Nao Amplie a Voz dos Imbecis

Ard((e)(i))s

“Sou uma cópia original
De moldes que não sei
De adaptes que não vi...
Há abismos e vendaval
Alguma vértebra de lei
Nos alcances que senti.”

Ardes ou ardeis por entre ardis...

Aprendi a podar-me! Cortar vínculos, desapegar daquilo que não me pertence mais! Cortar tudo que atrasa meu progresso!
Filtrar emoções, e energias! Essa é a lei de sobrevivência...
Se quiseres chegar ao que Deus tem de melhor para você!

Não busco ser o melhor, mas sim tento ser o melhor que puder para te contemplar com as minhas sinceridades;
Quem me dera ser recebido por seus braços abertos para que sentisse o teu calor e provar o meu real valor que quero te oferecer;

Dieta

Despeço-me desta lida.
Tomo outros rumos.
Escrever já não me alegra.
Meus versos se esvaziaram.
Esqueço até de regras.
Já estou no mata piolhos,
Faltam-me dedos para alçar.
Sendo assim não vejo,
Razão para continuar.

Antes era fácil.
Eu espetava umas palavras,
Temperava com pedacinhos de sonhos,
Polvilhava com abundantes ilusões.
Pronto. Só degustar.

Agora não.
Palavras não me apetecem.
Temperos a vida já não contém,
Ilusões não fabricam mais.
Sonhos ficaram lá... Bem pra traz.

Entro numa dieta rigorosa.
Consumirei apenas aqueles olhos magros.
Mergulhados sobre os meus.
Sem os deliciosos beijos doces,
Sem os apertos gordos ofegantes.
Momentos pouco picantes,
Sem as cenas do romance.

Deixo a magreza poética me vencer,
Não farei forças para reagir,
Não vai fazer diferença.
Pra mim chega.
...Não quero mais escrever.
(Publicado na Antologia Poesias Encantadas V)

Que o tempo, este senhor que tudo pode, me permita, não me prender ao tempo, para não confundir, achando que a felicidade ficou para trás.

Apesar da cor cinza, que vem com o inverno, a tristeza não terá oportunidade de entrar, terá que ir embora com essa mania, que ela tem, de sujar tudo de cinza, pisando em silêncio, amassando com seus pés pesados as alegrias, pois o outono só deixou alegria e a saudade, vai ficar!

Siga em frente e supere seus próprios medos para que as frustrações se desatem e não te faça pensar em derrotas;
Dos meus princípios se fazem essenciais e as minhas esperanças precisamente se fazem únicas para que minha coragem seja primordial;
Portanto em meu coração você não se perderá, fixará moradia certa e secular para nossa felicidade;

Não tente fazer o que acha melhor, faça apenas o que é melhor.

Minha boca quer lhe beijar impacientemente, mas você entrou em um lugar para se perder de mim e não aceitou a luz do meu coração para te tirar daí;
E pela face dura da noite fria você deita na ilusão de quê eu não mais esteja em teus pensamentos para cuidar de todo o teu ser;
Meu corpo grita os desejos que voaram a ti com a promessa de trazê-la para mim;

Não grite! Silencie!

O ato de amar é o único que não há começo, meio e fim, pois
sua constância é atemporal.

Os canalhas não envelhecem porque eles são imortais.

Se nao podes construir, entao nao derruba!

Não hei de voltar !!! Havemos de voltar !... Pra onde e por que ? Eu não hei de voltar. Na cabuenha e na lenha. Quando tenho tenho o fogão e o bifão. Eu não voltarei ! Na luta que deixou muitas famílias em luto; deixando-as perder tudo. Não aceitarei voltar ! Nas noites más dormidas. Faltando paz e até comida. Não voltarei !!! A lutar por um país que só os tais podem lucrar. Mas como voltar ? Sê não há recompensa pelo que fiz ... Não há como pedir biz. Ao passado não voltarei. Porque o que passei não gostei... Não hei de voltar !!!

Nao esperes estar preste a morrer para descobrir o quao fragil é a vida.

The end

Sofro
Não por ti
Mas por mim
Que insisto em querer
O que nunca hei de ter

Sinto
Não por mim
Mas por ti
Que vai sofrer
Sem nada eu poder fazer

Choro
Por nós
Que não vivemos
O que tivemos
E deixamos ir
Por covardia

Lamento
O seu silêncio
Contido
Nem tão sentido
Talvez divertido
De quem brincou
De amar
Sem nunca se dar

Findo
O que me mata
Antes que morra
E nada mais
Eu tenha a rabiscar

Sofro
Não por ti
Mas por mim
Que insisto em querer
O que nunca hei de ter

Virás resoluta
Sabendo me encontrar
E para onde levar
Toda a poesia calada
Que de mim não saiu
As palavras guardadas

Eu não preciso de você, o mundo é grande, o destino me espera.
Não é você quem vai me dar na primavera, as flores lindas que eu sonhei no meu verão.

Nada é pra sempre, e quando é, muitos nao dâo valor.