Mulheres de Valor
Não é a quantidade, é a qualidade…
A solidão, muitas vezes temida, é na verdade um refúgio para aqueles que se recusam a habitar o teatro das aparências. Não faço questão de moldar-me ao agrado alheio nem de ceder espaço a máscaras que fingem afeição, enquanto ocultam intenções vazias. Vivemos em um mundo onde o brilho das palavras é frequentemente maior que sua substância, e onde o preço de tudo é calculado com precisão, mas o valor das coisas — e das pessoas — se perdeu em meio ao ruído. É um cenário em que a falsidade veste trajes elegantes, mas não consegue disfarçar o vazio de um coração desprovido de sinceridade.
Prefiro a companhia do silêncio ao convívio com vozes que não ecoam verdade. Quem valoriza a própria essência sabe que nem todas as presenças são bênçãos; algumas são pesos que nos arrastam para um chão de ilusões e desgostos. Há momentos em que a distância não é apenas uma escolha, mas uma necessidade vital. Cada passo solitário, quando guiado pela autenticidade, é mais digno do que mil passos acompanhados por sombras que disfarçam intenções. E se o preço da minha verdade é a solidão, pago-o sem hesitação, pois a minha verdade é o único chão firme no qual posso caminhar.
Já dividi momentos, confidências e risos com pessoas que hoje são apenas lembranças distantes. Não guardo ressentimento; guardo aprendizado. Há lugares que já ocupei, mas que hoje não mais me pertencem, pois o tempo, esse escultor implacável, molda nossas prioridades e nos ensina a deixar para trás o que não nos alimenta. Carregar o peso do passado é recusar o espaço que o novo necessita para florescer. E há uma liberdade sublime em soltar aquilo que nos faz mal, em abrir mão do que nos desgasta, em dizer adeus ao que não nos respeita.
Cada despedida é uma porta que se fecha e, ao mesmo tempo, um portal para dentro de nós mesmos. A ausência do outro nos ensina a presença de quem realmente somos. É nessa solitude que encontramos a clareza necessária para discernir o que importa e o que é supérfluo, o que edifica e o que consome. A estrada da autenticidade pode ser solitária, mas é nela que o espírito encontra paz. Que o mundo siga amontoando falsidades; eu escolho caminhar leve, fiel ao que pulsa dentro de mim. Porque, no fim das contas, não é a quantidade de pessoas ao nosso redor que importa, mas a qualidade daquilo que carregamos na alma.
Nunca se importe com o que os outros pensam e digam ao seu respeito, nada do que ele(a) pensar ou dizer será de entendimento ou de sabedoria, quando é prejudicial você se livra, você não tem nada a perder se não dá valor a nada, pois quem determina o valor das coisas é você.
"É preciso ter fé para ver além das aparências! Acreditar no que existe, mas que ainda não conhecemos. A busca pode ser tão maravilhosa quanto o achado. Procure, avalie e encontre o que tem valor para você."
Valores não são doutrinas de espertalhões imbecis compartilhadas via disparo de whatsapp. Valores são comportamento e interação com os outros e com o meio ambiente, respeitando o direito a existência e de ir e vir, valor é conduta honesta, verdadeira, respeitosa, ética, enfim, para conviver em sociedade. Valores não são decretos e nem a visão que políticos insanos querem ver na terra, os valores reais sempre existiram, porém não se tornaram conduta.
Um vaso só é um bom vaso quando não se quebra, porém se quebrar-se é bom que tenha em si um tesouro escondido
Assim como a pérola defeituosa para se valorizar sua forma precisa ser polida e diminuida, assim muitas vezes devemos nos diminuir para alcançar valor maior
"As coisas se tornarão extremamente caras quando tomarmos consciência de que elas custam o nosso tempo de vida"
Pérolas com defeito, colar perfeito...porque se fura o engaste, bem na imperfeição, passando o cordão que os segura, bem no local maculado.
Não pensem que as pérolas vieram a mão do lapidador em perfeição...antes imperfeitas e de baixo valor.
Você sai por aí distribuindo amor, depois volta juntando os pedaços do seu coração, porque ninguém sabe cuidar dele como você espera. E assim fica claro que nem você mesmo sabe.
A beleza genuína reside na essência, não na necessidade de afirmação. O brilho próprio emana naturalmente, cativando olhares sem qualquer esforço. Assim como a força tranquila de uma rocha, a verdadeira preciosidade dispensa validação externa. A confiança serena na própria identidade é a mais bela joia. Ela brilha intensamente, iluminando o caminho com sua luz única.
