Música em forma de poema
você é tão bonito quanto dias de chuva
sua voz tão bela quanto música de amor antiga
seus olhos tão radiante quando o sol
Ouço a poesia,
Em cada verso, uma melodia,
Gosto de música,
Nas notas, encontro magia,
Não gosto de cantores,
Prefiro a emoção sem voz,
A arte pura, sem intérprete,
Onde cada um se faz compositor.
Cléber Novais
Soneto da Vida Plena
Morre lentamente quem não viaja,
quem não lê, não ouve a música do ar,
quem não encontra graça em si, se apaga,
e ao amor-próprio, deixa de amar.
Morre lentamente quem se deixa escravo
do hábito, dos mesmos trajetos, fiel,
quem não muda a marca, não arrisca o novo,
ou não conversa com um estranho, cruel.
Morre lentamente quem faz da TV um guia,
quem evita a paixão e o mundo inteiro,
e prefere a certeza, a sombra fria.
Morre lentamente quem evita o mistério,
quem se queixa do destino, o tempo é traiçoeiro,
e abandona o sonho, antes de vê-lo inteiro.
Uma caixinha com uma
bailarina dançando
uma música de Chopin,
Quem hoje abre essa
caixinha é a minha memória
que não foi roubada com ela,
Um presente do meu
Avô que faz ao menos parte
da minha infante História
que ao menos virou poesia
para ser lembrada um dia.
És a poesia que me faz escrever,
És a música que me faz cantar,
És a força que me faz lutar,
És o meu amor, a minha vida, a minha razão de ser.
Hoje eu vi uma desconhecida,
O estranho é que eu sabia sua comida favorita, sua música favorita, seus segredos e medos,
Suas avenças com o pai, que ela tem uma mãe maravilhosa e que ela sente falta da avó materna
E que... aquele cheirinho dela de body splash me era familiar
O Silêncio Música
Uma dor muda,
Num som sem volume,
O vazio estilhaçado no voo
À janela fechada.
Às vezes no silêncio da vida
Mora a nostalgia da alma.
Ficamos sem voz
Com o nó das palavras
Amarradas na garganta,
Numa estreita passagem de indignação.
E noutro dia,
O sol dá passagem
E, de tanta luz,
O Silêcio torna-se música.
(Suzete Brainer)
Mais do que outras artes, são a Literatura e a música propícias às subtilesas de um psicólogo. As figuras de romance são - como todos sabem - tão reais como qualquer de nós. Certos aspectos de som tem uma alma alada e rápida, mas suscetíveis de psicologia e Sociologia porque - bom é que os ignorantes o saibam - as sociedades existem dentro das cores, dos sons, das frases, e há regimes e revoluções, reinados, políticas e - há-os em absoluto e sem metafísica - no conjunto instrumental de sinfonias, no todo organizado das novelas, nos metros quadrados de um quadro complexo, onde gozam, sofrem e misturam as atitudes coloridas de guerreiros, de amorosos ou de simbólicos.
Quando se quebra uma chávena da minha coleção japonesa, eu sonho que mais do que um descuido das mãos de uma criada tenha sido a causa, ou tenham estado os anseios das figuras que habitam as curvas daquela de louça; a resolução tenebrosa de suicídio que as tomou não se causa espanto: serviram-se da criada, como um de nós de um revólver. Saber Isto é estar além da ciência moderna, e com que precisão eu sei disso.
Diário de Bernardo Soares - pag. 341
Fernando Pessoa - Livro do desassossego
Eu sou o que sou,
A música que invento.
Seja riso ou lamento,
Minha testemunhaé o tempo.
Meu algoz e salvador.
AI-5
Vinho tinto suave
Cheira na taça e na tulipa
Sabor amargo da trave
Música clássica suave
Sonoriza no quarto e no auditório
Amaro sabor da trave
Palavra hipócrita suave
Léxico do palanque e do palco
Acerbo na retina entrave
Silvio Soũls
Dance, aprenda música, pratique a arte e explore instrumentos musicais, pois eles têm o poder de transformar sua mente. Permita-se sentir, crescer e se estimular através da prática, pois isso trará muitos benefícios para sua vida. Não importa se você ainda não sabe cantar, tocar ou atuar; o importante é começar e se dedicar. Apenas faça, sem medo, e descubra o impacto positivo que a arte pode ter em você. Que Deus abençoe a todos!
03/10/2024
Dançar debaixo da chuva
a música dos tambores
do tempo e no ritmo
dos nossos corações
Transe olho no olho
com uma Flor de Maga
na minha orelha
e te pôr na minha cadência
Seduzir tu'alma e cair
inteira na sua teia
e para você ser imensa
E assim de cobrir
com todos os beijos
dos pés a cabeça.
Música
Você era minha guia, de um casamento,
Procurei por todo lado, você estava dentro.
A minha parte pura, sujou devagar,
Agora eu quero o quarto escuro, onde posso sonhar.
E sentir o vento, ter uma visão,
Miragem de um sorriso, corpo em solidão.
Sorriso que me abraça, mesmo sem estar aqui,
Perdido nas memórias, tentando me encontrar.
Os ecos do passado ainda vão me chamar,
Nos sussurros do tempo, eu sei que vou escutar.
Entre sombras e luz, eu sigo a vagar,
Buscando a essência que não quer se apagar.
E sentir o vento, ter uma visão,
Miragem de um sorriso, corpo em solidão.
Sorriso que me abraça, mesmo sem estar aqui,
Perdido nas memórias, tentando me encontrar.
Ponte
E quando a noite cai, eu deixo tudo pra trás,
O frio me envolve, mas seu calor ainda traz.
Sonhos desfeitos, mas o amor não se vai,
Em cada passo em frente, eu sei que vou ficar.
Refrão
E sentir o vento, ter uma visão,
Miragem de um sorriso, corpo em solidão.
Sorriso que me abraça, mesmo sem estar aqui,
Perdido nas memórias, tentando me encontrar.
Música: lado de dentro.
Entrou na minha vida, ressuscitou o demônio,
Dizendo que era água viva, destruiu meu sonho.
Foi mais que exorcista, trouxe outros fenômenos,
Um jogo de sombras, onde tudo é veneno.
Mas eu sigo em frente, com a luz na mão,
Superando as dores, buscando a razão.
Entre o amor e o medo, vou dançar no escuro,
Ressurgindo das cinzas, eu me refaço puro.
Teus olhos eram chamas, me queimavam por dentro,
Fui preso nas correntes do teu sentimento.
Mas agora sou forte, não sou mais refém,
Vou escrever minha história, o final é só meu bem.
Mas eu sigo em frente, com a luz na mão,
Superando as dores, buscando a razão.
Entre o amor e o medo, vou dançar no escuro,
Ressurgindo das cinzas, eu me refaço puro.
Ponte
E se o demônio voltar, eu não vou temer,
Minhas feridas curadas, eu vou renascer.
Com cada passo firme, eu deixo pra trás,
A sombra que tentou me prender em seu laço.
Refrão
Mas eu sigo em frente, com a luz na mão,
Superando as dores, buscando a razão.
Entre o amor e o medo, vou dançar no escuro,
Ressurgindo das cinzas, eu me refaço puro.
" Infelizmente, hoje, não se faz mais música, movida
pela emoção e pelo coração!"
Otávio ABernardes
Goiânia, 11 de outubro de 2024.
Título: Eco sem nome
Estava indo tudo bem, até que…começou a tocar essa música
Minha voz foi cortada pelo silêncio
Apenas um instrumental repleto de sentimento.
E eu celebrei a nostalgia, como se nunca a tivesse vivido, não prometendo algo a mim mesmo,
Mas, rasgando-me no deserto das horas
(silenciosas)
Busco a não paz, o eco da saudade que se faz e desfaz.
Porque relembrando o momento cotidiano da minha criança interior,
Revivi várias promessas,
que eu negociei com penhor.
As forças de um pescador
Não eram as de um sujeito qualquer,
Eram as forças de um senhor, as memórias de um baiano,
Que se dizia meu avô.
Isso é excentricidade dos poetas.
É o eixo do corpo carregado de nostalgia e constância de alma,
É o pulsar de um coração de areia,
Levado pelo vento, levado pela força espiritual,
E isso talvez seja o caso, pois o ontem é um fantasma sem nome.
Mas o fantasma não é invisível?
É sim por isso mesmo que fica no coração.
Exceto se você for uma sombra do dia anterior,
Uma miragem a ser temida, mas nunca tocada.
O que me importa, é ser uma versão diferente de mim mesmo,
Assim como no espelho quebrado do agora,
Que mesmo fragmentado mostra como eu sou.
Estava indo tudo bem, até que…
Começou a tocar essa música de novo
Domingo à noite
São meios de encarar essa escuridão
ZZZ então surge Zollim, Zollim é a voz do coração
Zollim é sentimento, Zollim é a melodia única,
Que diz sobre a emoção
Que celebra o movimento,
Que celebra o invisível ao palpável,
Transformando sombras em saudades,
E a ansiedade do domingo, em uma obra-prima.
A música celestial
e a dança do Hemisfério
sobre a Pátria Austral
estão ao redor de mim
de maneira sobrenatural.
Profundamente reconheço
igual como quem assiste
a um baile, lê um livro
ou até mesmo desperta
no meio da noite
após ter um sonho bom.
Há em mim a liberdade
igual a do Condor andino
que enfrenta a tempestade
e assiste o mundo todo
ruindo do alto do seu ninho.
Resistindo olhar um outro
curso do destino,
nunca parei de desejar
e nem de imaginar
como devem os olhos
que em secreto povoam
o desejo perpétuo que carrego.
(Olhos recatados que provocam
sonhos intensos de elucidação
no meu selvagem coração).
Forjar o caminho, compor a própria música, atravessar pontes incessantemente para ressignificar o propósito.
Já que chegar não é opção, partir ainda menos, que se aproveite e se viva, de fato, viva.
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