Nao Amplie a Voz dos Imbecis
Sabe aqueles dias que seu coração explode de tanta felicidade e tudo que você sempre sonhou na sua vida acontece, como num passe de mágica? Hoje foi um dia desses.
Em toda a minha vida, eu achei que eu fosse uma garota invisível. Mas você sempre teve olhos pra mim. Desculpa não ter percebido isso antes. Ninguém no mundo me completaria do jeito que você me completa.
Nunca devemos ser invisíveis. Todos nós somos especiais e temos alguém especial olhando por nós. Só precisamos enxergar além dos nossos olhos.
A idade nos torna mais seletivos em todos os ramos do conhecimento, nos afasta da futilidade, do melindre, da excessiva vaidade e do egoísmo, dando lugar à compreensão e a humildade.
”Você pode desistir de tudo, mesmo sem ter coragem, mais Jamais desista de você tendo toda coragem”
Família. Me entristece, me alegra; me afasta, me atrai; me estressa, me acalma; me abandona, me acolhe; me aborrece, me leva ao limite, mas dela não consigo me desvencilhar. Ela faz parte de mim e eu faço parte dela.
Necessito [...] da promessa de que a vida pode prosseguir, independentemente de quão insuportáveis foram as nossas perdas. Que ela pode voltar a ser boa.
O lado da balança
Em um mundo onde a terra é farta e fértil, a abundância é evidente, homens e mulheres têm a capacidade para articular pensamentos e ideias, há movimentos dos mais diversos para o bom convívio, tudo pode ser produzido e reproduzido em larga escala, principalmente o alimento básico, um mundo onde há condição ideal para se educar uma criança de maneira integra, onde existe a possibilidade de acelerar qualquer tipo de aprendizado e onde há luz e onde há Deus.
É imoral, inconcebível, estúpido, vergonhoso, indecente, animalesco e imprudente a maneira como o futuro de toda humanidade é projetado por ela mesma.
Atitudes dignas da barbárie e da ausência de luz na essência dos homens.
Quem os produziu, os ensinou? Qual é a origem desses homens e mulheres uma vez que vieram à este mundo pelas leis da atração?
São antes de tudo, concebidos todos da mesma maneira, carregam carga genética e predisposição para agregar elementos mais elevados e conduzir a vida de maneira serena e integra.
São herdeiros de algum legado.
Sim, a dualidade do plano permite a atração e a fixação dos opostos, e a escolha cabe a cada um, dadas as condições.
Observando o panorama mundial é fácil saber para que lado a balança está pendendo e cada um sabe muito bem de que lado da balança está.
Não há meio termo, nessa balança não há equilíbrio entre o bem e o mal; há posicionamento.
Esse negócio de equilíbrio entre o bem e o mal ainda não é algo que estamos preparados para experimentar.
Experimentamos apenas algumas fagulhas destes aspectos.
Nem o bem nem o mal se fixaram definitivamente.
Quando isso ocorrer será porque a grande maioria terá se posicionado.
Escolher o lado da balança não é querer, é ser.
COGITO, ERGO FLUO.
Começo com a cena comum: releio o que escrevi para simular a impressão do outro. Ao reler, descubro que não sou o mesmo leitor. Mudei o
referencial. O texto não mudou, eu mudei. Esta simples constatação abre o problema do “eu” e do verbo que o sustenta.
Pergunto o essencial: quem fala quando digo “eu”? Se tomo “eu” como nome de coisa, procuro uma entidade fixa. Se trato “eu” como índice de
perspectiva, reconheço uma função no jogo de linguagem. O primeiro caminho promete substância. O segundo só garante presença. A experiência
diária favorece o segundo.
Trago o cogito ao centro. “Penso” descreve ocorrência situada. Tempo. Corpo. Contexto. “Existo” soa como estado que atravessa tempos. Ao passar
de “penso” para “existo”, a gramática troca de regra sem declarar a troca. Não é dedução. É deslocamento silencioso. A força retórica do cogito nasce
dessa elipse gramatical.
Se “existir” pretende mais do que aparição, precisa de critérios de reidentificação. Quem é o mesmo amanhã. Como o distingo de outro. Que marcas
permanecem. O pensar, por si, não entrega esses papéis. Ele atesta presença. Ele não protocola permanência. Logo, de “há pensamento” segue
apenas “há sujeito-em-ato”. Não segue “há substância que pensa”.
Releio de novo, agora com os olhos de quem receberia o texto. O referencialismo se mostra na prática. O outro que penso é uma face do meu
espelho. O sentido que encontro é correlação entre posição de leitura e regras de uso. Identidade, nesse quadro, é narrativa sob um ponto de vista.
Troque o ponto e a narrativa muda. O “eu” não é laje. É curso.
Chamo Heráclito para a ontologia mínima. O rio não exige uma gota essencial para ser rio. Exige continuidade de passagem. O sujeito que pensa não
reúne provas de minério. Reúne recorrência de atos sob regras. Se isto vale, então a pergunta “quem sou eu” não busca um bloco. Busca a coerência
operativa de um fluxo.
Volto a Descartes. O cogito é inabalável se o leio como enunciado performativo. Se penso, é indubitável que comparece o fenômeno do pensar. Onde
ele falha é no salto da ocorrência ao estado e à substância. A “res cogitans” é hipóstase. Faz do índice um nome. Faz do uso uma ontologia. É feitiço
da linguagem.
Objecção previsível: o “existo” cartesiano seria momentâneo, não permanente. Se for assim, “existo” significa “apareço agora”. Aceito sem
resistência. A refutação mira o passo seguinte, quando se transforma o momento em coisa. Outra objecção: sem substância, evapora a
responsabilidade. Respondo com sobriedade. Responsabilidade é continuidade normativa e memorial. Regras, registros, reconhecimento. Não
precisa alma mineral.
Sigo com a prática discursiva. Dizer “eu me encontrei” supõe um objeto fixo e um mapa estável. Não é o que a experiência oferece. Na vida, não nos
encontramos. Nós nos construímos. O encontro pertence ao ser que pode dizer “Eu Sou” como estado absoluto. Para nós, permanecer é manter um
fio de narrativa sob condições públicas. O fio é suficiente para a ética. Desnecessário para a metafísica de bloco.
Fecho a reflexão com a precisão que devo à gramática. Do evento pensar não se lê essência. Lê-se aparição. O cogito sobrevive ao exame se perder a
pretensão de substância. Resta claro e útil como prova mínima de presença. A ontologia que o abriga é de fluxo. A semântica que o disciplina é de
uso.
Conclusão operativa: penso, logo apareço. Sou em ato enquanto o pensar acontece. Quando o ato cessa, a narrativa arquiva um contorno. Entre
arquivo e curso, escolho o curso para dizer “eu”. Em língua seca e lírica o bastante para fixar o sentido: cogito, ergo fluo.
Pensar fora da caixa, é uma arte que poucos domina, é romper com as regras impostas pelo sistema, é ir além das fronteiras impostas pelo meio, é conquistar o impossível... é o despertar da sua consciência, tomando posse da dádiva divina que nos foi dada pelo Criador, para conquistarmos o impossível.
A vida é tão simples, e bela, e tem gente que perde tempo trocando farpas. Lembre-se, tiro trocado não resolve nada, apenas causa, hemorragias irreparáveis…
Afastai-vos dos mercadores de ilusões, profetas de caminhos que jamais percorreram, pois a sabedoria não habita na teoria estéril dos palcos digitais. Ouça apenas aqueles cuja fibra foi forjada no silêncio da batalha; homens que não buscaram atalhos, mas que, degrau por degrau, dissolveram a rocha bruta da existência com o próprio suor.
Primeiro, uma história termina quando termina, e nem um momento antes. Se você está insatisfeito com este final, crie um novo.
Tenha seus amigos perto:
Assim você os ajuda com rapidez...
Tenha seus inimigos mais perto ainda:
Assim você os mata com agilidade!
