas esquece que foi no caminho, e não na chegada,
que o coração mais precisou de gratidão.
Porque tem beleza no silêncio que acolhe,
na força que levanta devagar,
no abraço que chega sem alarde
e na paz de um dia comum —
vivido com verdade.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
Não é fraqueza dar um passo atrás.
Fraqueza é permanecer onde machuca,
só pra não lidar com o silêncio de ficar só.
Coragem é se ouvir no meio do barulho,
é escolher a própria paz,
mesmo que isso signifique partir.
Mais nobre que insistir por alguém,
é não desistir de si.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna"
Sou feita de cuidado.
Das palavras que não querem apenas dizer, mas tocar.
Dos gestos que não aceitam o mais ou menos — porque aprendi que o que é feito com verdade precisa ser inteiro.
Sou educadora por vocação, escritora por essência.
Não me contento com o raso.
Busco profundidade.
Quero beleza com propósito, imagem com sentimento, texto com alma.
Tenho um olhar apurado para os detalhes e gosto de transformar o simples em algo memorável.
Sim, sou exigente — mas não por vaidade.
É por respeito ao que acredito, ao que entrego, ao que represento.
Sou ponte: entre o sensível e o profissional, entre o lúdico e o necessário, entre o afeto e a ação.
Sou raiz e voo. Palavra e silêncio.
Não passo pela vida apenas — eu deixo marca.
Não crio só conteúdos — eu cultivo sentimentos.
E isso… não se aprende em qualquer lugar.
É dom. É missão.
É ser quem eu sou: com presença, entrega e amor.
Bom dia.
Que a felicidade te faça companhia hoje…
não dessas que falam alto,
mas daquelas que andam de mansinho,
colhendo miudezas bonitas pelo caminho.
Que ela se sente ao seu lado sem alarde,
te olhe com doçura,
e sussurre baixinho:
"Respira… tá tudo bem."
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
Tem sentimentos que a gente solta
não por orgulho, mas por amor a si mesma.
Guardar rancor corrói devagar,
como quem fecha as janelas e esquece do sol.
Perdoar não é fingir que nada doeu —
é decidir não morar na dor.
É abrir espaço pra paz.
É cuidar da alma com gentileza.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
Finalizo o dia com o coração sereno.
Agradeço pelo que vivi,
entrego o que não entendi
e confio no que ainda virá.
Que a noite nos embale com paz,
nos renove a esperança
e nos lembre, com doçura,
que o amanhã já está nas mãos de Deus.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
Há dores que não pedem licença —
chegam, viram tudo do avesso, e nos obrigam a reencontrar partes que estavam esquecidas.
Dores que esvaziam para depois preencher com mais verdade.
Que quebram… mas, no caco, revelam uma nova força.
Tem dor que não é castigo —
é recomeço disfarçado.
É o modo da vida nos lembrar do que importa,
nos afastar do que pesa,
nos conduzir pra dentro,
onde mora o que ninguém pode tirar.
Algumas dores não nos destroem.
Nos transformam.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
Pode fechar os olhos e aquietar o coração.
O que você não entende agora,
Deus já compreendeu faz tempo.
Ele conhece cada detalhe da sua espera
e já está agindo — mesmo no silêncio.
Então respira...
Entrega. Confia. Descansa.
Tem cuidado dEle em cada parte do caminho.
Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
Tem dias em que eu me canso...
Mas não do mundo, nem das pessoas.
Me canso de mim.
De sempre saber o que dizer.
De sempre ter a palavra certa, o acolhimento pronto, o colo disponível.
Porque, às vezes, eu só queria ser o que ninguém espera:
alguém quieta, alguém que não dá conta, alguém que apenas exista… sem ser farol, sem precisar ser luz quando está escuro aqui dentro.
A verdade é que já me acostumei a ser porto —
e talvez por isso, poucos percebam quando sou mar agitado por dentro.
Eu sei que transbordo cuidado.
Mas, em silêncio, carrego a dúvida que não conto a ninguém:
e se ninguém souber me cuidar com a mesma delicadeza?
O mundo me conhece inteira.
Mas quase ninguém viu o que sobra de mim quando todo mundo já foi embora.
E eu fico ali…
Firme, mas exausta.
Serena por fora, mas com o peito pedindo socorro baixinho.
Porque existe um peso que não aparece na balança:
o peso invisível de ser forte o tempo todo.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
Hoje não levantei
Na cama fiquei.
Não quis abrir os olhos.
Com problemas pra resolver,
o cobertor puxei,
me cobri,
e ali me escondi.
Esperando essa onda
levar...
e voltar...
com a tranquilidade
das manhãs,
com cafés quentes,
que queimam o céu da boca
e nos preenchem de calor.
Das tardes ensolaradas,
o esplendor,
do céu azul e dos ventos fortes,
com pássaros assobiando —
lindos são as sonoridades.
Livres são as aves,
os pousos nas árvores,
o cheiro de plantas e flores
com o sereno da noite.
Hoje...
tempos anuviado.
Tempestuosos
são os pensamentos,
trazendo consigo
ventos gélidos.
E aquela luz...
já não brilha mais.
Mas os problemas ainda estão lá.
Mesmo que o mundo não esteja parado,
mesmo que o mundo
esteja em uma disputa com o tempo.
Sei que, na dissonância
de um cobertor escuro,
eu procuro...
não acho...
nada.
E me deparo:
ainda são cinco horas da madrugada.
E nada
me faz
levantar.
Fecho os olhos
novamente.
Não sei se estão fechados... ou abertos.
Na escuridão,
não importa o que é
ou o que não é.
Mesmo que eu veja...
ainda está escuro.
E procuro descansar.
Não me lembro mais do verão,
apenas do outono, com seu frio
e dos problemas que virão.
Despejo na imensidão da escuridão,
no quarto,
reflito,
repito:
“Nada há o que fazer,
a não ser se mover.”
Poema
Título : Na dissonância do cobertor
Autor: Nataniel Felipe Longo
Você não chegou aqui por acaso.
Mesmo quando tudo parece confuso,
há um cuidado invisível costurando os dias.
Essa casa, esse trabalho, essa fase —
tudo tem um porquê que só mais adiante se revela.
Às vezes, Deus nos planta onde a gente não entende…
mas é ali que Ele começa a florescer algo que só mais tarde fará sentido.
Confia.
Você está exatamente onde precisa estar para o que vem depois.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
Tem coisa em mim que não se explica em voz alta.
Tem sentimento que não cabe no tempo da fala.
E é por isso que eu escrevo.
Porque escrever me permite ir fundo sem me perder.
Me permite voltar onde doeu — mas com palavras nas mãos, como quem leva flor pra cicatriz.
Eu sinto demais.
E quase sempre, em silêncio.
Enquanto o mundo responde rápido, eu penso.
Enquanto o mundo grita, eu escuto.
E quando o peito aperta, eu não reajo — eu escrevo.
Escrevo porque não sei dizer tudo com a boca.
Mas com a alma… ah, com a alma eu consigo.
E é nesse espaço entre o que sinto e o que escrevo que eu me salvo.
Me encontro. Me reconstruo. Me traduzo.
Tem gente que grita pra existir.
Eu escrevo — e isso me basta.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
Tem milagre disfarçado de silêncio.
Naquela dor que não veio.
Naquela pessoa que foi.
Na saúde que ficou.
Tem cuidado escondido no simples:
no alimento na mesa,
no teto que protege,
no abraço que chega mesmo de longe.
É que, às vezes, o que a gente chama de rotina…
é só Deus agindo nos bastidores.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
Nem sempre o milagre faz barulho.
Às vezes, ele acontece no silêncio de um dia comum.
No que não faltou.
No que não doeu.
No que permaneceu.
Tem cuidado escondido até na rotina mais simples.
Porque Deus também age quando tudo parece igual. 🌷
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
A vida, às vezes, me atravessa com cortes que não se veem — mas doem fundo.
Ainda assim, há um sussurro suave no meio do caos, dizendo: “isso também vai passar”.
Porque há um Deus que recolhe os meus cacos com ternura…
e vai, delicadamente, me refazendo.
Não de volta ao que eu era.
Mas ao que eu posso ser — depois de tudo.
— Edna de Andrade
Não é você que sente “fora da medida”.
É o mundo que ainda não aprendeu a lidar com quem sente bonito.
Com quem se importa de verdade.
Com quem enxerga com o coração.
A sua sensibilidade não é peso.
É presença.
É cuidado em forma de existência.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
Não foi sorte… Foi coragem.
Não foi por acaso… Foi escolha.
Teve lágrima engolida, medo escondido e noites em claro.
Mas teve também fé teimosa, joelhos no chão e um coração que nunca deixou de sonhar.
Eu lutei.
Acreditei.
Me levantei cada vez que caí — e fui em frente.
Porque quando a gente confia em Deus e não desiste de si,
até o impossível muda de direção.
A fé reescreveu a minha história.
E pode reescrever a sua também.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
Mudar assusta.
Porque a gente se apega até ao que já não cabe.
Porque dói soltar o conhecido — mesmo quando ele pesa.
Mas ficar…
Ficar onde a alma encolhe,
onde o coração finge que está tudo bem,
onde a vida passa sem brilho nos olhos...
isso sim, devia nos dar pavor.
Não é sobre pressa.
É sobre coragem de ir.
Mesmo tremendo.
Mesmo sem saber o depois.
A gente foi feita pra florescer —
não pra criar raízes onde só existe sobrevivência.
Vai com medo mesmo.
Mas vai.
Porque ficar parada, às vezes, é o maior dos riscos.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
E se a vida for um jogo?
Talvez não te tenhas dado conta, mas já estás em campo há algum tempo.
Fizeste as jogadas certas? Ou ficaste apenas na defesa, esperando o apito final?
Atacaste quando tiveste oportunidade, ou deixaste o medo segurar os teus passos?
Controlaste o tempo… ou simplesmente deixaste o tempo controlar-te?
E afinal… que tipo de jogo é este?
Coletivo ou individual?
Porque, se for coletivo, e tu estiveres a jogar sozinho, talvez já estejas a perder —
Não porque te falte talento, mas porque te falta visão de equipa.
No intervalo, paraste para refletir?
Percebeste que não és o único em campo?
Ou continuas a seguir o plano inicial, mesmo quando o jogo já mudou?
Talvez estejas agora no segundo tempo da vida.
Já devias ter percebido a natureza do jogo…
Mas se ainda não percebeste, corre o risco de te perderes.
E o mais triste não é perder —
É nem saber ao certo o que se está a jogar.
Quando o cansaço pesar nos ombros,
lembre-se: o que te sustenta não é a ausência de dor,
é a confiança silenciosa de que vai passar.
Não deixe que o medo grite mais alto
do que a esperança que sussurra dentro de você.
É ela que te ergue, mesmo quando tudo parece desabar.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
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