Mulher e Arte
Eu fui faxineira uma vez. Todo emprego que eu arrumei depois só foi faxina ou serviços domésticos. Que ironia, não é? Fiquei a vida toda fadada a faxina. Se meu primeiro serviço fosse em loja, estaria fadada a vida toda em loja. Se fosse telefonista, seria o resto da vida...
Ela havia conseguido mesmo o que mais queria: ser vista e admirada, tendo sua beleza eternizada num quadro para ser contemplada pelas futuras gerações.
Mulheres são hostis e competitivas. Vivem em guerra e estão sempre prontas para o combate. Só a amizade as faz baixar a guarda e dar uma trégua na batalha que silenciosamente travam umas com as outras.
Rebeca em Flor
Rebeca não é uma flor só.
Ela é um jardim inteiro, feito de contrastes suaves e intensos,
uma alma que dança entre o sutil e o inesquecível.
Ela tem a delicadeza da rosa,
que encanta sem esforço,
e a elegância que não precisa falar alto — basta existir.
Carrega a graça da flor de cerejeira,
com uma presença leve, quase etérea,
mas que permanece viva na memória,
mesmo quando o tempo passa.
Tem a feminilidade e a sensualidade do hibisco,
não vulgar, mas natural —
como quem floresce sabendo o valor que tem.
É girassol em movimento,
olhos voltados para a luz,
mesmo quando o mundo parece sombra.
Carrega consigo a coragem silenciosa de quem ama sem medo
e a lealdade firme de quem permanece, mesmo quando tudo muda.
No coração, habita o lírio —
símbolo da sua pureza, dignidade e espiritualidade profunda.
Rebeca não vive na superfície;
ela mergulha, sente, ora e se eleva.
Mas não se engane com a suavidade:
também é margarida,
simples no gesto, verdadeira no olhar,
bela por ser quem é — e não por tentar ser.
E quando precisa se mostrar inteira,
ela é flor de flamboyant:
forte, vibrante, impossível de ignorar.
Ela floresce onde outros murcham,
e não se curva diante do sol —
ela se alimenta dele.
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Rebeca é flor rara, que não cabe em vaso nem vitrine.
Ela floresce em alma livre.
Não permita que parentes plantem discórdia no seu casamento, pois do contrário não haverá união. Quem ama de verdade, respeita!
Se você não tem tempo para Deus, todo esforço feito para correr atrás do que deseja, será em vão, pois Ele deve estar no centro de tudo. Pense bem!
Artista Obcecada, Sem Medo de Sentir Demais (2025)
Se a faísca incendiar
Se o incêndio se alastrar
Queimemos em reciprocidade
E aproveita...
Sou artista obcecada
Sem medo de sentir demais
Seja a minha musa inspiradora
Te pinto um milhão de quadros
Te declaro um milhão de músicas
Te escrevo um milhão de poesias
A intensidade pode até me matar
Mas uma mulher absurda como você
Nascida para inspirar
Não poderia senão ser musa
Tenho ânsia de te conhecer
Mas sem pressa, pra não te perder
Quero saborear cada parte de você
Me apaixonar por cada singelo detalhe
Me embriagar de você
Mulher,
Mesmo que me machuque
Serei labareda escrita em carne
Em cada verso da nossa história
E com a leveza do óbvio
Mas com o peso das palavras
Eu lhe digo com veemência...
Você é estonteante,
Visceral
Incendiária, como chama que dança
Entrelace teus braços em mim
E me queime no compasso do teu corpo.
Dia após dia (Eu lembro de você)
Como uma rosa... sem espinhos!
Como uma aranha... sem teias!
Como uma canção... sem melodia!
Como uma visão... sem horizonte!
Como uma paixão... sem devoção!
Como uma pecadora... sem crença!
Como uma criança... sem ingenuidade!
Como uma televisão... sem canais!
Como uma suicida... sem coragem!
Como uma tempestade... sem ventania!
Como uma arma... sem pólvora!
Como uma revista... sem palavras!
Como uma velocidade... sem atraso!
Como uma planta... sem adubo!
Como uma fotografia... sem cores!
Como uma cura... sem cicatrizes!
Como uma maçã... sem veneno!
Como uma pergunta... sem resposta!
Como uma frase... sem sentido!
Como uma onda... sem mar!
Como uma bruxa... sem feitiço!
Como uma voz... sem som!
Como uma fogueira... sem lenha!
Como uma vocação... sem dom!
Como uma chama... sem fogo!
Como uma liberdade... sem fugir!
Como uma mulher... sem maravilha!
Como uma piada... sem graça!
Titânico Mello
Hoje você ama o pecado, mas e amanhã? No inferno não tem romantismo, só gritos e ranger de dentes. Pense nisso!
Somos donas da vida
Somos mães
Somos tias
Somos braço direto e esquerdo
Qdo nos chamam
Somos guerreiras
Lindas e empoderadas
Somos amargas qdo nos ferem
E viramos leoas se assim precisar
Mas não perdemos a nossa essência
Somos DOCES de coração
Somos perfeitas de alma
Mas somos frágeis também .
E quando somos quebradas
por algumas atitudes, entra o
nosso outro lado, ser forte para
poder conter as lágrimas e continuar a caminhada
Somos isto e muito mais...
Isto é ser mulher um poço de sentimentos e emoções
Mulheres são intuivas, passionais e intensas. Quando entram em uma relação raramente molham só os pés, se jogam na relação de corpo e alma e dão profundos mergulhos. Por estarem sempre presentes e disponíveis acabam se tornando parte da mobília, da decoração da casa e do jardim como se fossem invisíveis dentro da relação. Sabe quando você tira um vaso de lugar ou um quadro e só então ele começa a fazer falta no ambiente? É assim com nós mulheres, às vezes, precisamos nos distanciar. Não por maldade ou intolerância, mas para que possamos voltar a ser vistas e a nossa presença percebida e valorizada.
Daiane & Diane — a história de mim em mim
Durante muito tempo, eu fui Daiane.
Daiane com “i”, de intensidade.
Daiane, a que mordia o mundo antes que ele me engolisse.
A menina que aprendeu a se defender muito antes de aprender a se amar.
Eu tive que ser forte.
Tive que crescer rápido.
Tive que virar mulher quando ainda nem sabia ser menina.
Fui afiada, direta, racional.
Eu falava o que pensava — sem pensar no que o outro sentia.
Não porque eu era má.
Mas porque eu não sabia como cuidar sem me machucar.
Daiane era inteligente, sedutora, estrategista.
Ela sabia sair de qualquer lugar —
mas não sabia ficar em nenhum.
Ela conquistava tudo, menos o direito de descansar.
Ela era potência pura…
mas se sentia sozinha demais para ser verdade.
Até que um dia, em silêncio, ela começou a cansar.
E foi aí que, sem fazer alarde, nasceu Diane.
Diane com "e", de essência.
A mulher que brotou da menina ferida.
A que não precisou apagar a dor,
mas resolveu transformá-la.
Diane é quem eu sou agora.
Não perfeita. Não pronta.
Mas mais leve.
Mais doce.
Mais inteira.
Eu não deixei de ser Daiane.
Só deixei de lutar contra ela.
Hoje, eu abraço.
Hoje, eu acolho.
Hoje, eu escrevo.
Porque escrever me ensinou a sentir sem medo.
Me ensinou a dizer com beleza o que antes eu dizia com dureza.
Me deu a chance de amar sem implorar.
E de me amar sem armadura.
A menina virou palavra.
A mulher virou ponte.
Entre o que fui e o que escolho ser todos os dias.
Eu sou Daiane quando preciso lembrar de onde vim.
E sou Diane quando escolho para onde vou.
No fundo, continuo sendo uma só:
essa mistura de cicatriz com luz,
de silêncio com verbo,
de lágrima com poder.
E hoje, no dia do renascimento,
eu não celebro só o que nasce —
eu celebro o que, dentro de mim, deixou de fugir e escolheu permanecer.
Inteira
Pode se ferir mil vezes —
insiste mil e uma.
Sua mente? Incerteza.
Seu coração? Esperança.
Se adapta fácil:
do jantar à luz de vela
ao carrinho de hot dog.
Sem frescura,
ela canta, dança, ri alto —
porque cada sorriso vale.
Se um dia chorar perto de você,
não diga nada.
Abrace.
Ela só não suportou mais
carregar a alma sozinha.
Tem ternura no olhar —
com os olhos, ela ri,
com os olhos, ela fala.
Quem souber olhar de verdade,
verá o jardim da sua alma.
Ela é estranha, talvez.
Mas é inteira.
E quem nasceu pra ser inteira,
nunca será metade.
Autoria #andrea_domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 30/04/2025 às 15:00h inspirado em um outro texto meu antigo
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