Mundo Pequeno
Arrogância
De novo estou voltando,
Voltando pra mim mesmo...
Onde eu era tão pequeno
No mundo grande que havia.
Vivia a vida como vinha
Um pouquinho a cada dia,
Querendo estar lá fora
Onde tudo acontecia...
Um dia eu fui pra fora,
Pensando eu saber
Que tudo conhecia...
Só a arrogância a mim precedia.
Vejo agora tão distante
Que meu mundo era grande
E na infância todo ele eu conhecia...
Agora homem velho
Nesse mundo tão pequeno
Nada mais eu já conheço.
Edney Valentim Araújo
" Viver
para ser bem sereno
desde pequeno
ouvi falar no fim do mundo
um absurdo!
ele nunca acabou
foram tantas oportunidades
cheias de maldades
e suportou
agora veja você
estão a dizer
que tudo findará
será?
não creio na morte
por sorte
por todos os lados vejo vida
a fé e o desejo de continuar
que assim seja, vida nova
renascer
a cada um
uma feliz páscoa
em um novo amanhecer...
VIDA FUGAZ
Você estrala os dedos e a luz se apaga...
Um pequeno vacilo e seu mundo desaba...
Você pisca os olhos e as cortinas se abrem...
Abre a boca e as palavras se evadem...
Você sussurra e o corpo arrepia...
Uma nuvem cinza escurece o dia...
Você vira o rosto e perde o eclipse...
Mata uma aula e perde a excentricidade da elipse...
Você se distrai por um segundo e perde o trem...
Um mero detalhe e você deixa escapar seu bem...
Um gota d'água faz ressurgir uma flor...
Num simples olhar transborda o amor...
Num descuido a noite cai...
Você suspira e a vida se vai...
Não há nada mais trabalhoso no mundo, que um filho pequeno.
Minto, tem marido, que dá trabalho igual.
E marido já é grande, o que torna tudo muito pior!
O tamanho do mundo é pequeno para eu poder dimensionar quão grande é o carinho, a dedicação, a amizade, a ternura, o companheirismo, e o amor para lhe entregar.
Menino,
Tão pequeno e tão esperto
Que carrega o mundo em sua mão
Não é atoa que é filho dele
Dono da terra e do banquete
E não é atoa, que mora em meu coração
Menino,
Tão menininho e tão faceiro
Fez de minha vida, um tabuleiro
Como raiz, brotou do chão
Mas, vivido como ele é
O menino,
Aquele meu menino...
Que no mundão andou sozinho
Se tornou Olubajé
Te perdi nesse mundo pequeno, tal qual se perde uma chave dentro de casa; desejo te ver de novo e onde sei que você não estará te procuro. Perdoe a minha falta de geito, nunca me ensinaram como fazer essas coisas.
Esse mundo é tão grande
mas cá, dentro está tão pequeno, apertado
olho para os lados, so vejo tua imagem
distorcida, esta desparecendo, estou com medo.
Dentro de um espaço tão pequeno, você surgiu,
E em um instante, meu mundo se coloriu.
Entre tantas pessoas e desilusões,
Seu olhar me fez acreditar, sem razão.
Sua voz, suave, como a brisa a acariciar,
E seu olhar, único, fez o sol brilhar.
Nos momentos de riso, em conversas sem fim,
Descobri o poder de um amor sem fim.
Não sei até onde posso caminhar ao seu lado,
Mas sei que quando é verdadeiro,
Até o peixe no mar alcança a lua distante,
E o impossível se torna o mais puro desejo.
Termino este poema simples, mas profundo,
Com um toque de elegância, num estilo único,
Serão sentimentos eternos, ali vividos,
Serão palavras de amor, ao vento sussurradas,
Serão momentos que a alma jamais esquecerá.
Você vai buscar as coisas do espírito quando perceber que tudo no mundo é pequeno e transitório, tudo nos leva a crer que os seres humanos são parte de um sistema maior e que suas ações têm consequências no mundo ao seu redor. Vivemos a lei do forte, os mais belos levam vantagens, os mais abastados levam vantagens, é sim uma seleção sobrenatural. Que pode ser vista como uma forma de proteger a dignidade e o valor dos seres humanos mais aptos a sobreviver diante da força da natureza e da sociedade. São vermes e leões no mesmo ecossistema.
Era um garoto de olhar sereno,
Coração grande, em um mundo pequeno.
Amava com a força de quem acredita,
Que o amor é o norte, a alma bonita.
Mas vieram as pedras, os caminhos tortos,
Promessas quebradas, amores mortos.
Elas diziam: "Te amo", mas partiam,
Deixando no peito só a angustia.
No espelho, o reflexo mudou devagar,
A bondade cedeu ao medo de amar.
Ele, que era luz, vestiu a escuridão,
Deixou-se levar pela desilusão.
Agora é homem, com olhar vazio,
Lábios cerrados, semblante solitário.
O amor, que um dia foi sua canção,
Hoje é silêncio, eco no chão.
Será que há volta para o coração?
Ou o menino bom jaz na escuridão?
Talvez, quem sabe, um dia reencontre
No caos dos amores, um novo horizonte
Para por fim, a angustia em seu coração
O mundo tem sido pequeno demais e eu tenho sido duro demais comigo mesmo, parece loucura, mas andei meio fora de curvas nos últimos tempo, me afogando em mágoas, bocas por bocas, limbos indolor...? enfim águas passadas.
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