Mulher e Arte
Sentimentalismo..?
“E se ele continuasse falando
E se eu continuasse ouvindo
E se eu continuasse a me sentir morta
Eu continuaria a contar essa história ?“..
Sempre me lembro da maior dualidade da vida: força e fragilidade. Caio na resolução de que somos ingênuas criaturas desamparadas na imensidão do cosmos, seduzidos por sua mortal exuberância.
Agora nós eramos falantes, agora ficamos calados, agora fingimos concordar com tudo. Sossegando os ânimos contrários e enlouquecendo a alma e a consciência. Tomar lado, dizer e escolher são sempre a melhor escolha mesmo que nós tenhamos que manter uma aparência isenta por várias vezes. Você já brincou de teatro?
Diálogo interno
“-O pior de perde um grande amor
É amar sozinho ..
-Opa, pera aí..
isso pode ser mais divertido!“..
Um dos benefícios de ser artista é que você passa tanto tempo observando as pessoas, olhando não apenas para todos os tons e contornos de seus rostos, mas também para suas almas.
Dentro das lembranças moram as melodias
Umas de tons tristes outras no tom da vida.
Moram nas lembranças jardineiras
Moram nos morros das trepadeiras.
Dentro do tempo moram versos
Uns de conhecidos poetas, outras de indigentes cinzas.
Moram nas sombras iluminadas
Moram nos amores não próprios.
Dentro da dor mora um César
Uns de tons toscanos, outros de tom italiano.
Moram Romas e gladios
Moram colinas de desencarnados soldados.
Dentro da morte nasce uma flor
Umas em belas cidades, outras em sutilezas e densidades
Moram aromas sem cheiro de orvalho
Moram corações no cheiro desfeitos.
Dentro de mim se apagam os segredos
Uns bons e de espelhos, outros em rios sem margens e tempero.
Moram histórias esquecidas e esquinas vazias,
Moram rimas de solidão, sem barcos e marinas sem som.
Dentro de mim moram saudades
Umas do criador, outras de anjos e dor.
Moram legiões esquecidas
Moram pincéis, telas sem tintas.
Dentro de mim mora um início, um meio e um fim.
Mora um começo no meio, um fim sem começo e voltando pra casa um dia: um início sem fim.
O psicológico de um louco é sempre algo questionável
Por muitos, até mesmo desconsideravel
O louco não ama, não sofre, não sente
É só mais um em meio a tanta gente
É deixado de lado, descartável, tratado como trapo
Sem ter a chance de ser amado
Sofre quieto, em silêncio, suas dores e lamentos
Internalizando em si apenas frases e momentos
Pro louco o tempo é tortura
Não existe ternura, nem cura
O passado agride, o presente conforta
E o futuro corrói
A única certeza é a de que a solidão virá cada vez mais feroz
Se o tempo não foi tão bom assim
Lembre se que ainda não chegou ao fim
Há tanto a se fazer
Há tanto a se viver
Não podemos nos esconder
Sei como é difícil viver sem um “por que”
Mas ressignificar
Só depende do que você vai fazer
Eu não espero que saiba de tudo
Mas que faça tudo o que souber
Só assim você vai entender
Que a vida é feita pra viver
Não devemos idealizar
Mas é permitido sonhar
É o seguinte: todo mundo parte de alguma carência. Queremos que nos vejam, nos entendam, nos aceitem, se conectem com a gente. Todos nós queremos que acreditem na gente. A única coisa é que os artistas costumam ser mais… veementes a respeito disso.
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