Na Boca em vez de um Beijo um Chiclete de Menta

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Amanhã ela fará! Só que amanhã os planos mudam. Amanhã é um mistério. Amanhã tem tudo para ser, talvez. Amanhã ela quer fazer o que ainda não fez hoje. Hoje tem planos, talvez algumas realizações importantes já na história vivida, mas amanhã é o que mais conforta pois, a faz saber que o que está fazendo hoje tem um sentido, embora o medo do amanhã não vir ou se vir, vir sem sentido. Que sentido? O sentido de saborearmos a execução dos planos que ficaram para amanhã. Amanhã continua sendo um mistério. Até lá o receio e a esperança se enrolam, entre as vontades mal cuidadas.
Amanhã pode ser tarde, hoje pode ser tudo. Amanhã os planos mudam, hoje os planos é deixar os planos para amanhã. Amanhã chegou. Mesmo amanha chegando, o próximo amanhã continua sendo um mistério, um novo ar para a esperança. Ela deixou novamente para amanhã, deixou seus anseios e pressas por intensidades para amanhã. Amanhã será ô dia! Talvez. Toda vontade termina nos sonhos que são deixados para serem postos na realidade sempre amanhã. Sonhos que mudam à cada dia e a cada dia uma frustração por não ter tentado nenhuma delas, mas a esperança de fazer tudinho amanhã fundamenta o sentido de esperar amanhã. Hoje não, ela está cansada. Ora, cansa planejar! Assim a vida vai passando, sempre esperando um amanhã. Amanhã pode ser! Amanhã, melhor amanhã. A vontade continua e amanhã é um mistério. Amanhã quem sabe?! Amanhã ela fará. Amanhã chegou outra vez, os planos mudaram.

— Icaro Fonseca

Inserida por IcaroFonseca

Passa um tempo e a gente descobre que aquele erro foi um acerto.

— Icaro Fonseca

Inserida por IcaroFonseca

Na busca, por mais que a ânsia de chegar lá seja grande, há de sabermos dar tempo ao tempo. Um detalhe é que nem todos sabem dar tempo ao tempo sem perder tempo.

— Icaro Fonseca

Inserida por IcaroFonseca

No passado, as pessoas acreditavam que, quando alguém morria, um corvo carregava sua alma para a terra dos mortos. Mas às vezes, acontece algo tão ruim que uma tristeza terrível é levada junto com a alma, e a alma não consegue descansar. Então, às vezes, somente à vezes, o corvo consegue trazer a alma de volta para resolver o que está errado...

Inserida por salu132

"Eu poderia comprar mil livros, e ser um baita de um ignorante caso eu não abra nenhum deles... Eu poderia ler mil livros, e ser um baita de um ignorante caso eu finja que tenha entendido todos eles... Eu poderia publicar mil livros, e mesmo assim ser um baita de um ignorante caso eu não tenha sido profundo em nenhum deles... Eu poderia saber e dominar mil livros, mas seria um baita de um ignorante caso eu caísse na altivez de achar que ninguém sabe todos eles..."
O principio da sabedoria é a verdade! Pois, até num simples gesto de humildade podemos nos disfarçar de humildes...Ou num simples gesto de amor, nos disfarçarmos de amorosos, ou até mesmo numa simples caridade, nos disfarçarmos de caridosos.
A verdade é um caminho árduo que desconstrói todas os nossos atalhos, sejam eles aparentes ou ocultos!

Inserida por RafaelAzoth

Quando eu escuto um ''porque fazer isso ou aquilo se um dia eu vou morrer?'' eu sinceramente não sei se a vontade que sinto é a de rir ou de chorar. Afinal seguindo a mesma lógica da ideia, por que então deveríamos nos levantar da cama ao acordar se um dia vamos morrer?
Por que comer, se mesmo assim iremos morrer um dia?
Por que ir ao banheiro ou tomar banho se um dia vamos morrer?
Por que falar que um dia vai morrer se isso não faz o menor sentido já que não muda o fato de que mesmo assim vamos morrer?
Respirar porque se um dia vamos morrer?
A contradição é linda. Ela é como cócegas, não sabemos se temos que rir ou chorar com tamanha aflição ao sermos tocados.
Incrível a capacidade de arrumarmos desculpas esfarrapadas para não assumirmos os desafios que dariam mais sentido à nossa existência. Não é atoa que vagamos pelo produto da frustração.

Inserida por IcaroFonseca

"Me empresta um livro?" = Quer perder um livro?

– Icaro Fonseca

Inserida por IcaroFonseca

A dificuldade é tipo um espelho que reflete onde ainda estamos fracos.

– Icaro Fonseca

Inserida por IcaroFonseca

Não podemos alimentar um relacionamento que nos deixa com dúvidas. É semelhante querermos sustentar de comida um lobo pintado numa tela.

Inserida por EliasTorres

Relacionamento a dois que não houver a doação, dificilmente caminhará para a evolução. Quando um deixa de se doar, o outro fica fraco, magoado e ferido.

Inserida por EliasTorres

Cada um com sua loucura
ou com sua normalidade.
O que une,
são as afinidades.

Inserida por Crysgrer

Amar,
tem que ser divulgado,
enquanto
somos vivos...
É deixar,
marcas em alguém,
de um sentimento
exclusivo.

Inserida por Crysgrer

Larissa estava sozinha na casa. Era um sábado, em meados dos anos noventa, e seus pais saíam às compras: ela tinha quinze anos de idade e fazia a sua prática de piano. Pedira emprestado o despertador de seus pais e colocava-o em cima do piano para que o tempo passasse. Tantas lições de vinte minutos para fazer, parecia ter de ficar lá para sempre. Enquanto ela estava tocando, muitas vezes olhou para o relógio, querendo forçar o tempo passar. Às vezes ela apenas olhava fixamente para o relógio, deixando seus dedos vagarem ao acaso ao redor das notas.
Pensava que nada neste mundo pode tomar o lugar da persistência. Nada é igual a uma pessoa perseverante. Talento? Não. Não haveria de ser: nada é mais comum do que os homens sem sucesso esbanjando talento. Gênio? Gênios não são recompensados e isso é quase um provérbio. A educação: o mundo está cheio de educados negligentes. Persistência, tenacidade e determinação, sozinhas, são onipotentes.
Ela estava trabalhando com os exercícios em um livro de Arnold Schoenberg sobre harmonia, mas Larissa gastou toda a esperança que sentiu quando começou as aulas de piano naquele livro. Ela sabia que não era particularmente boa, e que o piano não era a resposta que ela esperava para o que não estava resolvido em si mesma.
Havia alguma coisa em que sua mente estava conectada com os sons que seus dedos estavam fazendo. Além disso, a sua professora de piano, que era gentil e sensata, gostava de Larissa em primeiro lugar porque estava disposta a tocar peças modernas e atonais: a maioria de seus alunos preferiu ficar com Bach. Amargamente, ela se dirigiu a si mesma, as linhas do cenho franzidas entre seus olhos, para uma das peças de criança de Bartók, quebrando-a como devia, praticando a mão esquerda primeiro, repetidamente.
Houve um alívio em bater os acordes repetidos, que não eram satisfeitos nem repousavam. Sua mão direita estava enrolada em seu colo, palma para cima, uma coisa inútil. Sentimentos despertados pelo toque da mão de alguém sob o piano, o som da música, o cheiro de uma flor, um belo pôr do sol, uma obra de arte, amor, riso, esperança e fé: todos trabalham tanto no inconsciente quanto nos aspectos conscientes do eu. A música possui consequências fisiológicas também.
Com quadra violência súbita, Larissa sentiu frio. Ainda estava fresco dentro de casa e ela desejava um casaco curto de lã que emanasse estilo, beleza, cores, formas, texturas, atitudes, caráter e sentimentos.
Pensava que quando as grandes concepções melódicas e harmônicas estavam vivas, as pessoas pensantes não exaltavam a humildade e o amor fraterno, a justiça e a humanidade, porque era realista manter tais princípios e estranhos e perigosos desviar deles, ou porque essas máximas estavam mais em harmonia com a seus ritmos folclóricos e sincopados. Sustentavam-se a tais ideias musicais porque viam nelas elementos de verdade, porque os ligavam à ideia da realidade, fosse na forma da existência de algum deus ou de uma mente transcendental, ou mesmo da natureza como um princípio primevo.
Este quarto na frente da casa era sempre escuro, por causa das castanheiras para fora da janela. Eles o chamavam de sala de jantar, embora o usassem para jantar apenas em ocasiões especiais, ou quando sua mãe tinha alguma ideia um jantar sedioso; um certo programa gastronômico. Principalmente, eles assistiram televisão aqui. De fato, naquela noite estava planejado um jantar, e a sala parecia estar preparada antecipadamente: as notas que Larissa tocou caíram em um silêncio alerta. A televisão estava em um canto, em frente a um sofá baixo coberto de algodão verde oliva. A mãe de Larissa tinha feito as cobertas do sofá e também as cortinas do chão em veludo amarelo-mostarda. Todo o piso térreo - a sala de jantar, a cozinha e o salão - estava assentado com azulejos pretos e brancos, presos a chapas de madeira pregadas sobre o velho assoalho de mogno.
Os pais de Larissa ensinavam em uma escola secundária moderna. Muitas pessoas naquela época não gostavam de viver nessas casas geminadas em ruínas, de modo que um professor e sua esposa podiam pagar uma, se tivessem imaginação e pudessem fazê-lo sozinhas. Eles haviam contratado um construtor para derrubar uma parede entre a sala de jantar e o salão, mas o resultado exasperou a mãe de Larissa. Ela tinha uma visão da casa que ela queria, elegante e minimalista. Uma lâmpada em um globo de papel branco japonês foi suspenso em um flex longo do teto alto. Larissa tinha acendido esta luz quando desceu para fazer a sua prática, e à luz do dia brilhou fracamente e nada hospitaleira.
Acima da lareira da sala de jantar havia um espelho de moldura dourada que sua mãe encontrara em uma sucata e reparava. Ela também tinha feito lâmpadas com velhos garrafões de vidro e garrafas de cerâmica, com seus próprios tons de seda. Seus efeitos parecem esparsos, hemostáticos e raquíticos, amadores, em comparação com a maré volumosa de gastos e decoração que veio mais tarde. Mas essa inocência é atraente, e não incongruente com os quartos georgianos de teto alto, sempre pintados de branco.

Inserida por Gazineu

Vejo que a palavra,
é apenas o que resta...
Para expressar,
tudo o que sente,
a alma de um poeta.

Inserida por Crysgrer

Que suas atitudes e ações sejam para a construção de um mundo melhor.

Inserida por DamiaoMaximino

Você é como um raio que por onde passa se ouve os estrondos e o clarão.

Deixa muita lembrança e uma esperança de que talvez caia novamente no mesmo lugar.

Impossível? Talvez... Nem sempre o que cai, cai porque está derrotado e nem sempre o que está de pé é o vencedor.

Dizem que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar um raio sim o mesmo raio talvez onde há dúvida não há certeza.

A minha certeza é que você e só você caiu como um raio no meu coração duas vezes.

Inserida por DecoOliveira

memórias
aquele moleque travesso, avesso a cercas, à revelia dos pais, sem um vintém​ "varava" a estação de são miguel, e no balanço do trem, ganhava novos mundos, novos cheiros e aromas de mogi até o brás.
sabedor q 'manoel feio' fazia jus ao nome, e senhor absoluto das lagoas de 'ururai' até 'aracaré', aos treze já com responsabilidade de homem operário, em busca de salário, às cinco já estava de pé.
deixara para trás as peladas no campinho e o pega-pega, e na gaveta da memória o seu estilingue, suas bolinhas de god e o pião, distanciando-se temporariamente do cheiro cáustico e do apito da nitro, calçando​ um vulcabras apertado p pisar em outros chãos.
sonolento e sem poder dar no pé, aquele ainda menino, sem despertar do cochilo, sabia estar em ermelino ao sentir o cheiro de enxofre da matarazzo, dona de outra chaminé.
de 'eng. goulart', 'eng. trindade' e 'penha', a única memória afetiva e q pode fazer parte dessa resenha, é ter visto de longe e ao logo da linha o que seria o bucólico parque ecológico e o inalcançável​ clube esportivo da penha.
da 'carlos de campos', ja livre da busca pelo feijão e arroz, soube tempos depois que o governador de são paulo, patrono da estação, a fez quartel general na revolução de trinta e dois.
já na quarta e quinta paradas, área mais industrializada, aliás, até o brás, o cheiro o remetia à usinagem; a uma montanha de cavaco do ferro descascado, imagem que o menino não esquece jamais.
tudo mudava no tatuapé e no belém, quando o cheiro da fábrica de bolachas, e o aroma da café seleto, produtos às vezes arredios à mesa daqueles passageiros, tomava o trem por inteiro.
aos operários apenas cheiros que vão e que vêm, e aquele moleque, agora com mais idade, relembra Solano Trindade, e em noites insone ainda ouve no ranger das ferragens do trem: "tem gente com fome / tem gente com fome / tem gente com fome".
15/04/2017

Inserida por agata_rosario

Tua pele branca sobre o sol
Brilhando sobre um nevoeiro
Me faz ver a beleza de teus cabelos
Os teus olhos a cintilar
Me faz duvidar se eu não vou me apaixonar
Tua voz doce me faz refletir
Que é você quem eu quero pra mimv

Inserida por luuh_np

Sonho de menino.

Eu vi um menino brincando, eu vi um menino sonhando, ele sonhava um sonho lindo.
Eu vi um menino caminhando, eu vi o menino correndo, eu me vi no olhar do menino sereno. Eu vi o menino vivendo, eu vi o menino crescendo.
Eu vi o menino amando, eu vi o menino sofrendo, eu vi o menino sorrindo, eu vi o menino feliz com seu sonho virando realidade.
Eu vi o menino desconhecendo o que é maldade, eu vi o menino tendo saudade, eu vi o menino tornando-se homem de verdade, eu vi o homem chorar de saudade, eu vi o homem perder toda sua vaidade eu vi o homem fugir da maldade.
Eu vi o homem amar de verdade, eu vi o homem recordar sua infância, eu vi o homem retornar a ter esperança, eu vi o homem adulto que nunca deixou de ser criança e vivenciar aqueles sonhos de infância. Eu vi um homem sonhando, eu vi este homem amando aquela criança, eu vi o homem ser pai eu vi o homem e seu filho naquela lembrança no olhar de criança, eu vi o menino eu vi o homem eu vi o filho, eu vi o fio da vida ter esperança.

Guimarães Sylvio

Inserida por GuimaraesSylvio

Vida

A vida é simples feito palavra de criança, tão sincera como o sorriso de um bebê. A vida te dá esperança muitas vezes você não sabe receber.
Viver é amadurecer todos os dias, saber que em cada amanhecer há uma nova fase para passar, viver é simplesmente amar e permitir ser amado.

Inserida por GuimaraesSylvio

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