Mulher e Arte
O cheiro de laquê no meu cabelo
a fadiga satisfatória do meu corpo inteiro
Memórias que me fascinam
que me envergonham
me ensinam
O cheiro das luzes ao som da fumaça
e lembrança que passa
que voou.
Do empenho e da rotina de quem, legitimamente
constante e sorridente
se preparou.
A felicidade estampada
a criança com sincera risada
e a descrença, velada, superada
da força que revela sem ter mentido
sem ter mentido em nada.
A abundância que cresce
a coisa toda que, como um filme, se esvanece
numa confusão tão tranquila
pra quem sempre e nunca pronta
já se apronta na fila.
A satisfação, a crítica;
mas um amor tão sincero por toda a mística
de quem misteriosamente e sem saber por que
vive assim, sem querer
de maneira tão doce, às vezes tão cítrica,
a imensidão que só há numa vida artística.
Ofício
O artesão observa em reflexão
O projeto em suas mãos
A projeção do que pode ser
A obra que modela
Como uma criança que forja
Seus sonhos em caravelas
Guiadas no mar da esperança.
Não há desespero que tome
O coração do artesão
Quando em seus devaneios
Se inebria no baile das ilusões
Como aquela mesma criança
Que nunca sonhou em vão.
Aprofundidade da existênciahumana exploro de maneira poética e
provocativa. "Este livro, não seiprecisar de que ponto começa, e segue
até onde me foi possível nesse momento, com aquilo que sou e sei
chegar".
Livro : Cuidados Paliativos:A arte de viver bem até o retorno.
Cada indivíduo navega por suaspróprias jornadas, enfrentando desafios,
descobertas e transformações ao longo do caminho.
Livro: Cuidados Paliativos:A arte de viver bem até o retorno
Linha tênue da fé da humanidade
” O homem só é sábio quando lida com a autenticidade do seu mundo interno e a perversidade do mundo ..”.
Meu castigo
Não sei o que acontece comigo
Mas sei qual é meu castigo.
É amar alguem que não da valor
Da espinhos ao invéz da flor.
Estou a ponto de enlouquecer
Fico nessa angustia intragavel
Sem saber o que fazer.
Na hora de dormir, no escuro
Do meu quarto, eu choro
Moro com a solidão...
Olho pela cortina, o sol
Começa a nascer através
Da neblina, vai amanhcer!
Tento esquecer, não consigo
Grito seu nome, perco o juizo.
É meu castigo amar alguém
Que da minha vida não faz parte.
Amo você, como artista ama sua obra de arte
Paguei caro por amar o abstrato
É meu castigo amar alguem de
Sentimento barato.
Você não conhece a escencia do amor.
Se um dia conhecer vai dar valor
A sentimento sublime, como é o amor!
Se o seu oponente é muito confiante desconfie, ou ele é muito burro ou ele sabe de algo que voce ainda não sabe por isso é importante calar a boca até conhecer a força do seu oponente.
O pincel de Arnóbio Verde desliza sobre a tela como um poema silencioso, dando vida às cores e formando um mundo onde a beleza é eterna.
Num espaço dedicado ao cultivo do corpo e do espírito, surge um homem cuja alma anseia desvendar os mistérios do Karaté. Vestindo o cinto branco, emblema de pureza e iniciação, ele comparece aos treinos, embora o seu esforço seja tão efémero quanto a brisa fugaz.
Encantado não tanto pelo rigor do treino, mas pela camaradagem e pelas conversas pós-luta, regadas a cerveja, ele busca mais do que a maestria técnica: procura a camaradagem que tanto anseia, numa jornada onde o esforço parece ser um mero detalhe.
Entretanto, à medida que o tempo avança, ele percebe que o reconhecimento do mestre não lhe é concedido, não obstante a sua presença constante. Tal constatação desperta nele uma chama de insatisfação, alimentando a decisão de se desviar do caminho estabelecido.
Assim, unindo-se a outros de espírito semelhante, ele empreende a criação de um novo dojo, onde as promessas de ascensão rápida e a promiscuidade social são as novas moedas de troca. Adquirindo o cinto negro não pela via da dedicação, mas pelo poder monetário, ele ergue-se como o grande Sifu, iludindo-se com a miragem da autoridade.
Neste ambiente que ele próprio forjou, rodeado por almas cúmplices na sua ilusão, o fracasso torna-se motivo de celebração, enquanto a excelência real é eclipsada pela máscara do sucesso fabricado. Na encenação do poder e prestígio, refugiam-se, ávidos por uma validação que não encontram nas suas vidas para lá das paredes do dojo.
Os verdadeiros buscadores da arte, ao vislumbrarem a futilidade deste teatro de vaidades, logo se retiram, deixando para trás aqueles que preferem o simulacro do conhecimento à árdua jornada da aprendizagem genuína. E assim, o dojo prospera, não pela luz da verdade, mas pela sombra da ilusão, onde o ser e o parecer se entrelaçam numa dança sedutora.
Vendedor de sonhos, professor, vendedor de pneus, técnico operador de máquinas industriais, vendedor de peças de computador, entregador de delivery, motorista, ciclista, jogador de sinuca, escritor literário, escrevendo e empreendendo, aprendendo e ensinando, a vida vivida, sonhos e realidade, sonhos e desejos, realizações e sonhos, a vida vivida.
Nenhuma foto é boa o suficiente que uma edição não possa melhorar.
O tratamento da foto faz parte da assinatura do fotógrafo.
Criar é um jeito de se curar, de fazer sentido no meio do caos, de transformar angústia em algo que a gente possa tocar e admirar. É um encontro silencioso com Deus, onde a gente se permite ser vulnerável, verdadeiro, genuinamente humano. Quando criamos, abrimos o coração e deixamos transbordar o que somos e o que sonhamos ser. É um ato sagrado, uma oração sem palavras, uma confissão da nossa essência mais pura.
Enquanto a ciência tenta estudar do que são feitos os sonhos, os artistas simplesmente sonham com a essência e a beleza; isso se chama Arte.
Segundo a literatura psicológica, a pintura artística em tela é uma forma de arteterapia. “Ela ativa a dopamina, neurotransmissor associado ao bem-estar, e inibe a amígdala, que é ativada cada vez que sentimos medo ou tensão, por isso, o hábito promove sentimentos de calma, alívio, expressão das emoções e alucinações."
Por isso muitos artistas, como eu, somos loucos.
sentir
parei
perplexa
melancolicamente perdida em meus sentimentos
senti, senti demais
todos eles
por cada milímetro do meu corpo
eu só não consegui identificar qual gritava mais alto
(...)
me senti desamparada
procurei em mim um refúgio, um conforto e não consegui encontrar
mas encontrei na arte
a arte ampara
conforta
olhei, me apaixonei e chorei
a realidade destrói e a arte consola
Sempre quando eu penso em nós dois as rimas fluem natural, sem nenhum esforço.
E penso como uma garota assim feito você, fez com que eu tirasse a corda do pescoço. Já estava sem esperança
Quase morrendo afogado no fundo do poço
É que já faz alguns meses que eu estava trancado no quarto e você tirou-me desse calabouço
Mas sempre quando eu penso em nós dois
E quando eu fecho os meus olhos sua voz eu ouço
E penso na obra de arte que foi criada em meus sonhos
E quando eu penso nisso, volto ao esboço
Moça?
Que que tá acontecendo, moça?
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