Na Boca em vez de um Beijo um Chiclete de Menta

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⁠aquilo que deixamos de falar um ao outro
ninguém poderá dizer por nós

Riz de Ferelas

Livro de poesia Inverno do Coração

Inserida por rizdeferelas

⁠amigo, chore
é um portão que se abre
sua lágrima que corre

Riz de Ferelas

Inserida por rizdeferelas

⁠a caneta escreve por si mesma
eu só lhe dou expediente
estou sempre a escrever o poema
que um dia se fará presente

Riz de Ferelas

Inserida por rizdeferelas

⁠um dia vamos
colher rosas
e andar no campo

eu sei que vai acontecer
só não sei quando

Inserida por rizdeferelas

⁠fantasmas das avenidas
dos corações partidos
mostrem-me um amor,
um amor no qual eu acredito

Inserida por rizdeferelas

⁠Vivemos sob a sombra de uma vida que nunca chega a começar, perseguindo um ainda não que se desloca infinitamente. A sensação de estar atrasado não é fruto da escassez de tempo, mas da impossibilidade de habitar o presente, sequestrado pelo fantasma das possibilidades não realizadas. A gente vive com a impressão de que está sempre correndo atrás de algo que sequer começou direito. Um atraso crônico para uma vida que nunca nos foi entregue por completo, apenas esboçada, nunca habitada. O sujeito contemporâneo não sofre por falta de liberdade, mas por seu excesso, uma liberdade que se transformou em obrigação de otimizar, experimentar, abraçar infinitos eus potenciais. O problema não é a quantidade de opções, mas a crença de que precisamos experimentar todas elas para ser felizes. Essa exigência nos fragmenta. Cada possibilidade que se abre exige um eu que se adapte, que performe, que justifique. Estamos esgotados não pela escassez, mas pela abundância. A ilusão da autonomia absoluta esconde uma verdade mais cruel: escolher não é sobre ganhar, mas sobre perder. Cada decisão é um luto pelas vidas alternativas que não serão vividas. Escolher não é decidir o que se quer, é aceitar o que se vai deixar para trás. É reconhecer que cada caminho traçado é um adeus silencioso às paisagens não percorridas. Mas estamos nos tornando incapazes de dizer esse adeus. Temos medo de fechar portas. Só que quem vive tentando manter tudo aberto, não entra de verdade em lugar nenhum. A multiplicidade de opções não nos liberta; nos paralisa. O menu infinito não amplia a existência, mas a esvazia. Por trás do fetiche pela experimentação total, há um pavor mudo ao compromisso, à irreversibilidade da escolha. Tem algo em nós que desejaria não decidir, como se a não-escolha nos protegesse da dor do arrependimento. Mas isso vai nos matando aos poucos, com uma overdose silenciosa de tudo. Porque, no fim, o excesso não nutre; entorpece. O neoliberalismo nos vendeu a ficção de que podemos (e devemos) ter tudo, mas a realidade é que a felicidade só emerge quando aceitamos os limites, quando nos permitimos ser finitos. Essa sociedade produz não vencedores, mas perdedores glorificados, indivíduos que interpretam a hesitação como sabedoria e a acumulação de possibilidades como libertação. Mas estamos criando, na verdade, uma geração de perdedores, de pessoas para quem a vida é uma porta fechada. Não por falta de chaves, mas por excesso de entradas possíveis. A overdose de opções é um sintoma da miséria espiritual de nossa época. O arroz com feijão do cotidiano, o ordinário, o repetitivo, nos apavora porque exige entrega, exige que paremos de correr atrás do próximo estímulo. Feche o outro cardápio. É só outra versão do mesmo prato, apresentado com verniz gourmet. No fundo, é a vida pedindo presença. Mas estamos ausentes, de nós, dos outros, do mundo. Quem insiste em manter todas as portas abertas condena-se a ser eterno espectador de si mesmo, um turista da própria existência. Uma vida cheia de possibilidades, mas sem entrega, acaba rasa. A verdadeira liberdade não está em ter infinitos caminhos, mas em caminhar por um deles, e pagar o preço. No fim, quem vence não é quem tem mais opções, mas quem consegue escolher... e bancar essa escolha.

Inserida por xALVESFELIPE

⁠É uma alegria ler um poema, sim, mas quem o lê com verdade sabe que por trás de cada verso há um abismo. O poeta canta porque não pode calar a dor; ri, porque não suporta chorar sempre. A sua alma criativa é um reflexo da crise, um espelho partido que devolve a luz em estilhaços de beleza. Que importa que o poema brilhe, se foi forjado nas trevas? Que importa que a palavra dance, se quem a escreveu mal se sustenta em pé? A obra é a fuga, o grito abafado, o sorriso que se desfaz no rosto antes de chegar aos olhos. Lemos e sentimos o êxtase da criação, mas esquecemos que o criador muitas vezes se consumia na chama que nos aquece. A arte é o suicídio adiado, o último suspiro antes do naufrágio. E, no entanto, quanta luz brota dessa escuridão! O poema é alegre porque a tristeza, quando pura, já não sabe nomear-se. E nós, leitores ingênuos, bebemos do veneno como se fosse mel, sem perceber que a doçura vem do mesmo fruto que envenenou o poeta. Mas não importa. A obra está acima do autor, e a beleza sobrevive ao caos que a gerou. Ler um poema é conversar com um fantasma que ainda não sabe que está morto, e, nesse diálogo, ambos, vivo e espectro, encontram uma paz que a vida lhes negou.

Inserida por xALVESFELIPE

⁠Um minuto de reflexão
A vida, com suas curvas inesperadas e desafios diários, nos convida constantemente à superação. Em meio a erros, tropeços e decisões impensadas, é fácil sentir-se desanimado ou perdido. No entanto, é justamente nesse ponto que a resiliência revela sua força: não apenas na capacidade de suportar as quedas, mas principalmente na coragem de reconhecê-las.
Aceitar os próprios erros não é sinal de fraqueza — é um ato de grandeza. É nesse reconhecimento sincero que nasce a oportunidade de mudança, de aprendizado, de evolução. Corrigir o que se fez de forma equivocada é dar a si mesmo uma nova chance de ser melhor, de seguir com mais consciência e sabedoria.
A verdadeira resiliência não nega a falha, mas a transforma em degrau. Ela nos levanta, não como quem ignora o passado, mas como quem o entende e o usa como impulso. Hoje, permita-se refletir: o que posso fazer diferente? O que posso consertar? Como posso me erguer melhor do que antes?
Porque todo cidadão, ao reconhecer e corrigir suas falhas, se torna mais digno, mais forte — e mais humano.
H.A.A
DEUS no comando sempre!

Inserida por helio_assuncao

⁠Houve um tempo no qual fazer gols e muitos era comum, assim como ser livre.

Inserida por CCF

Um julgamento é um indício de que a humanidade continua na barbárie.

Inserida por LicinioFM

⁠Vou pintar de azul o céu da noite
para passar um dia inteiro acordado

Inserida por joaquimcesario

⁠Transformaram Deus em um democrata e o Reino de Deus em uma democracia para que assim todos possam ser salvos.

"A sabedoria está na diversidade dos campos. Quem cultiva só um terreno arrisca tudo; quem vive da terra alheia, entrega sua liberdade."

Inserida por AlessandroOLIVEI

"A mente que só pensa, mas não age, é como um campo fértil sem chuva. Já a ação sem direção é como chuva sem propósito: molha, mas não frutifica."

Inserida por AlessandroOLIVEI

⁠"Falar de graça sem falar de Jesus é como pregar um evangelho sem salvação."

Inserida por AlessandroOLIVEI


Esse supremo horror de existir...cada um de nós, mesmo morrendo, mesmo morto, estará condenado a nunca morrer? E, ao morrermos, esse horror chamado vida prosseguirá, infinito?

Inserida por Rogerio727

⁠"A fé que salva é a resposta de um coração que reconhece a graça na pessoa de Cristo,o crucificado."

Inserida por AlessandroOLIVEI

"⁠A verdadeira graça não é um conceito criado por homens.Ela foi revelada por Deus.A graça tem nome: JESUS."

Inserida por AlessandroOLIVEI

⁠Cuidado com o seu silêncio, ele pode ser um benefício ou um malefício, ficar calado pode evitar problemas, mas, pode alimentar o mal e ajudar a alimentar injustiças e a impunidade. Use o seu silêncio com sabedoria, fique em silêncio quando necessário, mas, proteste na hora certa contra o mal, contra as injustiças e extremismos. O seu silêncio pode ser ouro ou pode ser um perigo e uma porta aberta para o mal festejar.

Márcio de Medeiros
21/04/2025

Inserida por marciodemedeiros

⁠Em um tribunal parcial, a balança da justiça se inclina em favor do poder, deixando o cidadão desamparado diante do arbítrio.

Inserida por joemarro