Namoro
"" A magia do momento é torná-lo especial, por isso algumas lembranças são eternas dentro da gente...""
Como posso te dizer "te amo"
se não mais te vejo?
Como posso explicar a atração que senti
que até hoje quando te vejo perturba meu coração?
Como posso acabar com a tristeza de ter dito o que sentia
e sem mais nem menos você simplesmente me pedir para parar e mudar de assunto
Ou de não criar coragem para enfrentar distancias para contar oque eu sentia
e simplesmente você me ouvir
hoje, não sei como enfrentar essa distancia mais
tenho que sofrer com minhas escolhas todas as vezes que vejo uma foto sua
tenho que aguentar que com anos e anos sem contato
uma barreira se formou entre nos
sempre que lhe vejo tenho que enfrentar dois sentimentos
e sentir o meu coração palpitar de alegria por te ver novamente
e o de tristeza e arrependimento por não ter lutado por você
e saber como realmente seria...
Coração partido
Dias aguardando, ansiedade a mil. E finalmente o dia havia chegado. Ela sorriu, era engraçado como tudo mudava do dia para noite, ela sorriu vendo sua imagem refletida no espelho, estava feliz por simplesmente estar feliz.
Saiu do banheiro com seu cabelo arrumado, maquiagem perfeita, roupa impecável. Queria estar bonita para aquele momento que talvez fosse único.
Ela desceu as escadas confiante e com seu melhor sorriso nos lábios e o esperou em frente de casa.
Meia hora, uma hora, três horas... Seu coração batia forte com medo dele nunca chegar. Seu celular vibra e ela meio triste o olha, desbloqueia a tela, lê o que foi mandando e então de repente a garota sorridente que desceu as escadas, aquela que ficou esperando sorridente em frente de casa sumiu, logo ali estava uma garota sombria. Agora a garota estava chorando, chorando de um jeito desesperado, de um jeito novo. Era como se ela nunca tivesse sentido aquilo antes...
Então ela entra em sua casa, ignora todos, fala que está bem. Sua irmã a segue " Mas onde está ele?" a pergunta e ela a ignora, a garota diz que não sabe e corre para seu quarto, se tranca e passa horas no seu cantinho, quem sabe dias sem sair de lá.
Ela pega sua caixa de lembranças, sua inseparável amiga e a vasculha, procura por algo que possa a fazer sorrir e encontra, encontra uma foto tirada anos atras, uma foto ao qual ela e o tal garoto estão juntos, sentados na escadinha da escola, compartilhando uma barra de chocolate. Ela sorri com a lembrança, mas logo volta a chorar porque ela se lembra que aquilo nunca mais iria acontecer.
Agora com uma carta em mãos, ela chora, tentando entender o porque daquilo tudo. Talvez ele nem gostasse dela, talvez tudo não passou de uma mentira. Mas mesmo assim ela queria acreditar, mesmo que ainda fosse difícil e mesmo que tudo fosse complicado demais... Ela queria acreditar acima de tudo mesmo que seu coração fosse partido novamente em mil pedaços.
Ela o amava e queria que tudo fosse verdade, queria que nada passasse de uma farsa. Mas ela escolheu aquilo, ela sabia desde o começo.
Ela passa seus olhos sobre a carta e volta a chorar. Suas lagrimas pingam uma a uma no papel rosa claro.
Ela dobrou a carta e guardou na caixa, limpou o rosto mas foi em vão, porque as lagrimas não paravam de cair. Seus soluços eram fortes e a cabeça dela doía, ela esperou tanto por aquele dia e ele terminou com isso.
Era mais um dia de choro, mais um dia das férias que se ia, era mais um dia trancada. Era a milésima vez que ela ouvia a mesma música, era a centésima vez que ela ouvia sua mãe batendo na porta. Ela passou dias ouvindo seu celular vibrando, o telefone tocando, sua mãe a chamando, era a milésima vez que ela via seu mundo desabando.
Cada lembrança a deixava mal e ela resolveu fugir daquilo e foi isso que ela fez. Em uma madrugada qualquer, ela limpou seu rosto, ergueu a cabeça e sorriu para o espelho, colocou uma das suas melhores roupas, saiu na ponta dos pés e foi até a cozinha, comeu algo e logo depois saiu, andou alguns metros e se deparou com sua amiga toda arrumada. Sorriu para ela e juntas saíram por ai, querendo esquecer um coração partido.
Cada dia que passava eu vivia mais e mais apaixonado por você!
Mas você mandou me entregar,
aquela carta destruindo todos os meus sonhos por você!...
'DESENHO'
Cogito o mundo dos vernizes,
obra de arte,
teu corpo.
Sou breve em rasuro,
representações,
embaralho.
Fragmento telas,
borracho novos quadros.
Fito o linear dos olhares.
Pinto álgebras em giz,
cenários.
Amplificações de afeições,
Painéis,
compassos...
Traço esboços diários,
tuas curvas,
retratos.
Infinito novos dramas.
Torturo faces,
mãos,
papéis,
panoramas.
Inspiro geometricamente tua forma,
incorporo métodos,
desejos...
Nos quadrângulos/côncavos,
sussurro prospectivas.
És partículas,
com seus ângulos moldados à grafites,
tintas,
cores,
sulfites.
Sínteses de contornos harmoniosos,
fictícios,
provisórios.
Tentações...
- ''Um arrepio, uma fornicação e um frio na barriga, vindos dos melhores pensamentos possíveis, e talvez com a melhor pessoa possível, não sei... Mas sei que são essas as palavras, que definem tudo, tudo o que tenho e sinto quando me pego a imaginar, de olhos fechados como seria um toque, um abraço, ou até mesmo aquele simples beijo no rosto todo atrapalhado na hora de se cumprimentar. Aquele sorriso que me faz perder o ar, sorriso de lábios lindos e sensíveis, que me faz tocar o céu ao imaginar o gosto, gosto de um beijo quente seco com um lábios molhados e cobertos de paixão, beijo que eu possa nunca o experimentar.. Aaah aquele cabelo, me faz tocar a mim mesmo e imaginar como seria tocar, cheirar e sentir fio a fio entre meus dedos com aquele bom e velho cafuné, deitados em um sofá, da maneira mais clichê possível. O contraste de minhas mãos ásperas com tua pele macia, o arrepio do toque de teus dedos que me acalma a alma, me faz viajar e lhe reencontrar em um novo ar, novo lugar, com milhões de emoções a serem descritas em um simples olhar, de seus olhos pequenos que brilham por detrás de aquelas lentes. Olho para ela e me perco no aconchego de se aconchegar no calor daquele abraço, me escondendo do sozinho e me acolhendo no canto quentinho de sua nuca por de baixo das ondas daquele cabelo preto. Esses pensamentos me trazem um frio de norte a sul pelo meu corpo, me arrepiando da cabeça aos pés. Mas tudo na vida tem uma resposta, e como toda resposta tem uma pergunta, deixo aqui a minha.. Quando a vida vai me dar o prazer o prazer de abrir os olhos novamente e ver que todas estas sensações são reais, e que tenho ali em minha frente o mais lindo dos seres, dono de olhares e sorrisos extraordinariamente lindos, de pele macia e voz suave que age como um calmante quando bate em meus ouvidos, quando vou ter o prazer de sentir entre meus dedos fio a fio do cabelo mais lindo, sedoso e macio, de me jogar por de baixos de suas ondas e nos aconchegar no mais macio dos sofás. Quando a vida vai me tirar esse azar de nunca experimentar?!''
Não conseguimos mensurar oque sentimos,
não por ser imensuravel, mas por não compreendermos á nós mesmos.
Pensamos que talvez seja apenas algo passageiro, mas que está custando a passar...
As condições não nos favorecem, na verdade nada parece estár ao nosso favor.
Se ao menos conseguissemos plantar a semente de nossos sentimentos em outros corações,
talvez houvesse uma chance, um motivo para lutar...
Pois não se deve lutar em vão.
Não se deve lutar em vão.
Beleza não é aquela que todos vê, mais sim aquela que poucos tem que é a beleza que vem de dentro da gente...
É na grandiosidade do teu sorriso, e na simplicidade dos teus gestos que tenho encontrado a felicidade nos meus dias.
Vida de Lembranças
Eu não olho mais pela janela, não te vejo mais passando na rua de terra, em tua bicicleta de cestinha, levando o pão pra sua mãezinha. Hoje tudo mudou, nada é mais tão simples, quando tenho um segundo do meu tempo olho de soslaio a imensidão da cidade grande pela janela, não vejo mais aquela simplicidade, porque tudo é grande, tudo é cheio de pessoas retraídas, é algo complexo, impossível de tentar entender. Antes tudo era tão simples, o de mais imenso que podia se imaginar naquela época era o céu e seus deuses, as estrelas e seus mundos, os seres inteligentes de outros planetas com suas lendas. Mas também se tinha a temerosa floresta de árvores grandes e altas, uma perto da outra como se fizessem companhia, alem de seus frutos e animais encantados e seres magníficos, que hoje nunca mais os vi, pois o verde ficou cinza e o mistério e delicadeza se transformaram em maquinas brutas e barulhentas, grandes e sem sentindo.
E tu se tornaste só mais uma lembrança, pobres lembranças de um tempo que parece ser antigo, num momento retrasado, atrasado e simples, numa época de alegria, mas isso tudo se transformou em passado, se transformou em pó. O pó que cobre meus moveis e meu piano caro, o mesmo pó que esfarela os meus próprios livros, que já perderam a muito sua verdadeira estirpe.
Seria medíocre pedir pra voltar ao começo de toda essa historia? Reviver toda a fome e sede novamente? Ver de perto toda a miséria e a podridão dos homens mais uma vez? Mas olhar-te da janela todo santo dia? Pois então, uma verdadeira paixão pode ser coberta pelo pó, ser esquecida e amarelar de tal forma que ninguém pode mais tocá-la?
Minhas miseráveis duvidas me consome aos poucos, como se o fim chegasse cada vez mais próximo e mais perto do que já esta, pois me questiono todo dia e minha resposta sempre é a mesma covardia de sempre; sei muito bem o que posso, tudo está ao meu alcance nessa nova etapa da minha vida, mas tenho que assumir meu medo do tal tudo, medo da resposta que posso receber se um dia eu voltar a olhar para os teus grande olhos negros, como naquela minha ultima tarde de verdade: minhas malas já estavam prontas ao lado do banco em que me sentava na varanda de casa, o sol morno brilhava e tocava minha pele, o céu azul cintilava lindamente e as flores coloridas desabrochavam, quando senti o pesar do teu olhar em mim e pude ver a rispidez e no fundo a quente paixão que ali ainda podia se esconder, não tive tempo de retribuir o olhar, nem mesmo tentei uma suplica de desculpa com a boca...
Não saberia o que dizer a ti se tentasse se despedir, nunca soube em momento algum; poderíamos de novo e somente isso ter a mesma companhia mútua pela ultima vez, ver o teu olhar brando que tu tinhas pra mim e não o teu furor ou receio. Nada mais que a simplicidade da paz que se tinha entre nós, entre nossos abraços desajeitados, entre nossos beijos improvisados, nos nossos anseios e nos sorrisos envergonhados e descontraídos; tudo que ainda peço é um pouco dessa paz, mas tudo que recebo é o silencio da vida, o meu silencio e isso me sufoca inquietantemente.
-Isabela Leite
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