Nao Amplie a Voz dos Imbecis
Amor é:
Abrir a mão, deixar voar livre o passarinho a entoar sua canção, mesmo que logo a seguir, seja devorado por um falcão. É deixar-se levar pela ilusão, vale mais um ano de paixão, que cem de solidão. É querer só o que se pode dar. É nunca exigir e saber oferecer. É morrer e deixar viver. É amar e não comprometer-se, para não faltar. É não querer o mundo todo a seus pés. Enfim amar é tão complicado que, quando alguém se enamora, vai sempre de pé atrás: será que é pra valer? e até quando? neste nosso "mundo" de incógnitas há ir e não voltar, há amar e odiar que, vivem de mão dada e onde tudo não passa de conversa fiada, "cada cabeça sua sentença". A ilusão é linda, mas só dura enquanto é, e termina se deixa de ser. É aconselhável apaixonar-se sempre que puder, viver intensamente de cada vez e sobretudo não se apegar demasiado, para não sofrer.
ps: Não serve de base, só para quem quiser seguir. Eu nunca consegui...
Em minhas veias corre um veneno, muito pior que todos os outros. Que faço eu? Se a minha única cura mora tão longe de mim. Só me resta esperar, e sonhar. Quem sabe um dia te tiro da ficção para a realidade.
Ao fechar os olhos posso imaginar como seria bom do teu lado estar. Como seria bom nos teus olhos olhar, na tua pele tocar e nos teus lábios beijar. Mas que faço eu? Sim me diga espaço se tu me pões tão longe, e tu tempo que te faz tão cruel ao passar, pois com ela vocês não me permitem estar.
Ao cair da noite vejo as estrelas brilharem intensamente, ah! se eu pudesse derrubaria uma delas para você notar que eu estou a pensar em ti. Mas sou apenas um homem, que faço eu? Se pelo menos eu pudesse te olhar por um minuto, sim apenas sessenta segundos, seriam eles os mais felizes de toda uma vida.
Enquanto escrevo lá fora a chuva cai, cada gota uma tristeza, pois simboliza a descrença no amor que é muito freqüente. Que faço eu? Que sou tão apaixonado e que amo me entregar ao amor, mas não tenho sorte nessa ária... Passo a vida a sonhar e a imaginar nós dois de mãos dadas correndo pela praia, quem sabe, ou simplesmente eu e você; motivo de muita alegria para um reles mortal.
Dizem por ai que um gesto vale mais que mil palavras... Que faço eu? Pois um gesto a ti não posso oferecer, se é essa a sentença farei então mil frases com três palavras: Eu te amo.
Já me faltam palavras, as frases poéticas foram-se para longe de mim... Mora longe de mim. Contudo resta-me uma duvida: Que faço eu?
Mulher...
Sábios, poderosos e poetas;
A ciência nunca pára de avançar;
Cada qual, a mostrar o seu saber;
Duro viver é, com suas gretas;
Sempre e só, pela vida a labutar;
Livrar-se dela, porém, ninguém quer;
Numa guerra de titãs patetas;
Gasto sonho de tanto meditar;
Não houve, nem está para nascer;
Zote de ideias obsoletas;
Se acha ser possível deslindar;
Ou entender, o pensar da mulher.
Um dia declara outro dia...diz as escrituras sagradas.
É preciso experimentar cada dia sabendo que o hoje é o anúncio de outro dia, que um instante é referência ao próximo instante, que o presente não existe sem o passado, que o passado só existe porque chegou o hoje e que o futuro é uma possibilidade que o presente manifesta sempre.
Raquel Amélia dos Raquel Amélia Santos
As palavras certas usadas na hora certa podem despertar os sentimentos mais doces, a tranquilidade que a alma anseia, a felicidade que estava ali em algum canto do coração, os sonhos, o desejo mais ardente, uma amizade verdadeira, o amor e até a alegria de viver.
A razão tava tomando conta do meu ser, me cegando ao ponto desesperador, em que eu só pensava em sofrimento. Com certeza iria te magoar, algo comum em minha vida, mas só de ouvir a tua voz, as dúvidas e indecisões se vão, e só o que resta é o amor que sinto por você.
Pensei muito no amanhã como se ele fosse o dono da minha vida.Esqueci que ele só pertence a Deus e não cabe a mim decidi-lo, e que Ele então decida o nosso futuro, pois no agora, que ainda pertence a mim, eu quero ter você em meus braços e poder te beijar como se fosse a última vez.
Quero enterrar o meu passado que me separava de você e me impedia de chegar perto. Quero guardar meus segredos com senhas indecifráveis e incapazes de te fazer derramar lágrimas.
O conto da mulher.
Observava a distância, digo uns dez ou doze metros, uma mulher alta, pele clara, corpo não muito esguio e sim ocupado nos lugares certos por quantidades certas de carnes. Esta mulher apoiava-se em uma árvore frondosa que fazia muita sombra, ela desajeitada e muito delicada, tentava de maneira insistente colocar no seu pé, o esquerdo me lembro bem, a sua sandália que havia se soltado, talvez pelo excesso de pequenas folhas e galhos que forravam o chão debaixo da árvore, talvez ela tenha se atrapalhado quando se dirigia para algum lugar.
Apesar da distância eu não a quis perdê-la de vista, pois a cena ficava cada vez mais interessante, não sei por que não fui cavalheiro e ofereci ajuda, talvez por gostar do que estava vendo, ela vestia um vestido simples de corte comum, de cor clara e estampas um pouco mais escuras, conforme ela lutava com a tira da sandália seu cabelo meio preso e meio solto caía pelo seu perfeitamente delineado rosto, aquele cabelo tinha sido preso de forma de que quem o prendeu não se preocupava com a beleza que não tinha, pois se conformava com a que tinha. E o seu vestido, sim este eu devo falar que com o seu corpo inclinado para frente e sua mão preocupada hora com a tira hora com o cabelo, nem notava que a alça caía, mostrava mais daquilo que já estava exposto, ombros fortes e lindos, mostrava também parte da sua intimidade, que certamente cuidava sempre para esconder, a cena tornava-se cada vez mais maravilhosa, era muita sensualidade exibida sem querer.
O corpo: como citei antes, não esguio, mas forte, não torto, mas equilibrado, estava sustentado por alguns segundos, ou minutos, sei lá, por tornozelos fortes e eretos e nem um pouco trêmulos. Trêmulo estava eu, observando de longe tanta beleza. Resolvi me aproximar, de forma calma para não desmanchar tudo aquilo. Aproximando-me, ela levantou os olhos, não se mostrou surpresa, pois sabia que não estava ameaçada, de perto observei que os pelos que cobriam o seu braço estavam eriçados, culpa do vento que chicoteava as plantas envolta, ele carregava o ar frio que habitava as sombras das árvores, aquelas que os galhos deitavam até o chão, onde encontravam folhas, galhos e pequenas plantas.
Lembro-me que falei algo, mas não lembro o que disse, lembro do sorriso, do cabelo, da sandália e do vestido, aquele que caía e mostrava mais daquela mulher, lembro da árvore, da sombra e do que senti.
Lembro que foi um sonho maravilhoso que vivi
Lembro da personagem que neste sonho eu conheci, e não quero esquecer.
, 24 de Novembro de 2010 – 01h23min.
Eu sou apenas a pessoa que vaga no seu pensamento
Eu sou aquele que te atormenta antes de dormir
E você e o que me faz feliz e o que me deixa bem
Nós somos a combinação perfeita para o amor
Não estamos juntos a cada hora do dia, mas estamos ligados
A cada sentimento.
Eu te amo, você me ama e assim seguimos vivendo até que nosso amor já não possa suportar.
Sempre minhas palavras foram as mais puras e cinseras para você.
E você sabendo dessa fraqueza me manipulou, me iludiu.
Mas você não fez por querer e sim porque está apaixonada por outro alguem.
Eu conheço os seus medos e você conhece os meus, nós tivemos duvidas mas agora estamos bem. E eu te amo eu juro que verdade eu não posso viver sem você.
Os seres orgânicos têm em si uma força íntima que produz o fenômeno da vida, tanto que essa força existe; que a vida material é comum a todos os seres orgânicos e que ela é independente da inteligência e do pensamento; que a inteligência e o pensamento são faculdades próprias de certas espécies orgânicas; enfim que, entre as espécies orgânicas dotadas de inteligência e de pensamento, há uma dotada de um senso moral especial que lhe dá incontestável superioridade sobre as outras e que é a espécie humana.
Faço Versos como quem Ama
Choro, como quem perdeu
Peço a Deus, como quem deseja
E sempre falei como quem pensa
Faço versos como quem chora,
Cai, gota a gota do meu coração
Fecho meus pensamentos, só se for agora!
Pois, poucos versos que ai vão
Em lugar de outro é que os ponho,
Tu que me lê, deixa aos teus sonhos,
Imaginar como serão !!
Um método Socrático de convencimento 09/10/2002
Jornal Opinião de Araras
Na era Socrática, os sofistas acreditavam que não existia verdade absoluta, de modo que ela, a verdade, somente estava presente nas coisas cujo poder de convencimento operava em busca desse fim. Ou seja: se você me convencer, eu acredito.
Neste sentido, a palavra é a maior ferramenta do homem, tendo maior ou menor importância à medida que convence. Portanto, proponho discutirmos qual foi a tônica do discurso dos candidatos a presidente, já os levando à conclusão de que a verdade, naqueles tempos, era melhor fundamentada.
Quem assistiu o horário político desde o começo, pôde perceber que há vários temas que aparecem com freqüências variadas, mas somente um vem norteando insistentemente o discurso dos candidatos: o desemprego. Através de suas fórmulas e formas, cada candidato propõe pôr fim a esta situação, tendo como proposta a construção de grande número de moradias, supondo combater a pobreza e o desemprego. Ora, conclui-se a partir de agora, que a profissão do futuro será a de servente, pedreiro, mestre-de-obras e afins, profissões estas que respeito e considero uma arte.
Conquanto saibamos da falta de empregos no cenário atual, concluímos que não é uma tarefa fácil erradicá-lo. Se fizermos as contas, segundo as propostas dos candidatos, rapidamente descobriremos que muitos empregos diários deverão surgir, e que os assessores dos presidenciáveis não são matemáticos.
Notem que para surgir oito milhões de empregos ao longo de quatro anos, será necessário abrir dois milhões de vagas por ano, 166.666 por mês e 5.555 por dia. Muito difícil, mas é um assunto que dá voto e que nenhum candidato ousou deixar de falar.
Fica-nos claro a difícil meta que o futuro presidente terá de cumprir. Prestemos atenção: A verdade não está somente no poder de convencimento. Ela está também nos fatos e, contra eles, não há argumentos.
O doente mental e a família. 23/10/2002
Jornal Opinião de Araras
Há uma leve semelhança e uma enorme diferença entre o fechamento de uma Detenção Pública, como o Carandiru, e o fechamento parcial de um Hospital Psiquiátrico, ou sua redução de leitos. A semelhança está no fato de ambos fazerem parte de projetos do Governo Estadual. Já a diferença está nos resultados que este fato ocasiona. Ao se fechar uma Casa de Detenção, os presos são transferidos para outras; no hospital psiquiátrico, os doentes são devolvidos às suas famílias.
Isto nos remete ao questionamento da função social das instituições de acolhimento e tratamentos de doentes mentais. Sabemos que a família nem sempre está preparada para lidar com o doente mental. Surge, então, um ciclo natural que causa dependência das famílias pelas instituições, estabelecendo um vício de internações que desgasta e esgota a todos os envolvidos, abrindo espaço para o surgimento de sentimentos de impotência familiar e rejeição, sentido principalmente pelo doente.
Com efeito, a instituição passa a ser a válvula de escape da família, haja vista que ainda não há ninguém melhor – por enquanto- para tratar de seu doente. Deste modo, surge uma nova necessidade da instituição, além de acolher o doente: amparar a família no seu convívio – em casa - com o doente mental.
Neste caso, a atuação das Assistentes Social e dos Psicólogos é indispensável. Pude observar de perto, ao conversar com Isabel Cristina, Assistente Social que há nove anos trabalha no Hospital Psiquiátrico da Cidade e tem como objetivo fazer uma reaproximação do doente com sua família. Ela busca instaurar no ambiente familiar, sentimentos que visem aceitação. Sem dúvida é uma tarefa bastante difícil, pois “re-aproximar” é aproximar novamente alguém ou algo que antes estavam próximos. E estavam mesmo? Este trabalho merece admiração.
Trata-se, pois, de um esforço fenomenal, tanto da família quanto da instituição, pois é preciso que a rejeição familiar, há tempos presente, seja quebrada, resgatando e substituindo-a por um sentimento de amor, cujo fim busca amparar a tudo que gostamos; não de pena, porque ela só aparece quando a fraqueza nos toma.
Enquanto procura-se trabalhar neste sentido, o fechamento de leitos não pode ser feito bruscamente, partindo de uma política econômica arbitraria. O governo não pode dizer às famílias: “Toma que o filho é teu!”. Na verdade, o “filho” também é nosso e é obrigação do Estado ampará-los, bem como a sua família.
edneybaptista@ig.com.br
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