Nao Amplie a Voz dos Imbecis
Tenho saudades do que nunca tive, parece que quanto, mas me lamento, mas lembro que nunca vivi aquilo.
Não sei se faz parte chorar de raiva, mas nunca deixarei de esquecer os momentos, não sei se dou o nome de “saudade”, mas mesmo assim sinto um aperto no coração por uma falta inexistente que me persegue como meu cheiro, sempre reconhecível e nunca sai de mim.
E como sentir a pele arrepiar por uma brisa que te encosta, se sentir frágil, sabe que tudo aquilo eram palavras de conforto que faziam a sinceridade se esconder em um buraco profundo onde minha mão não alcança, mas com ajuda de alguns consegui enxerga um a luz de esperança, que me mostrava que o amor nem sempre pode ser correspondido, amar sem ser correspondido, e acreditar em momento que queria passar, e que não passaram.
Senhora do meu destino
Da beleza pura criou um filho
Nada melhor que sentir seu abraço
Mas errado que eu esteja ela consegue manter um laço.
A beleza divina de qualquer mulher, nada chaga, mas perto do que ela é.
O conforto que me da ninguém nunca dará.
Vem dela o amor que nunca vai acaba.
Nada e pra sempre, mas nunca espero seu fim, antes eu morra.
Do que não ver a senhora aqui.
(Mãe te amo, mas que a senhora imagina)
Faz uns cinco anos atrás, eu me gabava de nunca ter conhecido alguém que já morreu, agora sinto o manto da morte se aproximar de mim e de meus conhecidos.
A morte é algo tão complexo quanto definitivo, é uma palavra que quando se faz presente deixa mudo até o mais tagarela.
Como amar?
Todo mundo tem sei jeito de amar, mas o seu amor nem sempre pode ser o amar do outro, o amor e só uma nuvem de chuva passageira, como uma carreira esta sempre descendo, se escondendo, dissolvendo como fumaça ao ar, não sei o que é amar, me despeço antes de chegar.
Não tenho medo de amar, tenho medo de ser amado, magoar por não saber amar, e se deixar cair como folhas de árvores, no leve vento da depressão.
O amor é uma ficção, agente sempre tentam, mas desvendar o mistério da beleza, sem ao menos saber o sabor que é, pulamos de cabeça sem saber se a piscina esta cheia de esperança, e encontramos sempre o inesperado da luz que se apaga no fim, por que o amor e uma pilha que é recarregável se nós fizermos uma coisa só, a luz se apagara.
A vida é como uma escada, subimos, subimos, ás vezes cansamos, paramos para descansar, caimos, e como o objetivo, chegamos ao final.
(suspiro...) Quando sinto o perfume de ervas, fecho os olhos e sinto a umidade, vejo um flamboyant que contrasta com os verdes ...
O que isso significa? NADA, saudosismo, talvez?!
Mas e quando ouço palavras de ordem e gritos de indignação...E se folheio paginas de um livro de capa vermelha, meu coração quase pula pela boca,... Ele perde o ritmo, por um instante sinto como se parasse, mas não, ele não parou de bater! Eu apenas confundi a disritmia com o vazio.Um vazio dolorido, que é como se um verme houvesse corroído esse meu singular músculo pulsante que parece kamikaze nesta luta de convencimento como outro músculo, músculo esse que é estático e que ocupa minha caixa cefálica.
Ah ! Porque perco meu tempo escrevendo? Para que este serve se não produz pó de pirlim pim pim, para levar-me a ele?
Tudo isso que escrevo serve apenas para... NADA, nada !
Para chegar a conclusão de que direcionar meu libido a ele não serviu para nada, alias serviu sim, serviu para que fosse servil à ele, adiantou para que conseguisse provar d’água, mas não saciar minha sede. Sede de ter mais uma vez, uma não varias e incansáveis vezes seu calor, seu peso sem pejo sob meu corpo.
Por que não perdemos a cabeça?
Porque nos controlamos?
Porque seu corpo quer ser meu mas o coração não?
Porque meu corpo detecta elevado aumento desse hormônio que reflete no meu intramuscular que chamo de sublime coração?
Sublime?Sublime ou ordinário que deixa ser roído por vermes e bicado por corvos?
Ah como explicar a dor?
Nem tento explicar essa paixão que arde e fere e me faz sentir-me como madame Sade!
Seria eu pobre discípula do Marques que ensinou tirar prazer de dor?
Será que tanta dor tem me causado prazer?
Minhas lamurias não o comoverão, e ainda insisto por quê?
Falei dos meus medos,até brinquei com Dumond, me apropriei do congresso internacional do medo, me ensinaste a levantar a cabeça e tentar a lutar pelos meus ideais,me ensinou que as utopias fazem parte da vida.E que sonhar com um mundo melhor tem outro nome.Ainda me mostrou que eu “sei o que devo defender”. Nunca pensei que fosse superar a bruxa que voava sobre a vassoura,e as quimeras que enterrei, mas superei,então não será porque foi lascivo que me perderei.
Em breve outro será digno de sentir meu aroma de barregã!
E concupiscência e Luxuria não serão mais redundantes na mesma frase serão apenas a grafias complementares um d’outras acompanhadas de doces palavras que nunca foram proferidas de seus lábios por isso ainda não as conheço.
Original é o poeta
que chegar ao despudor
de escrever todos os dias
como se fizesse amor.
VIVER
Vivo para ver,
Vivo para sonhar,
Vivo para ser,
Sempre aquele ser,
Que sente e executa,
Que faz acontecer
E faz desaparecer.
Vivo porque acredito no futuro,
Vivo porque assim me sinto seguro.
PRIMAVERA
É primavera, as rosas
Abre-se em festa
O sol impera
Como se fosse uma quimera.
É primavera, as noites
São mais belas,
Lá em cima a Lua
Realça o brilho
Em sua esfera.
É primavera, as árvores
Parecem que cantam
Junto com os pássaros
Que voam aos bandos
Contemplando a chegada
Da primavera.
É primavera, o mar
Torna-se mais azul
E as ondas chegam a praia
Misturando-se com a areia brilhante
E o Sol luzido,
Lança seus raios sobre a Terra
Exaltando a primavera.
É primavera,
Essa estação primaveril
Que torna ainda mais belo
Este imenso Brasil.
Sentir
Arte de ver com a mãos
Com o tacto se sente
Com o corpo também
Arte de ter sentido e direcção.
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