Mulher e Arte
O amor que Beatriz emana tem a magnitude de uma obra de arte, uma felicidade pura, marcada pela sua rara delicadeza e amor em todos os corações que toca.
“Sou um livre pensador, que vê a vida como uma Arte onde deveríamos ter uma concepção da vida sob formas corretas e harmoniosas." Pedro Medeiros
A arte não só me inspira mas como também me devora.
Um universo lotado de rabiscos,esboços e um poço de tinta.
Aos olhos de artista tudo é arte.
Ao meu corpo,que carrega tantas cicatrizes eu posso dizer:
Eu sou uma mera obra de arte.
A arte mais linda que já li mora na inocência das crianças.
Eu, como poetisa, não vejo o mundo como todos veem. Eu leio o mundo poeticamente.
Ser poeta é um ato de desordem. É um ato de coragem. Ser poeta não é apenas escrever e esperar que o leitor se encante com suas palavras. Ser poeta é ler a vida, é escutar a alma das coisas, é perceber o que os olhos distraídos não enxergam.
As crianças vivem isso sem esforço. Elas não escondem sentimentos. Elas choram, riem, pintam, cantam. Elas são intensas. Elas são presentes que a vida nos dá todos os dias. Os adultos, nós, nem sempre conseguimos ver a arte que elas fazem com as mãos, com os olhos, com o silêncio do corpo.
Elas não fingem. Elas se entregam. Elas vivem a arte como se a vida dependesse disso — e, de certa forma, depende.
Eu vejo isso. Eu sinto isso.
E posso dizer, com toda a simplicidade que a verdade permite: a arte mais bonita que já li veio de uma criança.
E, se prestarmos atenção, poderemos aprender com elas. Aprender a sentir a vida de verdade, sem máscaras, sem pressa, sem medo de ser intenso. Aprender que a beleza não está em objetos caros, nem em grandes feitos. A beleza está no que damos de nós, no que sentimos, no que ousamos deixar nascer.
As crianças nos lembram disso. Sempre lembram. E talvez, se aprendermos a escutá-las, possamos nos tornar um pouco mais humanos, um pouco mais poéticos, um pouco mais vivos.
Ensinar é uma arte que não se restringe apenas à sala de aula; aprender é o escopo dessa arte, que, uma vez assimilada, torna-se pronta para ser exposta à vida.
MEU SONETO
As minhas lágrimas são da arte
E a minha solidão é do amor.
No meu poder tem o disfarce;
Dos meus sorrisos saem a dor...
No meu coração tem o enlace,
Na minh'alma esplendor...
E na expressão de minha face
Se faz brilhar todo o fulgor.
No meu silêncio tão profundo
Exalto a vida a todo mundo,
Levo às costas todo o poder...
Do maior amor sou dependente;
De mentiras vivo a toda gente,
Da ilusão, profano o meu viver...
© Dolandmay Walter
A vida é uma arte contínua, repleta de emoções, alegrias, tristezas e outros sentimentos que ajudam na trajetória da viagem cotidiana. Sendo que a única certeza é que o amanhã só pertence a Deus!
Parte da minha vida foi movida pela arte. Quadros, cartas, letras de músicas, livros, instrumentos, fotografias e desenhos por todos os lados formaram um universo afetivo, no qualuma famíliaprofundamenteligada ao artesanal me ensinou o valor da sensibilidade.
Crescer rodeada de livros, pinturas e liberdade criativa — ainda que levemente restringida por opiniões sociopolíticas distintas da minha visão — moldou a maneira como vejo o mundo.A arte me ensinou que, para ser compreendida,era preciso colocar-me no lugar do outro, observar o mundo por diferentes perspectivas.
Com o tempo, percebi que essaexperiência estética não era apenas expressão, mas sobrevivência. As cores, as melodias e as palavras foram, para mim, mais do que adornos: foram abrigos.Em meio a uma sociedade que frequentemente banaliza o sentir,encontrei na arte um espaço legítimo para existir. Este ensaio busca refletir sobre a arte como veículo de resistência e autoconhecimento, um meio de compreender a mim mesma e ao outro dentro de uma estrutura social que, por vezes, desumaniza as emoções.
Crescer entre livros e pinturas moldou minha forma de perceber o outro.Lev Vygotsky (2001)afirmava que“a arte é um meio de comunicação entre as pessoas através de emoções vividas”, e talvez por isso eu tenha aprendido, desde cedo, quecompreender o outro é também um gesto artístico. A empatia, nesse sentido, foi uma lição estética antes de ser moral.
Com o passar dos anos, a escrita tornou-se meu refúgio. Em cada palavra, havia o desejo de libertar o coração das correntes invisíveis que o mundo insiste em apertar.Clarice Lispector (1999)compreendia essa força da linguagem ao dizer que“a palavra é o meu domínio sobre o mundo”. Escrever, para mim, é transformar dor em criação, e criação em sentido.
Costumo pensar que sou muitas em uma só. Esse constante processo de (re)criação ecoa o pensamento deCarl Gustav Jung (2012), para quem o ato criativo está profundamente ligado à individuação, nessa a jornada de integrar as várias partes do ser.Em cada gesto criativo, há uma tentativa de reunir o que o mundo separa.
Friedrich Nietzsche (1992)afirmava que“temos a arte para não morrer da verdade”, reconhecendo o poder vital do ato criativo. A arte é mais do que estética: é um modo de permanecer humana diante da brutalidade do real.Ernst Fischer (1983)reforça essa ideia ao afirmar que“a arte é necessária para que o homem se torne capaz de conhecer e mudar o mundo”.Transformar o que sinto em arte é, assim, um gesto político, como uma maneira de afirmar o valor do afeto em um mundo que o despreza.
A teóricabell hooks (2000)escreve que“o amor é definido como ‘a vontade de se doar com o propósito de nutrir o próprio crescimento espiritual ou o de outrem’. O amor se manifesta em suas ações. O amor é um ato de vontade — tanto uma intenção quanto uma ação”.Enxergo na arte esse mesmo gesto de amor: um compromisso com o sensível e o que ainda é humano.Quando a arte se torna linguagem de afeto, ela deixa de ser apenas individual e passa a ser uma força coletiva de resistência, capaz de restaurar o que a estrutura social insiste em ferir.
A arteme ensinou que sentiré um ato revolucionário.Num mundo em que a superficialidade se tornou norma e a emoção é vista como fraqueza,criar é resistir. Por meio da escrita, da música ou das imagens, encontrei não apenas expressão, mas também sentido.
Fischer (1983)nos lembra quea arte é necessária para transformar o mundo; eu acrescentaria que ela tambémé necessária para não nos perdermos dentro dele.Transformar o sentimento em arte é afirmar a vida, é insistir na beleza mesmo quando tudo parece tentar negá-la.
Assim, sigo usando a arte como veículo, não apenas para dizer o que penso, mas paraexistir com sentimento num mundo que tantas vezes tenta nos ensinar o contrário.
A espiritualidade não exige templos,
é a arte de habitar o agora,
a profundidade onde se
reconhece o mistério da vida.
O Pão de Cada Dia e a Arte de Servir
Imagine uma cidade e 2 padarias…
A Padaria A, tradicional e rainha do pedaço por anos. O conforto do hábito, a ausência de risco, mantinham a maioria dos clientes fiéis, mesmo que o pão já não fosse mais tão surpreendente.
A padaria “A” acreditava que sua tradição era seu escudo.
Certo dia, surge a Padaria B. Nova, disposta a ser mais do que apenas um lugar para comprar pão.
Um a um, por curiosidade ou insatisfação sutil, os moradores começam a visitar a B. O boca a boca se espalha. Sem roubo de receita ou rasteira, apenas pela força inegável da livre concorrência em ação, a padaria B passa a ganhar a confiança dos clientes e, logo, sua preferência.
A verdade é que os clientes buscam algo que vai além de um CNPJ com tradição.
Eles buscam conexão. Querem ser ouvidos, atendidos com cordialidade e personalização. Querem se sentir únicos. E isso é:
* É ser chamado pelo nome.
* É ter o aniversário lembrado.
* É o cuidado em um contrato bem feito.
* É o brinde simples, mas cheio de significado.
Muitas vezes, não é o preço que define o vencedor, mas sim a forma como o negócio é conduzido: o ouvir, o carinho, a atenção, a sensibilidade. É sobre construir parcerias com pessoas, e não apenas focar em lucros. É vender bem, mas entregar além.
Quando um concorrente surge, ele não é apenas uma ameaça; é um espelho e uma oportunidade de aprendizado.
De analisar: Onde estão as qualidades deles? E, mais crucialmente: Onde estão as nossas falhas e nossos pontos fortes?
No mundo corporativo (e na vida pessoal), a capacidade de aprender com o concorrente, apesar da sua própria história e experiência, é o que garante a evolução ou decreta o seu fim.
Essa escola , é mais olhar ou vigiar a vida do outro, mas de olhar para a sua própria através da lente da concorrência, e decidir entregar mais do que “mais do mesmo.”
E você, Como você está negociando o seu “pão”?
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