Música

Cerca de 10040 frases e pensamentos: Música

⁠O meu nome há de ser a sua
música favorita quando menos esperar vai se pegar cantando
porque sei que o seu coração
está todos os dias embalando.

Entre Enfeitados e Mascarados
dançando com o Boi Calemba,
Sou eu a dama deste folguedo
vestida com este gentil poema.

Quando este folguedo for findado
a Lua estiver bem posta,
e sem precisar de aposta:
não me negue a serenata
amorosa de cavalheiro apaixonado.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Ele pediu a viola
como último desejo,
Os minuanos deram
o perdão maravilhados
com a música triste,
O amor surgiu
e provou que existe,
Concedeu o ritmo
e pacificou a terra.

O primeiro gaúcho
surgiu com a união
de Chalouá e Manuel,
Da minha memória afetiva
a lenda não foi apagada:
Quem nega esta lenda
desta terra não conhece nada.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Insisto chamar pelo
seu amor com os cânticos
mais melodiosos
da nossa América do Sul,
Eu te chamo poeticamente
do Brasil que mora em mim
com o canto da Concriz;
Você é o amor absoluto
que eu sempre quis,
E com todo este querer
bonito e romântico
continuarei te querendo
muito além do infinito.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Poesia Sonora do Vale Europeu

A Poesia Sonora do Vale Europeu
é a música das cachoeiras,
riachos e nossos caudalosos rios
que formam até quando chove
uma orquestra para os ouvidos.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O primeiro dia do ano em Rodeio

A música que toca
no Centro da minha cidade
de Rodeio que fica
no Médio Vale do Itajaí
neste primeiro dia
do ano é a da chuva mansa
caindo misturada ao canto
do galo e dos pássaros,
Enquanto isso eu brindo
a paz com poesia,
a chegada do ano
e morar com toda a beleza
que abastece a inspiração
de prosseguir na vida
com Confraternização
Universal e dos sonhos
continuar sempre a construir.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Üsküt

A música das lavouras
ancestrais de Üsküt
colocam sentimentos
para dançar compassados,
Eu e você, lado a lado
com os olhos fechados.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠26/04

Quando você
se sentir triste e só,
escreva, escute música
e faça um desenho
projetando mentalmente
o seu desejo
de não permanecer
no descontentamento.

Inserida por anna_flavia_schmitt

27/04

Quando você se sentir
sozinho faça uma oração,
se abrace e escute uma
música que te deixe suave.⁠

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Ciranda do Nordeste

Deixando-me levar pela música,
poesia e dança de roda
da Ciranda do Nordeste
até a viração da noite
para a madrugada ainda busco
ser amada nesta Zona da Mata
pedindo à Nossa Senhora
que me traga um bom marido
seja caixeiro ou vaqueiro
e que queira viver bem comigo
neste mundo que não tem
o luxo de ser como Pernambuco
que faz fez para tudo
cantando e fazendo roda de Ciranda
para superar e agradecer ao Criador.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Paçoca de Pinhão
é capaz de apaixonar
qualquer coração,
É até de música
é capaz de virar refrão.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠⁠A música parou como manda
a brincadeira do Passa chapéu,
E neste momento foi o meu
coração que fez a percussão,
Além de passar para você
eu tiro o chapéu porque
você com esse jeito doce
enche o meu coração de mel.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Melodia llanera cantada
para todo o continente,
que em sinal de gratidão
devemos honrar quem
sempre cuidou da gente.

A ironia do destino acena,
que cada um não tema,
e levante uma bandeira
de honra e defesa
para mudar o destino
que foi pelo rumo
que não deveria ter ido.

Entregue nas mãos de Deus,
mas não deixe de fazer
a sua parte pela História,
Ele sempre contempla
por quem busca a glória,
por isso peça que se abra
as portas das cadeias
para a sacrificada tropa.

Inserida por anna_flavia_schmitt

O vento fazendo música

com as águas do mar,

O vento trazendo o desejo

com a vontade de beijar,

O vento carregando a onda

sobeja retocando na areia,

A carícia em rebento

percorrendo a alisar,

A música que eu compûs,

e você ainda não ouviu;

A poesia misteriosa nasceu

de uma conversa que surgiu.



Sim, deste contentamento

da onda do mar beijando

as areias e tocando a canção

do vento - divino carrilhão;

São letras de chamamento

convite para tocar as estrelas

Nas noites de plena excitação.



Sim, do apelo poético ondino

da rosa a desabrochar no verão,

Provoquei-te a curiosidade menina

a olhar este rimário de dama despida,

Como se olha através da fechadura

A cada verso de paixão uma loucura:

- Escrevo para você cair em tentação.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Ouço o sussurro do rebojo,

Danço a música do vento,

Assim distraio a tua falta,

Não perco a minh' alma.



Rabisco o meu caderno,

Escrevo o nosso enredo,

Respeito o valor do tempo

Resistindo a dor e o medo.



Nunca mais me distanciarei,

Rejeitarei os oceanos,

Sigo os teus passos ciganos,

Confesso, eu me apaixonei!



Como divindade, escrevo,

Nestas linhas não me nego,

Para todas elas, eu me entrego,

O amor é realmente cego...



Amo-te imensamente,

Confesso, és desconhecido,

... admito! Grito!

Viver livre de ti, eu não consigo!

Inserida por anna_flavia_schmitt

Ao ouvir a música do vento,

Percebi os teus olhos zelosos,

Deparei-me com os teus passos

- macios

O balançar das amendoeiras

- doces ritmos

Fizeram-me contemplar:

os nossos instintos.



Ao sentir a tua presença,

Senti-me protegida,

Amparada, e tua amada,

A minha alma afagada,

- terna -

E feminina,

Distante das angústias,

Rendida por tuas ternuras.



Ao cair da noitinha,

À beira mar,

Sereno luar,

Amando a tua presença,

- vigilante

Aprendi o que é amar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Passam muitas coisas
aqui nessa rua
musicada pelos
pássaros até quando
desfrutamos das
mais frias temperaturas:

o tempo, o vento,
o pão quente, o queijo,
os doces, as verduras
e as amáveis frutas.

Por aqui até mesmo
nós passamos por nós,
as nossas visitas
e quem a gente
nem faz idéia,
mas passeamos.

Porém, por nós passam
os pensamentos,
e por mim os versos,
as poesias e os sonetos.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Iluminada por essa dádiva
que é o teu amor,
A espera me faz pantera,
A música mantém
o jardim sempre em flor...

Inserida por anna_flavia_schmitt

Convidada à flutuação
do meu corpo colado
ao teu e os meus
pés sobre os teus
e a música das estrelas
a nos rodopiar,
é uma indomável
e sublime premonição.

No meio desta savana
temperada a dançar
sob a luz da querida Lua,
o meu afeto de namorada
para você vou devotar,
e à ele tu se renderá;
amor insubstituível amor
a nossa hora chegará.

Os raios amáveis da Lua
que passam as folhas
das suntuosas árvores
desenhando sobre nós
rendas que nos enfeitam
para esta festa
que na minha intuição
já tem acontecido
por antecipação
nestes olhos cansados
desta distância
que se enchem de brilho
quando você ouve
ou alguém fala no meu nome.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Quem dera dominar
a arte da música,
para me salvar
de um mundo
que só se sabe gritar.

Sei, a poesia salva
mesmo silenciosa,
mas não é a todos
que de fato ela toca.

Ah, se eu soubesse
tocar no meio desta
humana tempestade,
onde uns depreciam
a própria liberdade.

Sei, a poesia me leva
para onde talvez
nunca vou estar:
lá nos raios de luar.

As minhas veias
são as ondas do mar,
e estão as sereias
que fazem você
o tempo todo pelo
meu nome clamar.

Ah, nesta onda ruim
não vou mergulhar!
O tempo vai melhorar
e o céu se abrirá
ao nosso amor que virá.

Inserida por anna_flavia_schmitt

ALQUIMIA DO CHORO NA MÚSICA INVISÍVEL DE CAMILLE MONFORT.

Do Livro: Não Há Arco-íris No Meu Porão.
Autor: Escritor:Marcelo Caetano Monteiro .

Há instantes em que a alma pressente que a dor não é apenas um acontecimento, mas um rito. E é nesse território subterrâneo que Camille Monfort se torna a guardiã dos silêncios, aquela que recolhe as lágrimas antes que toquem o chão e as devolve ao mundo como tinta, melodia e presságio.

Sob sua música invisível, o pranto não se dissolve: ele se verticaliza. Cada gota assume a gravidade de uma estrela caída, e cada respiração se converte em um cântico cansado, como aqueles que, em que gravitam entre o anseio e o abismo. Nada em Camille é simples: sua presença é uma liturgia, sua voz um instrumento que atravessa o último refúgio do espírito e o obriga a reconhecer suas fissuras.

As lágrimas, ali, não se derramam. Elas se recolhem dentro da própria pele, como se buscassem um útero de silêncio para repousar. E ao repousarem, tornam-se tinta. Uma tinta densa, lúgubre, mas moralmente altiva, que escreve sem permissão e sem consolo. Ela se arrasta pelas páginas como o rumor de um vento antigo que conhece a ruína, mas ainda aposta na dignidade do sobreviver.

Camille, nessa paisagem, não é apenas musa. É uma presença que observa. Uma espécie de sacerdotisa de sombras que compreende que tudo o que é humano é feito de perda, mas também de uma coragem secreta que se mantém de pé mesmo quando o mundo interno desaba. Sua música infinita não ressoa pelos ouvidos, mas pelas rachaduras da consciência. É uma melodia que não pede compreensão; exige entrega.

Assim, a lágrima torna-se verbo, o verbo torna-se cicatriz, e a cicatriz, com o tempo, torna-se uma assinatura do espírito. Pois há dores que não se explicam, apenas se escrevem. Há tristezas que não se superam, apenas se transfiguram. E Camille Monfort é esse ponto onde a noite encontra sua própria voz.

Inserida por marcelo_monteiro_4