Mulher Nota mil
MIL LÁGRIMAS
Quando estou mal não quero nada, só sentar e chorar
Possuo tanto sentimento pelo qual não sei se hei de suas dores suportar
Quando estou mal não faço nada, senão deitar e sofrer
O que exatamente comigo está acontecendo?
As lágrimas nunca param de escorrer.
Este sentimento me deixa enjoada, já não encontro distração.
Não sei como fazer parar, essa dor corrói todo meu coração,
Tristeza líquida de meus olhos ela faz brotar.
Sinto-me só no meio da multidão,
mas por completa quando comigo você está.
Como eu queria tomar a coragem de lhe dizer tudo,
de olhar no fundo de seus olhos e contemplar
aquele brilho, aquele verdadeiro brilho a escapar,
raros como um eclipse lunar.
Momentos bons, momentos ruins
Já não sei o que pensar, não sei o que fazer
Mas afinal, o que saber?
Nem ao menos isso eu sei.
Só sei que não sei o que fazer,
como viver...
Este sentimento faz de mim um ser noturno
Pois penso, logo não durmo.
Quero chorar até adormecer,
Quero sonhar até não mais acordar.
Pois amanhã será igual a hoje.
Meu caro amor, imploro-te, ensina-me a sem ti viver
Ou então, eternamente por ti hei de esperar.
Meu caro amor, você eu não consigo mais deixar.
Mesmo que fosse cego
e existirá mil caminhos a minha frente
te encotraria no fim de todos
pois todos os caminhos levam-nos
ao que mais precisamos.
Vim de outras vidas.
Andei incansável, vagando sem destino
Em busca de meu grande amor.
Vivi mil personagens
em outra existência.
Fui fada, fui bruxa, heroína, bandida.
Fui sol, aqueci o mundo.
Fui lua, encantei namorados.
Fui cúmplice,
soube segredos nunca ditos.
Fui oceano,
abriguei em meu ventre
os seres vivos que moram nos oceanos.
E abriguei em meu coração de mar
todos os amores e todos os desejos
que somente um oceano consegue conter
pela sua imensidão.
Fui o vento poderoso que destrói
E fui brisa suave que alenta.
Fui chuva fina, molhei a terra,
Fiz brotar, fiz crescer.
Fui temporal,
e com minha ira destruí
o bem e o mal.
Fui rio calmo, às vezes revolto.
Mas sempre buscando o mar!
O mesmo mar que sempre me encantou
e que eu sabia,
um dia traria o meu grande amor.
Em meu curso
Saciei a sede dos povos,
Lavei corpos, almas, purifiquei.
Em outras vidas fui o tudo
E fui o nada...
Fui mãe natureza viva,
Fiz nascer, morrer,
Fui árvore fixa ao solo.
E recebi em mim pássaros que cantam!
Dei flores e frutos, alimentei.
E fiz sombra para o viajante cansado,
para o andarilho exausto,
que sempre buscou o amor,
para que pudesse
descansar em mim e reiniciar sua caminhada.
Mas sempre desejei ser o final dessa mesma caminhada
desse andarilho cansado e tão esperado.
Fui luz, fui sombra.
Fui deusa, fui pagã.
Nesta vida não sei ainda quem sou.
Mas encontrei meu amor.
Ele veio do mar.
Ele veio de caminhos percorridos.
Ele veio de estradas empoeiradas.
Ele veio num raio que cortou os céus.
Ele veio do arco-íris.
Lá onde está guardado o maior dos tesouros.
O tesouro do amor!
O escritor e o fotógrafo utilizam as mesmas ferramentas, mas enquanto um descreve uma imagem com mil palavras o outro descreve mil palavras com uma imagem.
Estando em terra, chego ao Céu voando;
Numa hora acho mil anos, e é de jeito
que em mil anos não posso achar um'hora.
Se eu for embora, não preciso tocar alarme, dar mil avisos prévios ou fazer cena de novela mexicana, batendo a porta. Você vai me ver saindo aos poucos, cruzando a porta em silêncio e vai ser a última vez que vai me ver tão de perto.
Saudação aos que vão Ficar
Como será o Brasil
no ano dois mil?
As crianças de hoje,
já velhinhas então,
lembrarão com saudade
deste antigo país,
desta velha cidade?
Que emoção, que saudade,
terá a juventude,
acabada a gravidade?
Respeitarão os papais
cheios de mocidade?
Que diferença haverá
entre o avô e o neto?
Que novas relações e enganos
inventarão entre si
os seres desumanos?
Que lei impedirá,
libertada a molécula
que o homem,
cheio de ardor,
atravesse paredes,
buscando o seu amor?
Que lei de tráfego impedirá um inquilino
- ante o lugar que vence -
de voar para lugar distante
na casa que não lhe pertence?
Haverá mais lágrimas ou mais sorrisos?
Mais loucura ou mais juízo?
E o que será loucura?
E o que será juízo?
A propriedade, será um roubo?
O roubo, o que será?
Poderemos crescer todos bonitos?
E o belo não passará a ser feiura?
Haverá entre os povos uma proibição
de criar pessoas com mais de um metro e oitenta?
Mas a Rússia (vá lá, os Estados Unidos)
não farão às ocultas, homens especiais
que, de repente,
possam duplicar o próprio tamanho?
Quem morará no Brasil,
no ano dois mil?
Que pensará o imbecil
no ano dois mil?
Haverá imbecis?
Militares ou civis?
Que restará a sonhar para o ano três mil
no ano dois mil?
in "Pif-Paf"
Posso pressentir o perigo e o caos, e ninguém agora vai me amedrontar... Com a minha mente vou a mil lugares. E a imaginação me dá forças pra voar.
Sonhos desejamos alcançar. Ser alguém com o poder maior que você já tem!
Liberdade é correr pelo céu... Sempre unidos vamos triunfar. E se a nossa luta é pra valer vou mostrar meu valor...
Dragon Ball Z meu compromisso é sempre vencer...
"Nunca consigo ser direta, clara e precisa. Para dizer uma coisa simples faço mil rodeios, falo além da conta, digo o que não devo, me perco no meio de tantas sílabas. A culpada é a minha necessidade de expressão. De interrogar, exclamar, pontuar, colocar reticências no final."
Eu tenho mil medos e fobias. Tenho medo de altura, mas tenho loucura para andar de avião. Tenho medo de me afogar (já que não sei nadar), mas faria facilmente um cruzeiro. Tenho medo de gente, mas ainda não encontrei nada melhor do que o amor. E tenho medo de machucar os outros. Diria que é raro, se não for impossível, me ver sendo egocêntrica. Não consigo usar pessoas só pra passar o tempo e não faço ideia de como se fica com uma pessoa que gosta de mim, enquanto eu não sinto nada além de carinho. Fico neurótica e me coloco o tempo todo no lugar dos outros. Não enrolo pessoas, não sei falar de sentimentos que não existem, não sei me acomodar com o que me perturba, e qualquer desamor me atormenta. E por essas e outras, morro de medo de terminar sozinha. Mas penso: Será que essas pessoas cheias de amores descartáveis não são os verdadeiros solitários?
Talvez nós tenhamos vivido mil vidas antes desta e em cada uma delas nós nos encontramos. E talvez a cada vez tenhamos sido forçados a nos separar pelos mesmos motivos.
Te vejo e me desmonto e me quebro em mil pedacinhos, como se eu fosse a coisa mais frágil do universo perto de você. Te vejo e percebo como você me tem fácil demais e como sou vulnerável quando você está. Mas você me abraça e eu me sinto no lugar mais seguro do planeta, instantaneamente. E todos os meus pedacinhos que antes estavam dispersos pelo universo se juntam, se encaixam, se completam, acham o seu lugar no mundo. E eu acho o meu lugar no mundo.
Sócrates se intitulou cidadão do mundo há mais de 2 mil anos. Passado tanto tempo as pessoas ainda falam em: patriotismo, em serem os melhores. Por mais tempo que passe, jamais aprenderão que o amor não tem pátria. Jamais aprenderão a amar!