Mulheres Falam mal uma das outras
Quando olhamos ao nosso redor, parece que o mundo está enlouquecendo. Temos que nos perguntar: isso é normal? Ou todos nós fomos enfeitiçados?
As mídias sociais começam a influenciar cada vez mais profundamente e assumir o controle da autoestima e do senso de identidade.
Vou ser sincera com você. Depois de meses corridos e de tuas ausências constantes, me sinto dominada por uma calmaria e bem-estar, que nem sei ao certo descrever. Percebi que, com você longe, me faz um bem, e que quando você estava por perto, esse bem que sinto agora, só você sentia.
Vai chegar um dia – eu disse – em que todos vamos estar mortos. Todos nós. Vai chegar um dia em que não vai sobrar nenhum ser humano sequer para lembrar que alguém já existiu ou que nossa espécie fez qualquer coisa nesse mundo. Não vai sobrar ninguém para se lembrar de Aristóteles ou de Cleópatra, quanto mais de você. Tudo o que fizemos, construímos, escrevemos, pensamos e descobrimos vai ser esquecido e tudo isso aqui vai ter sido inútil. Pode ser que esse dia chegue logo e pode ser que demore milhões de anos, mas, mesmo que o mundo sobreviva a uma explosão do Sol, não vamos viver para sempre.
Cada pessoa tem sua realidade com seus próprios fatos. Com o tempo, você tem a falsa sensação de que todos concordam com você, por que todo mundo no seu feed parece com você, e quando você chega nessa estado, você é facilmente manipulado.
Criamos um sistema inclinado às informações falsas. Não intencionalmente, mas porque informações falsas levam mais lucro para as empresas.
"Para aqueles que dizem que chorar alivia, é bobagem. Chorar deixa-nos com o rosto inchado e com vontade de chorar mais. É um ciclo viciante."
"Eu vou fazer aquele drama básico em relação a tudo que me irritar. E eu não quero saber se isso te incomoda. É clichê, mas não nasci para te agradar, querido. Retire-se quando quiser, a porta permanece aberta. Au revoir."
E que fique muito mal explicado.
Não faço força para ser entendido.
Quem faz sentido é soldado...
Ela também teve seu coração machucado. Dilacerado, imagino. Normal. Desse mal, meu bem, ninguém escapa. Mas o bom disso tudo é que agora consigo abrir meu coração sem rodeios. Sim, amei sem limites. Dei meu coração de bandeja. Sim, sonhei com casinhas, jardins e filhos lindos correndo atrás de mim. Mas tudo está bem agora, eu digo: agora. Houve uma mudança de planos e eu me sinto incrivelmente leve e feliz. Descobri tantas coisas. Tantas, Tantas. Existe tanta coisa mais importante nessa vida que sofrer por amor. Que viver um amor. Tantos amigos. Tantos lugares. Tantas frases e livros e sentidos. Tantas pessoas novas. Indo. Vindo. Tenho só um mundo pela frente. E olhe pra ele. Olhe o mundo! É tão pequeno diante de tudo o que sinto. Sofrer dói. Dói e não é pouco. Mas faz um bem danado depois que passa. Descobri, ou melhor, aceitei: eu nunca vou esquecer o amor da minha vida. Nunca. Mas agora, com sua licença. Não dá mais para ocupar o mesmo espaço. Meu tempo não se mede em relógios. E a vida lá fora, me chama!
Não existe o bem e o mal, só existe o poder, e aqueles que são fracos demais para consegui-lo.
E quem tem Deus no coração sabe que não há mal que vingue, nem inveja que maltrate, nem inimigos. Porque pra todo mal, há cura.
A verdade é que as primeiras mudanças são tão lentas que mal se notam, e a gente continua se vendo por dentro como sempre foi, mas de fora os outros reparam.
Se todos que falassem mal de mim soubessem o que eu penso sobre eles, falariam bem melhor. Enquanto eles perdem tempo com isso, eu alcanço meus objetivos!
Não é que acordei me achando hoje? Agora neguinho me trata mal e eu não deixo. Agora neguinho quer me judiar e eu mando pastar. Dei de achar que mereço ser amada.
Nota: Trecho de um texto de Tati Bernardi. A autoria do texto tem vindo a ser erroneamente atribuída a Caio Fernando Abreu.
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