Mulher Nota mil
Quando a liberdade e a vida
estão em jogo
seja a de uma tropa
ou de um General
lá na Venezuela,
Ou alguém precise
de uma palavra
em Tigray, na Ucrânia,
na China ou na Palestina,
Não aposto na uma
última tentativa,
Todo o dia sempre
é um novo dia
para ser a poesia até o final.
De cada letra deste poemário
a minha responsabilidade
assumo e conheço bem;
Escrevo para que do tempo
não seja apagada a História
da memória de um General,
de uma tropa e outros fatos
da nossa América Latina.
Está chegando o Natal
e nada se sabe da liberdade
da tropa, do General que
está preso injustamente
há quase cincos anos
e dos presos paisanos
que também são
presos de consciência.
A cada dia a cena
mais se agrava na região,
parece que ninguém não
se consegue mais viver
na vida sem tensão.
Em quatro anos caíram
seis presidentes peruanos
e o último teve o golpe
desfeito em duas horas,
convivemos com uma
incógnita política
em cada Nação da região.
Sem ser vista venho
silenciosa prestando
atenção no mantra
"Eu acendo uma vela"
repercutido por quem
está com o coração
ali aprisionado também
no inferno de cinco letras.
Buscando o caminho
relembro que está
próximo do Natal,
e nada se sabe da liberdade
da tropa e do General.
Ouvindo a distância a voz
de quem ainda canta
a famosa canção
"Eu te chamo liberdade":
busco escrever poemas
como quem acende
no Universo as estrelas.
Numa cruzada sem
par o TC Chaparro
repete a greve de fome
e faz o calvário aumentado
na tentativa de ser escutado.
Nada está solucionado,
o espaço existencial
para a tropa e o General
está a cada dia mais apertado
e ninguém sequer sabe
de como e quando será o final.
Testemunha de uma
espiral de dor que
com disciplina captura
em greve de fome
um Tenente-Coronel,
Procrastina a cura
de um Capitão de Navio
e tem abandonado
a própria sorte um General
preso de consciência
e uma tropa no inferno
que aquece os corações
dos irreconciliáveis,
Luzes no inferno
para torturar inocentes
não fazem bem
nem mesmo ao céu
dos mentores que sem
perceber presos estão
na própria escuridão.
Cada um fala uma coisa
e o grito vem sendo gutural;
está quase perto do Natal,
reunião com a mesa
negociadora da oposição
muitos pedindo anistia geral
e os filhos dos presos de consciência
se uniram numa voz transcendental.
Vejo gritos de pedido libertação
por um sargento torturado,
pelo Capitão da Guarda Nacional,
por seis sargentos paraquedistas,
pelo fim da greve de fome
do Tenente Coronel Chaparro,
para que salvem o Capitão de Navio
onde ninguém é escutado.
Mais de trezentos presos políticos,
nenhuma notícia de liberdade
para a tropa e para o General preso injustamente há quase cinco anos
e a escuridão ocupando os sentidos
onde os principais problemas
já eram para ter sido resolvidos.
Parece que conviver sem reconciliação é o quê o poder
só tem a oferecer nos planos
(onde todos na vida sem exceção
têm tudo nesta vida a perder
enquanto não se unirem
por pacificação e reconciliação).
Nesta véspera de Natal,
nada se sabe da tropa
da liberdade do General
e tampouco do Esequibo,
Só sei que eu continuo
por milagres insistindo.
Recebi notícias que
libertaram o General,
Este poemário
chegou ao final,
Amanhã é Aniversário
do General!
Os seus ensinamentos
de paz, encontro,
diálogo e reconciliação
jamais será esquecidos;
A sua Venezuela
tenho certeza que
carrega no teu coração
e ela sempre estará presente
a cada nova oração.
Apanhadores de Sempre-vivas-de-mil-flores
Ganhei um lindo buquê
dos admiráveis Apanhadores
com todas as cores
das Sempre-vivas-de-mil-flores,
Que encheu o meu coração
de amores ao recordar
que elas também enfeitam
os embrulhos de presentes
para acalentar com afeto
os corações de todas as gentes.
Percebi que detalhes que passam muitas das vezes quase sempre batidos são aqueles que inundam
as nossas vidas com todo o sentido.
Sempre-viva-de-mil-flores
A Lua Prateada embeleza
ainda mais a cena beijando
a Sempre-viva-de-mil-flores,
O vento balançando as esferas
da Sempre-viva-de-mil-flores
escreve sutilmente poema,
Que eu te espero e continuarei
esperando não é cantilena.
Deixo-me levar para onde
os ventos do outono querem,
Onde as palavras que ferem
não consigam alcançar,
Quero ver a dança dos astros
nos campos de altitude da serra
de Santa Catarina e deixar fluir
só aquilo o quê alma embeleza.
Quero fazer um poético buquê
com Sempre-viva-de-mil-flores,
Meditar sobre o quê mantém
a chama do amor vivo
que nada mais é do que manter
discretos o inferno e o paraíso
para que ele dure até o infinito.
Continuar não tendo pressa
na busca para que seja lindo,
E manter o protagonismo intacto
de viver o romance que tenho
com dedicação e doçura escrito
para que se cumpra o destino.
Só pela arte que criativo em mim minha realidade e com isto em mil cores, mil amores, resgato na diversidade do universo, minha madura sanidade.
Ha sempre mil motivos para olhar atras se vale apena Continuar... Crer e dar uma Chance e Reconciliar com alguem que Anelou o Coracao.
Estou me repetindo, dizendo mil vezes a mesma coisa. No fundo, há só uma verdade: me sinto só. Talvez seja essa a causa dos meus males. Ou será o desconhecimento do que sou, como escrevi ontem? O que sei é que a coisas que preocupam podem ser resumidas em poucas palavras: Deus, solidão. E no fundo, o que existe sou eu. Como um grande ponto de interrogação sem resposta.
Eu te daria Mil beijos agora se fosse possível, e falaria apenas 3 palavras ao pé do teu ouvido (Eu te amo)
mil zeros multiplicados por zero é zero, zero é a sua chance de me usar, controlar,manipular, me fazer infeliz, me incomodar, mandar em mim, dá ordens, ou seja lá o que for, você não tem chance a nada que, possa me fazer infeliz. Sua única chance é a minha indiferen
