Musicas Escritas
Os meus sonhos se foram
E eu não percebi
Todas as portas fechadas
E eu não consegui
Entender o que fiz
Pra ser assim...Porquê?
Quantos caminhos traçados não pude andar
e com os olhos fechados
não quis enxergar o horizonte além
Muito além do céu...do céu.
Certo dia então parei
E pensei o que seria de mim
Fracassos e desilusões
Eu achei que seria meu fim
E uma luz no fim do túnel brilhou
Revelou a resposta de tudo
Sou Jesus, o Caminho
E fiz tudo isso por amor.
Não cai a chuva ou uma folha
Se Deus não quiser
E pra fazer Tua vontade
Precisa ter fé
Mesmo o que o 'se' diz: não valer, perder.
Deus vai além de um sonho
Que um dia acabou
E muito mais que uma noite
Que se alegrou
A vontade de Deus vai além do céu.
Destruída e mal tratada
De coração partido e cansada
E ainda assim me ergo forte
Porque você nunca vai tomar o melhor de mim,
não mais!.
Você diz que eu sou fria, feita de gelo
Com o coração de pedra, nascida para lutar
Mas eu choro, eu ainda choro.
Poema-Poesia
Teus olhos teus cabelos me fascinam,
Teu sorriso seu jeito menina
Me fazem pensar me fazem pensar...
¿Será coisa do acaso ou destino?
¿O que será tudo isso que eu sinto?
¿O que eu sinto? ¿O que eu sinto?
¿O que será tudo isso que eu sinto?
¿O que eu sinto? ¿O que eu sinto?
Seu jeito único de ser e de agir
Elevam-me e arrebatam-me da aqui, (do solo)
Sinto-me como se estivesse a flutuar...
Nas nuvens ou espaço lunar.
¿O que será tudo isso que eu sinto?
¿Será coisa do acaso ou destino?
¿O que eu sinto? ¿O que eu sinto?
A tua boca, a tua pele em minha memória
Roubam meus sentidos nessa hora,
Se isso tudo eu sinto só em pensar em você
¿Qual será a minha reação quando te conhecer? ♫
A casa da Vovó
A casa da vovó era tão grande, lá eu me sentia Latifundiário em vinte metros quadrados, lá eu subia no muro que parecia o de Berlim , lá eu subia nas Goiabeiras, nas pitangueiras e não tinha medo de subir, de cair, de sussuarana e nem tão pouco de perder a hora do almoço porque eu sabia que meu anjo envelhecido ali estava para me lembrar ,carinhosamente , que meu prato preferido estava na mesa.
A casa da vovó era tão grande , lá , no quintal, tinha uma enorme pedra, que hoje, diante de meus olhos nem tão grande era assim!
Lá às formigas eram gigantes, as flores mais coloridas , o suco mais doce e os biscoitos mais crocantes. Lá tudo ficava gostoso, até a couve que mamãe fazia e pedia pra vovó colocar em meu prato. Lá verdura era carne tenra.
A casa da vovó era meu itinerário preferido e ela a guia turística mais fantástica que eu já conheci .Meu passeio preferido, meu colo preferido, meu abraço mais quente e meu sim constante.
A casa da vovó era tão grande e se tornava maior por tanto carinho, tanta generosidade, tanto amor. Não cabia em suas intenções tanto carinho, expresso em apenas um olhar, um aconchego ou um sabonete e um talco quando ela ,de mãos dadas comigo, íamos receber sua pensão.
Assim a casa da vovó era uma mansão , tamanhos cantos que tinha, tamanha a vontade de agradar, tamanho o tamanho daquele envelhecido coração.
A casa da vovó, a casa da vovó era minha esperança de crescer , crescer e encontrá-la , envolver meus bracos pequeninos em seus bracos envelhecidos, ou o contrário ou ,simplesmente falar baixinho:
-Vó pede pra minha mãe deixar eu ficar aqui hoje? Pede vó , pede!
E ela com aquele sorriso conivente me abraçava e dizia:
-Pode deixar, ficaremos juntas mais um dia.
E eu simplesmente ,hoje envelhecida na saudade, falo:
- A casa da vovó era tão grande! Mas o amor da vovó era bem maior.
"Descontrolado
Alucinado
Paranoico
Abusado
Obsessivo
Compulsivo", disse.
um animal empalhado em sua estante
ela é um demônio
em forma de anjo
e
as palavras tuas
me feriram
igual fere a um casulo
de borboleta.
Não pergunte o porquê
algumas coisas nem eu mesmo sei responder
E palavras são assim...
Imprescritíveis.
Ela não me acompanhou na minha jornada.
Pra ela fui só um jornal,
que se lê e joga fora
Em meus sonhos de mentira
seria tão fácil me jogar
igual um avião de papel
pelos arranha-céus.
Luzes e movimentação sem meus óculos.
Parecem pequenas estrelas se rachando e partindo ao meio, embora fossem todas coloridas de vermelho.
Como a luz de freio de um carro.
Como uma cerração grossa
se dissipou no meu para-brisa.
Apagou qualquer vestígio que havia passado por essa vida.
As noites são traiçoeiras,
e as luzes nostálgicas.Me lembra dos leds no bar, vermelho.
Piscando igual a um vaga-lume morrendo
no meio das vinhas geladas.
Quando o sol brilhar, brilharemos juntos
Te disse que estaria aqui para sempre
Disse que sempre serei um amigo
Eu fiz um juramento e vou aguentar até o fim
Agora está chovendo mais do que nunca
Saiba que ainda teremos um ao outro
Você pode ficar sob meu guarda-chuva
Quero jogar tudo isso fora, começar de volta.
Se acabou não foi verdadeiro.
Mas, e se a verdade é uma mentira criada para nos abraçar?
E esses trechos escondidos, que talvez serão lidos por dois olhos verdes acastanhados. Um dia?
Me pergunto quando, me pergunto onde. Que seja de toda via, em mão dupla,
que me siga de carona e também de motorista. Que aceite minhas paradas e desvios pelas pistas.
Realmente é cafona, sujo, brega e esdrúxulo.
Por isso me sinto em casa, é formal.
Por que sou eu na forma material desse estabelecimento banal, em uma metamorfose de cadeiras geladas e duras.
Eu amo tudo
Fogo se espalhando pelo meu quarto
Meu mundo tão brilhante
Está difícil de respirar
Mas está tudo bem
Ela tem sangue frio como gelo
E seu coração feito de pedra
Mas ela me mantém vivo
Ela consegue tudo o que quer
Quando me pega sozinho
Como se não fosse nada
Ela tem dois pequenos chifres e eles me machucam um pouco
Se tudo que nós temos é tempo, ficaremos bem.
Não é muito mas é melhor do que nada.
Não é amor mas é melhor do que sonhar.
