Nada Pior que o Silencio
E não tem nada pior do que saudade, sabia? Você pode estar mais feliz do que nunca, ter todos os motivos para sorrir. Mas ai você lembra do passado, e lembra que agora é SÓ passado, e fica assim... todo triste e pra baixo.
Não há nada pior do que você se esforçar, lutar, fazer o possível e o impossível por uma pessoa e ela não retribuir de alguma forma para você. Dói você estar com alguém que você ama e não se sentir amado. Dói você querer que as coisas sejam diferentes, e por mais que você tente, não muda nada. O problema é que tratamos a pessoa do jeito que queremos que ela nos trate, achando que ela vai nos tratar assim volta, mas não é. Nunca é. Então, se eu desistir não é porque eu não te amo mais, é porque eu cansei de não me sentir amada.
Ela odiava ter que admitir isso, mas ela o amava. E o pior, ele sabia e não fazia nada para amparar a dor - e o sentimento - que ela sabia que existia.
Ambos eram inseguros quando o assunto era amor, eles não tinham muitas experiências, embora ele sabia como a deixar balançada - ele era bom de fazer essas coisas, não precisava fazer nenhum esforço para deixar o pobre - e burro - coração da garota acelerado.
Seus olhos eram um enigma, escondia o maior dos sentimentos - e ela amava a tentativa de desvendá-los. Aquele sorriso era encantador, seu olhar penetrante, ele - realmente - tinha todas as qualidades que um garoto poderia ter para conquistá-la.
Ele era diferente e igual a todos os outros, mas não costumava ser o tipo conquistador, sua pele era naturalmente rosada e, ao contrário dos outros, ele tinha sentimentos. Ela amava tudo isso. Isso era claro.
Seu olhar frio e ao mesmo tempo penetrante em direção à garota relatava o que ela mais temia: ele não a amava. Admitir isso não foi uma das tarefas mais fáceis - nunca é - a se aceitar, afinal ele era seu primeiro e, - até então - único amor.
E o que ela poderia fazer diante de uma situações dessas? Nada. A não ser a aceitar as ironias do destino.
Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.
Não há nada pior do que esperar e não saber o que vai acontecer com você. Sua imaginação pode ser mais cruel que um carcereiro.
Pior que a velha política do "rouba, mas faz" é o desgoverno que rouba e nada faz, tudo corrompe, atrasa, precariza ou destrói. É a política de terra arrasada...
Os faladores não nos devem assustar, eles revelam-se: os taciturnos incomodam-nos pelo seu silêncio, e sugerem justas suspeitas de que receiam fazer-se conhecer.